segunda-feira, 9 de março de 2009

A DENGUE DE LULA

A epidemia de dengue que vem assolando o Brasil desde que o PT assumiu a presidência mostra, hoje, em março de 2009, uma mortalidade superior à do período de Fernando Henrique Cardoso. Àquela época quando mandavam os tucanos o então eterno candidato a presidente – Lula da Silva – aproveitava a infelicidade popular para imputar ao ministro da Saúde (José Serra, atual governador paulista), a culpa pela doença. Em alguns momentos os petistas simplesmente diziam que dengue e outras moléstias eram derivadas da “perversa política neo-liberal de FHC e do FMI”. À peculiar torpeza de raciocínio que sempre marcou o lulismo e sequazes junta-se, agora, o cinismo dos que não querem assumir as responsabilidades pelos próprios atos e omissões. Pois não é que já quiseram, até, a atribuir a incontrolável epidemia de dengue ao próprio povo brasileiro? Ou, como declarou uma “autoridade” sanitária (vá lá a concessão) a respeito- o Dr. Temporão: “A sociedade como um todo falhou, pois não avaliou a possibilidade concreta do que poderia acontecer. Todas as instâncias do Sistema Único de Saúde negligenciaram o problema”. Chegou-se, pois, ao requinte de dizer que a epidemia em causa era fruto da ampliação do consumo entre os pobres. Estes estariam produzindo mais lixo e viajando mais pelo mundo afora, possibilitando com isto a ampliação das oportunidades de contaminação das pessoas. O Conselheiro Acácio diria que o mal de Alzheimer se deve ao incremento do número de velhos. Maior número de idosos implicaria em maior número de dementes senis, claro. Portanto, para impedir isto bastaria não deixar o povo envelhecer, matando-o antes.

Quer dizer, os bilhões e bilhões de reais gastos anualmente na gigantesca estrutura destinada a cuidar das doenças da população – pois da Saúde é que não cuidam – não tem nada a ver com o problema. Luis Inácio, o que nunca sabe de nada, nunca viu nada e nunca se responsabiliza por nada, introduziu na vida nacional uma nova pauta. Se a população está doente, a culpa é dela, população. O Ministério da Saúde (este verdadeiro cartório), tem como objetivo real criar oportunidades de negócios para os amigos e associados e, não, para ficar aí se preocupando com probleminhas do cotidiano das pessoas comuns. Pois não há aqueles que vivem do negócio da morte, funerárias, crematórios, cemitérios etc.? Porém antes da despesa final do cliente (quando ele entrega a alma ao Criador), há que se extrair algum suco deste osso, e é para isto que serve a estrutura cartorial médica. Oh! Temporão! Oh! Costumes! Temos, hoje, um ministro da saúde (?) inepto e ressentido cujo único objetivo desde que assumiu foi fazer um acerto de contas com o antigo prefeito do Rio de Janeiro, que o demitiu anos atrás por incompetência. A ausência de uma oposição de verdade impede que a população perceba o buraco em que está enfiada e o logro a que está submetida.