quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Para onde vai o dinheiro do petrolão?

O desvio de bilhões de dólares pela quadrilha da Petrobrás permite fazer algumas indagações. Onde, por exemplo, essa gente vai amoitar a grana surrupiada? É verdade que tem gente, como dona Dilma, que guarda fortunas debaixo do colchão. Mas esse é um comportamento atípico. Igualmente verdade que o presidente do Banco do Brasil tem, também, o mesmo estranho cacoete. A maioria das pessoas, no entanto, prefere proteger seu dinheiro com aplicações seguras e rentáveis, como caderneta de poupança. Agora, que é esquisito, é, um presidente de Banco não depositar na instituição que preside a grana excedente que possui. É uma prova de extremada desconfiança. 

Pouco se sabe das operações financeiras do regime cubano com o restante do mundo. É possível que a aprazível ilha caribenha venha a se tornar, se é que já não se tornou, um paraíso fiscal para os bolivarianos de todas as nações. Países capitalistas não são confiáveis. Maluf, para ficar apenas em nome notório, que o diga. O longo braço da lei pode, em algum momento, interromper as operações ilícitas e confiscar o capilé que se encontra em outros países.

O doleiro Alberto Youssef andou passeando em Cuba tempos atrás. Fazia parte de comitiva de empresários que, a convite do governo brasileiro, visitava o país. Youssef é um homem de negócios. Negócios financeiros, por suposto. Cuba é controlada por um regime que ainda pratica a escravidão. Não seria difícil convencer sua elite das vantagens do tráfico financeiro. Renderia mais, além de ser mais limpo e mais civilizado. 

Tudo isso pode ser não mais que simples e inocente especulação. Mas as suspeitas são fundadas, em vista dos níveis babilônicos da corrupção dos bolivarianos nas Américas. O dinheiro roubado, afinal, tem que estar em algum lugar.   

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