quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Campanha ao estilo petista

Os governistas de Belo Horizonte vêm se utilizando de antiga tática de difamação, muito praticada na campanha de 2004 para a prefeitura da capital mineira. Naquela época eram adversários o deputado tucano João Leite, e o então prefeito petista Fernando Pimentel, que disputava a reeleição (assumira o cargo com o afastamento do titular, de quem era vice). João Leite, famoso ex-goleiro do Atlético Mineiro, era conhecido pela urbanidade de trato, pela extrema religiosidade e pelos seus compromissos em defesa dos direitos humanos. Pimentel era o que é e sempre foi: um burocrata capaz, ou o "bom de serviço" capaz de tudo.

Pois bem, os petistas desenvolveram, com eficiência, a mais feroz campanha de destruição de imagem contra João Leite. Contaram para isso com a ajuda de jornalistas de aluguel e o emprego de sem número de mercenários. Explorando o sentimento popular quanto à insegurança pública, taxaram João Leite de candidato da criminalidade. A defesa histórica que o deputado fazia dos direitos humanos era distorcida de maneira vil. Desenvolveram um discurso sórdido de forma a identificar João Leite como um defensor dos bandidos. 

A tática, que estão a repetir contra Aécio, consistia em colocar duplas de mercenários - em geral composta de gente com aparência humilde - para dialogar em altos brados dentro dos ônibus que servem às periferias de Belo Horizonte. O tema central daquele distante 2004 era o suposto comprometimento de João Leite com a bandidagem. 

O assunto de hoje está centrado na figura de Aécio. Acusando o senador e ex-governador mineiro das maiores vilanias, buscam criar nas pessoas desinformadas um espírito de rejeição que favoreça dona Dilma. Numa disputa mano a mano, é fundamental ampliar a rejeição ao adversário. 

Fingindo estar apenas batendo um papinho ocioso, as duplas contratadas destilam suas canalhices e, terminado o recado, descem do ônibus e pegam outro no próximo ponto. Passam o dia inteiro nesse projeto sistemático de difamação. Os demais passageiros, em geral pouco atentos à verdade, só retém o fel da malícia. 

Se estão a fazer isso em Belo Horizonte, provavelmente estarão também em outras grandes cidades pelo Brasil afora.    

Enfrentar o PT e Dilma

Os tucanos cometem um erro grave em suas ações políticas. Com os petistas não se pode vacilar. Tratá-los de maneira civilizada é igual guardar uma cascavel no paletó. Se, mais tarde, enfiar a mão no bolso para pegar o bicho, ninguém pense que a serpente vai-se deixar conduzir placidamente. Parodiando o poeta, quem vive no meio de feras sente a inevitável necessidade de também ser fera. 

A relação com o petismo e seus associados deve se pautar, então, no mesmo método com que se deve tratar os terroristas do Estado Islâmico. Tais torturadores, degoladores e crucificadores só conhecem a linguagem da força. Alguém seria louco o suficiente para pretender conversar e negociar com aqueles psicopatas homicidas? Essa gente é a barbárie em estado puro. Caso necessário, vendem a própria mãe. Vendem e entregam para quem comprou. 

Tornado público em 2002, o episódio Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, já não foi suficiente para esclarecer as oposições? De lá para cá, nestes longos doze anos, toda uma sucessão de estripulias marcou a trajetória do PT e suas práticas com os poderes da república. É incrível que lideranças notáveis das oposições, enquanto a criminalidade corre solta, ainda elogiem a suposta honestidade e integridade dos maiores dirigentes petistas.  

O PT aprende, as oposições, não. A cada dia inovam com uma falcatrua, um roubo, um desvio, um atentado à fé pública. A obra da turma é vasta em tamanho e diversidade. O petistas furtam até o significado das palavras; prostituem respeitáveis dicionários. Dona Dilma, por exemplo, chama de "malfeitos" ao mais desabrido assalto aos cofres públicos perpetrado por seus amigos e colegas. O regime petista assemelha-se ao vigente na Rússia contemporânea: uma inescrupulosa cleptocracia, quase um pleonasmo. Nela o lema parece ser: roubai-vos uns aos outros. 

Dona Dilma é a candidata da quadrilha. Está a um passo de conseguir novo mandato popular que legitime o saqueio habitual do erário. Sua aparente falta de discernimento deveria ser o objeto das críticas mais contundentes ao final  da reta desta campanha eleitoral. Ela e Lula, unha e carne que são. O ponto crítico seria mostrar que seus subordinados nada fariam sem autorização prévia da chefia. Zé Dirceu o disse com todas as letras: "tudo que faço, faço com conhecimento de Lula". Os desvios de dinheiro do mensalão e do petrolão, portanto, obedeceram a um comando mais que conhecido e determinado. Dilma controlava com mão de ferro tudo que se passava na Petrobrás. Além de presidente do Conselho de Administração da empresa, a madame foi Ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, de onde punha e dispunha, mandava e desmandava.

Lula e dona Dilma não eram neófitos. Já possuíam suficiente experiência na obtenção de fundos ilícitos para sustentar seus projetos políticos. Ele, com a grana dos sindicatos; ela, com assaltos a cofres e bancos para financiar o terrorismo nos tempos dos generais. Ou não foi ela quem comandou o roubo do cofre de Ademar de Barros, de onde foram sacados o equivalente hoje a mais de R$30 milhões de reais? 

Não há inocentes na administração pública. Os mecanismos de controle interno e de fiscalização são de tal maneira burocratizados, que somente numa ação bem orquestrada se pode saquear uma empresa como a Petrobrás. São assessores aos montes, motoristas, secretárias de pequenas, médias e grandes chefias, gerentes, superintendentes, e diretores de todos os calibres, além de multidão de técnicos, economistas, engenheiros e administradores de diferentes perfis. Patrocinar, sem que ninguém desconfie ou saiba, um assalto dessa envergadura aos cofres de uma empresa de tal porte, é de remota possibilidade. Não é impossível, porém, conforme se está a descobrir. Exigiria, no entanto, para perdurar durante tantos anos - mais de uma década, ao menos - uma teia de cumplicidade que a atravessasse de cabo a rabo. 

Aliás, dona Graça Foster - atual presidente e antiga responsável pela Diretoria de Gás e Óleo da Petrobrás - também nunca soube de nada? Nem suspeitava de que alguém estava lhe passando para trás? Ou ela era, igualmente e de fato, cúmplice, parceira e sócia nas negociatas?  As oposições deveriam chamá-la para o centro do cenário. Conhecedora da cultura da Casa, dona Graça Foster não poderia ignorar o que se passava debaixo de seus bigodes. Mais grave ainda é sua situação por ser ela, pelo que já foi publicado, íntima da madame. Não se sabe, contudo, se dona Graça foi ao casamento da filha de dona Dilma. Paulo Roberto Costa, o Paulinho, foi. Possivelmente este último era mais próximo ainda da família presidencial que dona Graça Foster. Ao festão ocorrido em Porto Alegre, só compareceram poucos, pouquíssimos, escolhidos entre os varões e viragos da República. Paulinho, o resolvedor geral dos problemas financeiros da turma, deve ter dado valioso presente aos noivos, consoante suas posses e a importância da mãe da noiva. A campanha de dona Dilma autoriza discutir tais laços íntimos e suas implicações para a nação.      




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dilma e seus apoiadores em Minas

Propaganda de dona Dilma no horário eleitoral mostra alguns personagens mineiros fazendo críticas ao candidato Aécio Neves. Vários têm algo em comum: são flores do jardim de Newtão, o notório ex-governador de Minas. Outros, figuras menores do petismo, mais afeitos ao jornalismo chapa-branca (quando não é o amarelo), e às assessorias de imprensa de órgãos públicos que às redações dos grandes veículos de comunicação, revelam dificuldades em se desvencilhar das tiras de linho habituais utilizadas na preservação de múmias.  

Este é o padrão do time de dona Dilma.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Os que tomam a espada, morrerão à espada

Na narrativa bíblica há um momento em que Jesus é preso pelos sequazes de Caifás. Reagindo em defesa do Divino Mestre, Simão Pedro toma da espada e ataca Malcos (serviçal do templo), decepando-lhe a orelha. Giovani Papini relata o episódio em seu delicioso "As testemunhas da Paixão", livro ainda hoje constante do Index vaticano de obras proibidas por evidente heresia. Papini, com enorme graça, investiga o destino de personagens secundárias do drama bíblico, como Malcos, Simão Cirineu e o próprio Pilatos.

Voltando ao episódio da prisão do filho de Deus, Ele, imediatamente, repele o ato de Pedro, admoestando-o: 

 "Embainha a tua espada; pois todos os que tomam a  espada, morrerão à espada." (Mateus 26:52).

Esse notável episódio aflora novamente à memória, trazido pela queixa do ministro Gilberto Carvalho a respeito do sentimento de repulsa, cada vez mais intenso, que a população brasileira vem devotando ao PT e seus candidatos nas presentes eleições. O ministro reclama do visível ódio aos petralhas (sic), identificados pelo povo brasileiro com a ladroagem e a corrupção (o que é difícil de contestar, dados os fatos notórios). 

Ora, qual seria, então, o desejo do ministro? O que ele esperaria encontrar após anos e anos de práticas deletérias já amplamente demonstradas pelo petralhas (corroboradas a cada dia, sempre, com mais uma novidade escabrosa), tendo produzido, até, inafastável condenação da cúpula petista pela STF?

O PT sempre viveu pela espada. Sua concepção política de natureza totalitária nunca lhes permitiu avaliar, com equilíbrio e respeito pelos adversários, as eventuais disputas democráticas numa ordem constitucional pautada pela divisão dos poderes e pelo respeito aos direitos humanos. Sua semeadura sempre esteve impregnada de ódio. Quem os conhece desde o princípio (ou não o podendo fazer diretamente por questão de idade, conhecê-los pelo estudo), encontrarão toneladas de provas a demonstrar o caráter odiento de suas pregações. Rancorosos e invejosos, contaminam qualquer debate político civilizado que se queira travar.

Quem viveu pela espada, morrerá pela espada, eis uma verdade milenar. Os petistas só estão a colher o resultado daquilo que plantaram a vida toda. Pelo menos uma lição positiva eles irão deixar, confirmando a proposição de Strindberg: para amar o bem é necessário que se odeie o mal. O Partido dos Trabalhadores, assim como o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, representam, ambos, o mal. Seus adversários encontrarão no espelho, e com sinal invertido, o modelo que deverá ser seguido para, futuramente, dirigir a nação brasileira sem os malefícios agora observados.   

Caixa Econômica Federal e a privatização

O uso desavergonhado das instituições públicas para a campanha de reeleição de dona Dilma continua a pleno vapor. Um dos temas favoritos que a candidata oficial vem explorando é quanto ao destino dos bancos públicos (CEF, BB e BNDES). Os petistas acusam as oposições de pretenderem privatizar aquelas instituições.

Seria engraçado se não fosse ridículo, principalmente quando se ouve e assiste, dia após dia, e mesmo agora no período eleitoral, propagandas vistosas como as que o BNDES realiza, sem qualquer restrição da justiça.

O caso da Caixa, então, deve ser colocado no campo do cinismo. Em conluio com o grupo Sílvio Santos, o Banco Panamericano foi adquirido pela CEF, em mais que suspeita operação. A compra de uma instituição bancária por outra do mesmo ramo poderia ser vista como normal no mercado financeiro. Acontece que o banco de Sílvio Santos estava literalmente quebrado, fato que a auditoria estranhamente não detectou. Um técnico de contabilidade afeito a cuidar das contas de botequins perceberia, sem maiores dificuldades, a patranha que foi armada.

Os dirigentes, auditores e especialistas do PT, no entanto, não conseguiram avaliar o tamanho do rombo (é o que disseram). Pagaram, então, alguns bilhões pela sucata financeira do Panamericano. Sílvio Santos agradeceu comovido. O fato, visto agora a uma certa distância, é muito parecido, aliás, ao método que orientou a aquisição do ferro velho de Pasadena. Não se sabe, ainda, quem foi o operador da negociata (o "Paulinho da Caixa", ou o equivalente ao operador "Paulinho da Petrobrás"), que conduziu o fraudulento negócio, e de quanto foi a propina, ou comissão auferida por quem de direito (João Vaccari estaria também envolvido?). Em suma, os petistas privatizaram a secular empresa pública e, no entanto, ficam a divulgar mentiras cabeludas sobre as intenções da oposição. 

Eles temem, isso sim, que uma verdadeira auditoria futura venha a colocá-los com o traseiro de fora. Certamente, a turma da Papuda será engrossada com novos e merecidos hóspedes. Sai um entra outro, como se fora um motel de alta rotatividade.  

Cautela às oposições

Os petistas estão inquietos. Comportam-se como um formigueiro de lava-pés quando remexido. Farejam vagamente a derrota e se conduzem como os nazistas acoitados no último bunker, na reta final da segunda grande guerra: ordens disparatadas, fantasias sobre suas forças, senso extremado de onipotência e, sobretudo, a mentira permeando a tudo e a todos. Enquanto os fanáticos deliravam, a poucos quarteirões de distância, americanos, russos, ingleses e franceses preparavam a última cartada. 

Dona Dilma não suportará a derrota eleitoral. Talvez siga o mesmo caminho de Hitler. Antes, porém, pode deflagrar operações desesperadas ao estilo Estado Islâmico. Sua alma, nunca se deve esquecer, foi forjada no terrorismo. Essa gente, se não puder beber da água, ninguém se iluda: emporcalhará a fonte. Capacidade, estrutura e coragem para tal há de sobra. O estranho silêncio dos MST's da vida impõe cautela às oposições. 

As forças armadas e as polícias que se preparem. Respeito, escrúpulo e decência não fazem parte de todos os dicionários. A maneira como os petistas e seus sócios fatiaram e privatizaram a Petrobrás é sintomática. A carniça é grande e suculenta para ser assim abandonada sem mais nem menos. Eles não têm nenhum senso de limites. Como já foi dito alhures, a turma é composta de incapazes capazes de tudo. Ai de quem pensa que esse tipo de gente aceitará, com o devido fair play, a vitória dos que consideram inimigos. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O Livro de Jó e o PT

O Livro de Jó é o mais notável capítulo do Velho Testamento. Em Jó 41 há versículos que deveriam inspirar aqueles que lutam contra o PT. É temerário subestimar a natureza dos petistas e achar que eles vão lhe "dizer palavras amáveis". Leviatã é seu nome. A imagem é do crocodilo. Não se brinca com essa gente.




1 "Você consegue pescar com anzol o Leviatã ou prender sua língua com uma corda?

2 Consegue fazer passar um cordão pelo seu nariz ou atravessar seu queixo com um gancho?

3 Você imagina que ele vai implorar misericórdia e dizer palavras amáveis?

4 Acha que ele vai fazer acordo com você, para que o tenha como escravo pelo resto da vida?

5 Acaso você consegue fazer dele um bichinho de estimação, como se fosse um passarinho, ou pôr-lhe uma coleira para dá-lo às suas filhas?

6 Poderão os negociantes vendê-lo? Ou reparti-lo entre os comerciantes?

7 Você consegue encher de arpões o seu couro e de lanças de pesca a sua cabeça?

8 Se puser a mão nele, a luta ficará em sua memória, e nunca mais você tornará a fazê-lo".




domingo, 12 de outubro de 2014

OAB, a omissa

O Ministério Público vem recebendo os mais infames e infamantes ataques provindos de dona Dilma e sua corriola (não há outro termo para definir o bando). E não só a Procuradoria Geral da República mas, também, membros honestos do judiciário, como o juiz Sérgio Moro (que conduz os processos que envolvem o doleiro Alberto Roussef e o companheiro e amigo Paulinho Roberto Costa, unha e carne de figurões da nação petista).

Acostumados a saquear dinheiro alheio, a turma de dona Dilma se abespinha com a divulgação de notícias que os incriminam, irrespondíveis. Tão acachapante como um batom na cueca, fato verdadeiro e primeiro sobre o qual não resta qualquer dúvida. Aristóteles concordaria com tal observação. 

A roubalheira dos patriotas, é importante esclarecer, não nasceu ontem, mas anteontem, dentro dos sindicatos de onde desviavam recursos para financiar suas primeiras campanhas eleitorais. Não por acaso, os dois tesoureiros do PT - o professor de matemática Delúbio Soares (aquele que das quatro operações só aprendeu uma),  e o Dr. João Vaccari (especialista em cooperativas habitacionais fraudulentas) - foram forjados no mundo sindical. O vício é, pois, de origem. Não aprenderam a saquear depois que chegaram ao governo. O preparo foi bem anterior. Quando assumiram o comando da república, já estavam altamente qualificados nas artes da trapaça. A sangria do erário era só questão de tempo e oportunidade, evidência que se tornou maior quando se associaram a outros profissionais - a turma do PMDB e do PP - onde pontificavam Maluf, Janene, Sarney, Calheiros e outros de igual talento e calibre. O destino da administração pública estava selado: pura crônica de gatunagem anunciada. 

A aliança PT/PMDB concretizou uma síntese dialética entre dois tipos de especialistas: pirataria (PMDB) e corso (PT). Os métodos sempre foram os mesmos. O que os diferencia é a destinação do butim. Os piratas saqueiam para si; os corsários para o partido, entidade com aura similar à de uma rainha (vale relembrar os corsários ingleses, que pilhavam para a Coroa, nunca para si próprios). O modus operandi que vem sendo deslindado no caso da Petrobrás permite construir, agora, uma terceira categoria: a dos corsoratas, fusão dos que roubam para o partido e, também, desviam uma beirada para seus cofres particulares. A magnitude da roubalheira pode ser vista no volume de dinheiro que o tal Paulinho aceitou devolver aos cofres públicos - R$70 milhões - quase o equivalente ao que foi desviado do Banco do Brasil no escândalo do mensalão.

Impressionante em tudo isso é o silêncio da OAB. Fossem os tempos de Raimundo Faoro, a gloriosa Ordem teria chamado a si a responsabilidade de cobrar, no mínimo, compostura das autoridades públicas (dona Dilma e Lula à frente), que achincalham a Magistratura e o Ministério Público. A quadrilha de gatunos petistas desqualifica a autonomia de órgãos do Estado. Seus representantes, entretanto, como o Procurador Geral da República, restam mudos e cúmplices com os achaques. A OAB não fica para trás na omissão. Em vez de defender a ordem constitucional, a Ordem parece estar mais preocupada, aí sim, com as indicações de apaniguados para os cargos judicantes disponíveis nos Tribunais (desembargadores e ministros). 

Nesse ambiente de vale-tudo, a OAB nada diz, igualmente, sobre o programa "minha casa, minha vida" especial para juízes e ministério público (adjutório, ou bolsa, de quase R$5 mil reais mensais para custear despesas com moradia de tão nobres autoridades). O estado babá, ou o ogro filantrópico, como dizia Octavio Paz, é o mesmo que distribui espórtulas para os miseráveis, e abrigo e conforto para os mandarins da república.