domingo, 7 de setembro de 2014

Volte, Joaquinzão!

Se o povo brasileiro pudesse ser ouvido, o grande grito dos excluídos seria, neste sete de setembro de 2014, o de "Volte, Joaquinzão"! Empobrecido pela saída precoce do ilustre ex-ministro, o STF perdeu, com isso, o lugar de depositário das esperanças da nação. 

Mais que nunca, o princípio da publicidade deve ser o principal instrumento jurídico, para que a nação tome ciência dos nomes daqueles que fatiaram, e estão a devorar a Petrobrás. 

É absolutamente necessário que todos saibam quem são os cleptocratas que saqueiam os cofres públicos. Será lamentável, será um atentado à cidadania, se o ministro Teori Zavaski proibir o acesso da imprensa aos autos do inquérito contendo as denúncias do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. 

A chefia do bando já é bem conhecida. Lula e Dilma não poderão escapar de suas responsabilidades. A madame - gorda e patusca como diria Nelson Rodrigues - fez o diabo enquanto pôde, e ainda faz, conforme se constata no dia-a-dia da política brasileira. Há doze anos que ela manda e desmanda na Petrobrás, Eletrobrás e outras. 

A conduta irresponsável ou, no mínimo temerária, da plastificada senhora de cérebro baldio, pode ser aferida pela sua autorização de compra do ferro velho de Pasadena. Ela mesma assim se delatou. Assinou importantes documentos sem ao menos lê-los, numa leviandade incomparável. Ora, como uma pessoa capaz de tal comportamento ainda quer ser juiz de propostas de adversários, como ela está fazendo ao tecer críticas às propostas da candidata Marina Silva?

Marina Silva deveria interpelá-la para saber se, ao fazer o que fez, dona Dilma estava defendendo os interesses da Petrobrás ou, então, estava apenas dando uma ordem prévia para que se operasse o saqueio de centenas de milhões de dólares dos cofres da estatal. Talvez aqui se devesse utilizar as medidas de Tio Patinhas para se ter uma ideia mais aproximada do quantum surrupiado: Quaquaquilhões, estupidibilhões, dada a magnitude das medidas, inconcebível para pessoas normais. 

A gatunagem no setor energético durante todo o período do lulopetismo, ali incluído o vasto segmento elétrico, sempre teve como parceiro o ainda senador José Sarney. Saber que o ministro Lobão pai (outro bate pau do Sarney, de quem imita até a tintura dos cabelos), era um dos comensais das propinas, causa agora tanto espanto quanto causou, outrora, a notícia de que o ex-ministro Silas Rondeau (também das Minas e Energia e homem de confiança de Sarney), recebia gratificações dentro de seu próprio gabinete. 

Que espanto isso ainda provoca? Nenhum, pode-se dizer, sem qualquer e mínima dúvida. O petismo comprova, como se fora necessário, a cada denúncia que vem a lume, que sua natureza é a mesma da turma de Ali Babá. 

Volte, Joaquinzão! Volte!   

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