sábado, 28 de fevereiro de 2015

A tropa obedece (Editorial do Estadão, em 28/02/2015)

















 “Após o ex-presidente Lula ter posto lenha na fogueira, pedindo que a companheirada não fugisse do embate com a oposição – mesmo que fosse preciso recorrer à briga –, a tropa petista obedeceu. 











O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de janeiro e atual prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, postou em sua página no Facebook um texto que exprime bem a autoridade que o comandante Lula ainda goza perante a sua militância.










Em sua página na rede social, Quaquá escreveu: “Contra o fascismo a porrada! Não podemos engolir esses fascistas burguesinhos de merda! Tá na hora da militância e dos petistas responderam (sic) esses fdps que dão propina ao guarda, roubam e fazem caixa dois em suas empresas, sonegam impostos dão uma de falsos moralistas e querem achincalhar um partido e uma militância que melhorou (sic) a vida de milhões de brasileiros. Vamos pagar com a mesma moeda: agrediu, devolvemos dando porrada”.






Pinta brava

















Em recente debate filosófico na Associação Brasileira de Imprensa, sob a coordenação de Lula e Chauí, intelectuais petistas se esmeravam em exibir seus fortes argumentos. Quem não concordava com eles tomava porradas dialéticas. Marx já havia descrito tal tipo de proletariado em O 18 Brumário de Luiz Bonaparte. Lombroso, algum tempo depois, desenvolveu a teoria dos biótipos suspeitos.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Spock morreu




















Certamente a culpa é do FHC.

Isso também é do FHC


























O Real foi FHC que fez.

Movimento dos Sem Porsche


Um juiz do Rio de Janeiro inovou com a criação do MSP: o movimento dos sem-Porsche. Breve surgirão os movimentos dos sem-BMW e sem-Mercedes Benz.

Carência maior, contudo, é a dos sem-Luma. Dizem mesmo que o meritíssimo, além de usar os carros do Eike, ousou desfilar em torno da piscina com biquini da ex-mulher do empresário.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A voz do Brasil (Demétrio Magnoli)

"Eu sabia que eles assinariam um manifesto. Ingênuo, imaginei que, desta vez, seria um texto contra o pacote fiscal de Dilma Rousseff (culpando, bem entendido, o mordomo, que se chama Joaquim).
Contudo, eles desistiram de fingir: o inevitável manifesto, intitulado “O que está em jogo agora”, é tão oficialista como “A voz do Brasil” dos velhos tempos. Num lance vulgar de prestidigitação, o texto dos “intelectuais de esquerda”, assinado por figuras como Marilena Chaui, Celso Amorim, Emir Sader, Fabio Comparato, Leonardo Boff, Maria da Conceição Tavares e Samuel Pinheiro Guimarães, apresenta-se como uma defesa da Petrobras — mas, de fato, é outra coisa.
O ofício intelectual não combina bem com manifestos. Dos intelectuais, espera-se o pensamento criativo, a crítica do consenso, a dissonância — não o chavão, a palavra de ordem ou o grito coletivo. Por isso, eles deveriam produzir manifestos apenas em circunstâncias excepcionais.
Os “intelectuais de esquerda”, porém, cultivam o estranho hábito de assinar manifestos. Vale tudo: crismar um crítico literário como inimigo da humanidade, condenar a palavra equivocada no editorial de um jornal, tomar o partido de algum ditador antiamericano, denunciar a opinião desviante de um parlamentar. O manifesto sobre a Petrobras é parte da série — mas, num sentido preciso, distingue-se negativamente dos demais.
A fabricação em série de manifestos é um negócio inscrito na lógica do marketing. De fato, pouco importa a substância do texto, desde que ele ganhe suficiente publicidade, promovendo a circulação do nome dos signatários.
Como os demais, o manifesto da Petrobras é uma iniciativa em proveito próprio. Mas, nesse caso, o proveito tem dupla face: além do marketing da marca, busca-se ocultar o fracasso de uma ideologia. Por isso — e só por isso! — ele merece a crítica de quem não quer contribuir, involuntariamente, com a operação mercantil dos “intelectuais de esquerda”.
Segundo o manifesto, a Operação Lava-Jato desencadeou uma campanha da mídia malvada para entregar a Petrobras, junto com nosso petróleo verde-amarelo, aos ambiciosos imperialistas.
A meta imediata da conspiração dos agentes estrangeiros infiltrados seria restabelecer o regime de concessão. Sua meta final seria remeter-nos “uma vez mais a uma condição subalterna e colonial”. A fábula, dirigida a mentes infantis, esbarra numa dificuldade óbvia: sem o aval do governo, é impossível alterar o regime de partilha.
A Petrobras não foi derrubada à lona pelo escândalo revelado por meio da Lava-Jato, que apenas acelerou o nocaute. Os golpes decisivos foram assestados ao longo de anos, pela política conduzida nos governos lulopetistas, sob os aplausos extasiados dos “intelectuais de esquerda”.
No desesperador cenário atual, a direção da Petrobras anuncia uma redução brutal de investimentos na prospecção e extração, precisamente os setores em que a estatal opera com eficiência. O regime de partilha obriga a empresa a investir em todos os campos do pré-sal.
A troca pelo regime de concessão será, provavelmente, a saída adotada pelo governo Dilma. Os “intelectuais de esquerda”, móveis e utensílios do Planalto, escreveram o manifesto para, preventivamente, atribuir a mudança de rumo aos “conspiradores da mídia”. Por meio dessa trapaça, conciliam a fidelidade ao “governo popular” com seus discursos ideológicos anacrônicos. Ficam com o pirulito e a roupa limpa.
Há uma diferença de escala, de zeros à direita, entre as perdas decorrentes da corrupção e as geradas pelo neonacionalismo reacionário. A Petrobras é vítima, antes de tudo, do investimento excessivo movido a dívida, da diversificação ineficiente e do controle de preços de combustíveis.
Numa vida inteira de falcatruas, Paulo Roberto Costa, o “Paulinho”, e Renato Duque, o “My Way”, seriam incapazes de causar danos remotamente comparáveis aos provocados pelos devaneios ideológicos do lulopetismo — que são os dos signatários do manifesto.
“A História dirá!”: os “intelectuais de esquerda” invocam, ritualmente, o veredito de um futuro sempre adiável. O manifesto é uma manobra diversionista. Ele existe para desviar a atenção pública de um singelo, mas preciso, veredito histórico: a falência da Petrobras é obra de uma visão de mundo.
Franklin Martins, o verdadeiro autor do manifesto, cometeu um erro tático ao colocar seu nome entre os signatários. Ao fazê-lo, o ex-ministro descerra o diáfano véu de independência que cobriria a nudez do texto. O manifesto não é a “voz da sociedade”, nem mesmo de uma parte dela, mas a Voz do Brasil.
Nasceu no Instituto Lula, como elemento de uma operação de limitação dos efeitos da Lava Jato. Enquanto os “intelectuais de esquerda” assinavam uma folha de papel, Lula reunia-se com representantes do cartel das empreiteiras e Dilma preparava o “acordo de leniência” destinado a restaurar os laços de solidariedade entre as empresas e os políticos.
Sem surpresa, no último parágrafo, o manifesto menciona o ano mágico. A conspiração “antinacional” e “antidemocrática” dos inimigos da Petrobras almejaria provocar uma “comoção nacional” e, finalmente, a “repetição” do golpe militar de 1964.
Na Venezuela, que deixou de ser uma democracia, o regime aprisiona líderes opositores sob acusações fantasiosas de conspiração golpista. No Brasil, que é uma democracia, acusações similares partem dos “intelectuais de esquerda”.
Os signatários do manifesto, sempre encantados por regimes nos quais a divergência política equivale à traição da pátria, sonham com o dia em que falariam sozinhos, como porta-vozes de um poder incontestável.
O manifesto é uma peça de corrupção intelectual. Ele contamina a praça do debate público com os resíduos de um discurso farsesco. A Petrobras é um pretexto. Os “intelectuais de esquerda” enrolam-se no pendão auriverde para fingir que não estão pelados".

Psicopetismo (Arnaldo Jabor)


"Finalmente vimos a cara verdadeira da Dilma, carregada de ódio, acusando o governo anterior do FH, porque lá teria havido também corrupção. Claro que sempre houve; corrupção existe desde a fundação da cidade de Salvador, desde 1550, quando Tomé de Souza, primeiro governador do Brasil criou o “bahião”, roubando tanto que quase quebrou Portugal. Dilma tenta responsabilizar outros governos, esquecendo-se de que estão no poder há 13 anos e só fizeram m... ah, “malfeitos”.

Os mais espantosos escândalos do planeta foram provocados por uma corrupção diferente das tradicionais: com o PT no governo, a corrupção foi usada como ferramenta de trabalho, quando o nefasto Lula chamou a turminha dos ladrões aliados e disse: “Podem roubar o que quiserem, desde que me apoiem e votem comigo”. Mas, neste artigo não quero mais bater no governo, pois tudo já está dito, tudo provado, tudo batido.
Quero me ater aos vícios mentais que assolam essa gente, para além da roubalheira.
Como se forma a cabeça de um sujeito como Dirceu, Vaccari, a cabeça do petismo, esse filho bastardo do velho socialismo dos anos 1950?
Havia antigamente uma forte motivação romântica nos jovens que conheci. Era ingênuo, talvez, mas era bonito.
A desgraça dos pobres nos doía como um problema existencial nosso, embora a miséria fosse deles. Era difícil fazer uma revolução? Deixávamos esses “detalhes mixurucas” para os militantes tarefeiros, que considerávamos inferiores “peões” de Lênin ou (mais absurdo ainda) delegávamos o dever da revolução ao presidente da Republica, na melhor tradição de dependência ao Estado, como hoje.
Quando o PT subiu ao poder, eu achava que havia um substrato generoso de amor, uma crença na “revolução”, que era a mão na roda para justificar tudo, qualquer desejo político. Nada disso. Só vimos uma “tomada do poder”, como se os sindicalistas estivessem invadindo o palácio de inverno em São Petersburgo.
Seus vícios mentais eram muito mais óbvios e rasteiros do que esperávamos. Foi minha grande decepção; em vez da “justiça social”, o que houve parecia uma porcada magra invadindo o batatal.
E aí, me bateu: como é a cabeça do petista típico?
Em primeiro lugar, eles são inocentes, mesmo antes de pecar. Estão perdoados de tudo, pois qualquer fim justifica seus meios, vagamente considerados “nobres” no futuro.
Para eles não existe presente — tudo será “um dia”. Não sabem bem o quê, mas algo virá no futuro.
Eles têm a ideia assombrosa de que o partido pode se servir do Estado como se fosse sua propriedade; assim, podem assaltar a Petrobras, fundos de pensão, outras estatais com a consciência limpa, porque se a Petrobras é do povo, é deles. Não é roubo, em sua limitada linguagem de slogans — é “desapropriação”.
Aliás, e o silêncio dos intelectuais simpatizantes diante dos crimes óbvios? Está tudo caladinho...
Outra coisa: o petista legítimo, “escocês” (como o Blue Label 30 anos, único que o Lula toma), acha que “complexidade” é frescura e que a verdade é simplista, um reducionismo dualista. Para eles, o mundo se explica por opressores e oprimidos, tudo, claro, culpa do “capitalismo”, tratado como uma pessoa, com crises de humor: “Ih, o capitalismo está muito agressivo ultimamente”.
Para eles, na melhor tradição stalinista, deve-se ocultar da população questões internas do governo, pois não confiam na sociedade, esse aglomerado de indivíduos alienados e sem rumo.
Podem mentir em paz, sem dar satisfações a ninguém. Eles têm ausência de culpa ou arrependimento, têm o cinismo perfeito de quem se sente uma vítima inocente no instante mesmo em que se esmeram na mentira.
Na prática têm as mesmas motivações do velho stalinismo ou do fascismo: controle de um sobre todos e o manejo da Historia como uma carroça em direção ao “socialismo” imaginário em que creem ou fingem crer.
Ser esquerdo-petista é uma boa desculpa para a própria ignorância (como o são!) — “não preciso pensar muito ou estudar, pois já sou um militante do futuro!” Entrar no partido é sentir-se vitorioso, escondendo o fracasso de suas vidas pessoais, por despreparo ou incompetência.
Nunca vi gente tão incompetente quanto a velha esquerda. São as mesmas besteiras de pessoas que ainda pensam como nos anos 1940. Não precisam estudar nada profundamente, por serem “a favor” do bem e da justiça — a “boa consciência”, último refugio dos boçais.
Aliás, vão além: criticam a competência como porta aberta para a direita; competência é coisa de neoliberal, ideia que subjaz por exemplo na indicação de Joaquim Levy — “neoliberal sabe fazer contas”, pensam. Se não der certo, por causa de suas sabotagens, a culpa é dos social-democratas. Como não têm projeto algum, acham que os meios são seus fins.
A mente dos petistas é uma barafunda de certezas e resume as emoções e ações humanas a meia dúzia de sintomas, de defeitos: “sectários, obreiristas, alienados, vacilantes, massa atrasada e massa adiantada, elite branca” e ignoram outros recortes de personalidade como narcisistas, invejosos, vingativos e como sempre os indefectíveis filhos da puta. Como hoje, os idiotas continuam com as mesmas palavras, se bem que aprenderam a roubar e mentir como “burgueses”.
Obstinam-se com teimosia nos erros, pois consideram suas cagadas “contradições negativas” que se resolverão por novos acertos que não chegam nunca. Há anos vi na TV um debate entre o grande intelectual José Guilherme Merquior e dois marxistas que lamentavam erros passados: derrota em 1935, 56 na Hungria, 68 na Tchecoslováquia, 68 no Brasil, erros sem fim que iriam “superar.” Mas nada dava certo. Merquior não se conteve e replicou com ironia: “Por que vocês não desistem”?

Não pode haver dúvida da loucura contida nisso tudo. Só uma agenda irracional defenderia uma destruição sistemática dos fundamentos que garantem a liberdade organizada. Apenas um homem irracional iria desejar o Estado decidindo sua vida por ele. Muitos são psicopatas, mas a maioria é de burros mesmo".

Lula, o buraco negro

Um grupo de cientistas descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 bilhões de vezes maior que a do Sol, segundo publicou nesta quarta-feira (25) a revista britânica "Nature".



A equipe detectou um quasar que contém um buraco negro supermaciço em seu interior e que pertence a uma época na qual o universo tinha cerca de 900 milhões de anos, apenas 6% da idade atual do universo, de 13,6 bilhões de anos.

Esta descoberta poderia questionar determinadas teorias sobre a formação e o crescimento dos buracos negros e das galáxias.
O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação.

Após analisar a descoberta, o grupo de astrônomos considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram "particularmente surpreendente".

A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrônomos da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia dessa universidade.

Xue-Bing Wu e sua equipe realizaram um acompanhamento do quasar utilizando dados de projetos de inspeção e estudos como o SDSS (exploração Digital do Espaço Sloan) e o 2MASS (Reconhecimento em dois micrometros do céu completo).

Além disso, os astrônomos também utilizaram dados do estudo da Nasa Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), um projeto que lançou um telescópio espacial em 2009 para estudar a radiação infravermelha.

O astrônomo do Max Planck Institute for Astronomy Bram Venemans reagiu em artigo da "Nature" à descoberta e afirmou que "descobrir buracos negros pertencentes ao início dos tempos cósmicos é algo estranho".

Apesar da raridade desta descoberta, Venemans especificou que "a tecnologia atual e futura dará a possibilidade da ciência conhecer as características do universo durante as primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang".

Segundo a cosmologia atual, a origem do universo se remonta à grande explosão de um ponto de densidade infinita que gerou a matéria, o espaço e o tempo.

"Buracos negros se 'alimentam' da matéria ao redor deles. Quando essa matéria acaba, eles hibernam", disse a pesquisadora Ann Hornschemeier, também dos laboratórios da Nasa. "A galáxia NGC 253 é incomum porque há uma tremenda atividade de formação estelar ao redor do buraco negro enquanto ele está dormente", afirmou.

Fazendo um exercício de astronomia aplicada, e se as análises dos ilustres cientistas estiverem corretas, há um buraco negro na política brasileira. Qual um vampiro, o buraco negro chupa tudo que está em sua volta. Em justa homenagem ao responsável por esse fato teratológico, tal buraco do Brasil deveria se chamar Lulão.

Foi FHC que fez


Depois de acusar Fernando Henrique de ser o responsável pelo escândalo do petrolão, dona Dilma agora vai dizer que o ex-presidente...

… abriu uma loja de picaretas ao lado do Muro de Berlim em 1989
… ajudou Henrique Pizzolato a fugir para a Itália
… apresentou Rosemary Noronha a Lula
… arquitetou a chacina do Charlie Hebdo
… assaltou o Banco Central
… articulou o golpe militar de 1964
… causou o tsunami na Indonésia
… colocou fogo em Roma (e espalhou que foi Nero)
… come o brigadeiro antes do Parabéns em todas as festas de aniversário
… convenceu Eva a comer a maçã
… dedurou Tiradentes
… desencadeou a Revolução Farroupilha
… deu a primeira punhalada em Júlio César
… é o chefão do “Estado Islâmico”
…  emprestou dinheiro para a construção do porto de Mariel, em Cuba
… encomendou à FIFA aqueles 7 a 1 da Alemanha contra o Brasil 
… escondeu o petróleo brasileiro debaixo do pré-sal
… está por trás da trama contra o Comendador José Alfredo
… financiou a compra do primeiro carrão de Eike Batista
… foi o responsável pela equipe médica que cuidou de Tancredo Neves
… foi o responsável pela separação dos Beatles
… foi o responsável pelo atentado ao Papa João Paulo II
… foi o responsável pelo fracasso da Missão Apolo 13
… foi o responsável pelo meteoro que eliminou os dinossauros
… foi professor de português e matemática de Dilma Rousseff
… fundou o Foro de São Paulo
… fundou o PT
… grafitou a cara de Hugo Chávez nos Arcos do Jânio
… lançou a bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki
… liderou a greve dos caminhoneiros
… matou a mãe do Bambi
… matou Abel
… matou o prefeito Celso Daniel
… matou o prefeito Toninho do PT
… matou Getúlio Vargas
… matou John Kennedy
… matou John Lennon
… matou Laura Palmer
… matou o Mar Morto
… matou o promotor argentino Alberto Nisman
… matou Odete Roitman
… matou PC Farias
… organizou os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001
… organizou o tour de Al Bendine e Val Marchiori por Buenos Aires
… planejou a seca no Sudeste
… roubou o cofre do Ademar de Barros
… subornou a Portuguesa para escalar o Héverton no campeonato brasileiro de 2013
… votou na Dilma


(Criado e publicado originalmente no blog do Augusto Nunes)

Dez motivos para o impeachment de Dilma

O jornal britânico Financial Times identificou dez motivos para a cassação de dona Dilma. Em ordem alfabética seriam:


  1.     Aumento da inflação
  2.     Aumento do desemprego
  3.     Déficit orçamentário
  4.     Escândalo da Petrobras
  5.     Falta d’água
  6.     Perda de apoio no Congresso
  7.     Possíveis apagões elétricos 
  8.     Problemas econômicos no geral
  9.     Queda na confiança do consumidor
10.    Queda na confiança do investidor

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

As culpas de FHC

Dona Dilma acusou FHC de ser o responsável pela grossa corrupção na Petrobrás. Ela foi generosa com o ex-presidente. Evitou mencionar outras artes do tucano em diferentes situações. Algumas delas, para ratificar as opiniões de dona Dilma, seguem abaixo.


1) FHC plantou.



























2) FHC era piloto da Al Qaeda.






















3) FHC passou por aqui.
























4) Agora sua culpa é real


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Três de outubro (Ephigenio de Oliveira Carvalho)



Ei-los vendilhões da pátria escravizada,
Ei-los a disputar a marmita e a gamela.
Imorais fariseus arautos da embrulhada,
A preparar ao povo a cangalha e a sela.

E esse povo imbecil que tomba na esparrela,
Que não compreende a fraude nem entende nada,
Não vê que essa canalha a própria pança zela,
E quer ver a caveira à plebe degradada.

No fim da apuração o eterno resultado,
Que desde oitenta e nove a nação avassala,
Levando ao poder o patife e o tarado.

Co' ajuda do eito vil e com os votos da senzala,
Caco se elege e Ali-Babá é deputado,
Numa competição de rifa e de cabala.

(Escrito em 1960)

Cadeia para os corruptos do Brasil de Dom João VI

A cerimônia do beija-mão no tempo de Dom João: uma corte corrupta que vivia da troca de favores da monarquia

"A presidente Dilma Roussef acaba de fazer uma declaração surpreendente a respeito da história da corrupção no Brasil. Segundo ela, empreiteiras e políticos flagrados na chamada Operação Lava Jato, da Polícia Federal, não teriam roubado tanto dinheiro da Petrobrás se lá atrás, nos Anos 90, o governo Fernando Henrique Cardoso tivesse iniciado investigações para apurar desvios na estatal.
No entender da presidente, em vez de punir de forma exemplar as empresas corruptoras, o melhor agora é fazer um acordo para que elas continuem funcionando, de modo a preservar empregos e assegurar o crescimento da economia. Em outra palavras: para que revirar lama nova se já existe muito lodo depositado no fundo deste vasto e escuro pântano chamado Brasil?

Eu tenho uma proposta melhor: que tal investigar os casos de corrupção durante o governo do rei Dom João VI no Brasil? Lá se vão mais de duzentos anos e, até agora, ninguém foi punido. Mãos à obra, portanto. Hora de botar a Polícia Federal, o Ministério Público, a Tribunal de Contas da União, a Advocacia Geral da União e todos os demais recursos que o país tiver disponíveis para punir os corruptos do Brasil Joanino. Evidências é que não faltam. As denúncias são tantas que renderam dois capítulos inteiros no meu livro “1808”.

O regime de toma-lá-dá-cá que se estabeleceu no Brasil depois da chegada da família real de Dom João, em 1808, foi escabroso. Na opinião do historiador Manuel de Oliveira Lima, os treze anos de permanência da corte portuguesa no Rio de Janeiro foram um dos períodos de maior corrupção na história brasileira  – com a ressalva de que Oliveira Lima morreu há quase cem anos e não teve a oportunidade avaliar o que aconteceu depois disso. “A corrupção medrava escandalosa e tanto contribuía para aumentar as despesas, como contribuía o contrabando para diminuir as rendas”, escreveu o historiador pernambucano.

Uma herança da época de Dom João é a prática da “caixinha” nas concorrências e pagamentos dos serviços públicos. Oliveira Lima, citando os relatos do inglês Luccock, diz que cobrava-se uma comissão de 17% sobre todos os pagamentos ou saques no tesouro público. Era uma forma de extorsão velada: se o interessado não comparecesse com os 17%, os processos simplesmente paravam de andar.

No Rio de Janeiro, a corte portuguesa estava organizada em seis grandes setores administrativos – chamados de repartições. Os responsáveis por essas repartições passariam para a história como símbolos de maracutaia e enriquecimento ilícito. A área de compras e os estoques da casa real eram administrados por Joaquim José de Azevedo. Bento Maria Targini comandava o erário real. Os dois eram muito próximos de Dom João e Carlota Joaquina, convivendo na intimidade da família real, o que lhes dava poder e influência que iam muito além das suas atribuições normais. De seus departamentos saíam a comida, o transporte, o conforto e todos os benefícios que sustentavam os milhares de dependentes da Corte. Seus amigos tinham tudo. Seus inimigos, nada.

No Brasil, Azevedo enriqueceu tão rapidamente e teve sua imagem de tal modo ligada à roubalheira que no retorno de Dom João VI, em 1821, foi impedido de desembarcar em Lisboa pelas cortes portuguesas. A proibição em nada perturbou sua bem-sucedida carreira. Ao contrário. A família continuou enriquecendo e prosperando depois da Independência. Em maio de 1823, a viajante inglesa Maria Graham foi convidada para a noite do espetáculo de gala que celebraria a primeira constituinte do Brasil independente. Ao chegar ao teatro, dirigiu-se ao camarote da mulher de Azevedo, de quem era amiga, e surpreendeu-se com o que viu.

A anfitriã estava coberta com diamantes que, na estimativa de Graham, valeriam cerca de 150 000 libras esterlinas, o equivalente hoje a 34 milhões de reais. Segundo a inglesa, na ocasião a mulher também se vangloriou de ter deixado guardado em casa outro tanto de jóias de igual valor.

De origem italiana, Targini era de pobre e humilde. Entrou no serviço público como guarda-livros, um trabalho menor na burocracia do governo da colônia. Como era inteligente e disciplinado, virou escrevente do erário e logo chegou ao mais alto cargo nesta repartição. Com a chegada da realeza ao Brasil, passou a acumular poder e honrarias. Encarregado de administrar as finanças públicas, o que incluía todos os contratos e pagamentos da Corte, enriqueceu rapidamente. Também foi proibido de retornar a Portugal com D. João VI, mas continuou a levar uma vida tranqüila e confortável no Brasil.

O poder desses dois personagens, Azevedo e Targini, era tão grande que, em reconhecimento aos seus serviços, durante o governo de Dom João VI ambos foram promovidos de barão a visconde. O primeiro tornou-se o Visconde do Rio Seco. O segundo, Visconde de São Lourenço. A promoção dos dois corruptos fez com que os cariocas, fiéis a sua vocação de satirizar até suas próprias desgraças, celebrizassem a roubalheira em versos populares:

“Quem furta pouco é ladrão
Quem furta muito é barão
Quem mais furta e esconde
Passa de barão a visconde”.

Fica aqui, portanto, a minha sugestão: melhor deixar para lá os corruptos da Operação Lava Jato e correr atrás dos larápios do Brasil Joanino.


Cadeia neles!!!"

Valdirene Aparecida


"Os jornalistas, às vezes, chamam a atenção para os nomes estranhos que surgem nos escândalos políticos. Surgiu agora o de Valdirene Aparecida, que, apesar de inadimplente, teria recebido um empréstimo do Banco do Brasil, com dinheiro do BNDES. Os nomes parecem estranhos no noticiário, porque são nomes de batismo, de modo geral, como é comum na Bahia, uma fusão dos nomes do pai e da mãe.
Valdirene, por exemplo, muito provavelmente, é filha de Valdir com Irene. Tornou-se Val Marchiori, participou de um reality show, “Mulheres ricas”, e é apresentada como socialite. Vi alguns fragmentos do reality show. Valdirene não parecia apenas uma mulher rica, mas alguém fugindo intensamente dos hábitos da população mais humilde, marcados inclusive no seu nome composto: Valdirene, de Valdir e Irene, e Aparecida, talvez em homenagem à padroeira do Brasil.
Suas matérias de viagem eram custeadas por ela, que viaja em jatinho próprio. Val ofuscou Valdirene e conseguiu um espaço como apresentadora, repórter, blogueira e celebridade. Além disso, tinha grana para produzir as próprias matérias. Dizem os jornais que Valdirene e Aldemir eram amigos, viajavam juntos, e, juntos, decidiram pelo empréstimo no BB, onde Aldemir era presidente.
Ele é um dos executivos ligados ao PT. Chegou ao máximo da carreira ao ser indicado para a presidência de uma Petrobras em transe. E teve esse caso na vida, uma loira como cliente bancária.
A senadora Marta Suplicy já registrou o problema da cor do cabelo no PT, ao afirmar que havia três candidatas mulheres à presidência, Dilma, Marina e ela. Mas observou que não tinha nenhuma chance, pois era a única loira.
No auge da crise internacional, Lula acusou os loiros de olhos azuis de terem arruinado a economia mundial. Se falou isso é porque, em alguma camada de seu inconsciente, acredita na maldade intrínseca dessa gente branca.
Valdirene também é loira. Sua trajetória de fuga da pobreza e a adoção entusiástica de um consumo de luxo aparentemente são sinais de afastamento da galáxia petista. No entanto, no fundo, têm tanto ela como o PT o mesmo deslumbramento com a riqueza. A passagem de Lula pelo Copacabana Palace, no período eleitoral, mostra que ele tem os mesmos e talvez mais caros hábitos que a própria socialite.
A sensação que tenho é de que Lula gostaria de ter a mesma trajetória de Val Marchiori. Sua fúria contra os ricos e os loiros de olhos azuis esconde um grande desejo de imitá-los.
No Brasil, há quem ganhe Bolsa Família, há quem ganhe bolsa Louis Vuitton do BNDES. A diferença, como tenho acentuado, é o sigilo do BNDES.
Sinceramente, espero que ela não se ofenda, mas a bolsa de Val Marchiori é uma mixaria perto do que os outros ricos empresários estão levando. E revela algo característico da burguesia brasileira, sobretudo aquela que o PT considera a elite do B porque o apoia, incondicionalmente. Eles esbanjam dinheiro.
Val tem dinheiro para viajar no próprio jatinho e financiar suas aventuras jornalísticas. Mas, quando precisa de uma graninha extra, vai ao Banco do Brasil, que, por sua vez, aciona o crédito do BNDES. Os donos da Friboi buscam dinheiro no BNDES e, ao mesmo tempo, destinam R$ 250 milhões à campanha do PT.
A trajetória de Aldemir e Valdirene passaria em branco para mim. Não me importo com a vida dos outros nem me disponho a patrulhar gastos alheios quando não se originam em dinheiro público.
No entanto, há uma trajetória comum dos ricos que orbitam em torno dos governos petistas e bolivarianos. Prosperam num discurso de amor à pobreza, mas, no fundo, querem apenas mais dinheiro.
Valdirene é uma exceção. Nunca a vi elogiar a pobreza, nos poucos minutos em que a ouvi, jamais manifestou amor pelos pobres, algo que é muito comum nos nossos salvadores populistas.
Ao contrário, encarna apenas um espírito elitista, que quer se diferenciar através do consumo de luxo e escolhas sofisticadas.
O PT ama os pobres, tão falsamente como é possível amar os pobres, a Humanidade e outras grandes abstrações.
Mas Valdirene e Lula navegam no mesmo transatlântico de luxo que está se afundando e não nos deixam outra saída, exceto seguir tocando nosso piano, humildemente, enquanto a farsa não se revela em toda a sua amplitude.
O ideal seria tocar a sirene enquanto o drama se precipita sem as máscaras do carnaval. Mas isso é uma tarefa para se pensar na Quarta-feira de Cinzas.

As últimas pesquisas sobre Dilma confirmam minhas intuições de repórter de rua. A confiança está desabando, e o edifício pode cair. Só nos resta repetir em escala nacional o conselho do prefeito do Rio aos moradores de área de risco: acreditem na sirene quando ela tocar".

(Fernando Gabeira)

* Aviso aos navegantes: O galã acima, ao lado da Val, é o felizardo presidente da Petrobrás e antigo presidente do Banco do Brasil.