Conforme informou importante dirigente petista:
“O PT
absorveu práticas relacionadas ao uso e abuso do dinheiro nos processos
eleitorais internos” (Ministro Patrus Ananias).
Patrus esclareceu, com a confissão, que os tais processos eleitorais internos do PT foram apenas um esquema prévio de treinamento para os gatunos do partido, antes deles ocuparem desabridamente múltiplos e variados cargos na administração pública. Também pudera que tenha sido assim, pois que o inventor e condutor de tais processos foi o mensaleiro Zé Dirceu. Esperava, então, qual resultado?
A verdade é que ninguém começa a roubar quando chega ao governo. Há toda uma carreira, que pode começar até nos berçários, tomando a chupeta do coleguinha ao lado. É um negócio assim meio que científico: uma educação especializada. Coisa de profissionais, enfim.
O ministro Patrus, pelo visto, se esqueceu, porém, de detalhar onde a preparação começou: dentro dos grêmios estudantis, associações de moradores e, principalmente, dos sindicatos.
A cornucópia sindical é uma moleza. Um tributo obriga os otários (nós, afiliados ou não aos sindicatos), a contribuir com o valor anual de um dia de salário para os cofres dos bacanas. E eles nem precisam prestar contas, ao TCU, pelo que fizeram com nosso dinheiro. Tal privilégio corporativo só é compartilhado com a OAB, também liberada de maneira estranha da obrigação, ao contrário do que acontece com os Conselhos de Engenharia, Medicina, Enfermagem, etc.