sábado, 21 de janeiro de 2017

Momento príncipe Charles


Algumas pérolas da música brega e de corno:

Musica de corno  - 1

Música de corno  -  2

Música de corno  -  3

Música de corno  -  4



sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Fio de cabelo (Darci Rossi)


Morreu ontem em São Paulo o grande compositor sertanejo Darci Rossi. Dentre suas inumeráveis canções está "Fio de Cabelo", obra prima das chamadas "músicas de corno". Chitãozinho e Xororó imortalizaram-na.

Fio de cabelo

A propósito do acaso e a morte de Teori Zavaski


"Súbito então o sólio vê do Caos:
Sobre ele um pavilhão escuro, imenso
Na destrutiva profundez tremula.
A seu lado se assenta entronizada,
Trajando negro manto a antiga Noite,
De seu reinado companheira:
Demogórgon junto aos degraus, terrível,
Ades, e Pluto, o trono lhe circuncidam;
Seguem-se-lhes o Acaso, o Estrondo, as Iras,
A atroz Discórdia que confunde tudo,
A Confusão que tudo desordena".

(in Paraíso Perdido, John Milton)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Escola com partido


Corre nas redes sociais debate sobre a partidarização das escolas, em especial as da rede pública. Dentro das universidades, no entanto, o assunto chega a causar perplexidade, dada a obviedade da questão. A partidarização no ambiente acadêmico é algo visto como natural, desde que os partidos envolvidos sejam PT, PC do B e seus puxadinhos (PSOL, PSTU, PCB e outros menos votados). 

Fiéis à vetusta tradição jesuítica - os fins justificam os meios - gente como o atual reitor da UFRJ se permite fazer tudo, tudo mesmo, que for necessário para impor concepções, detonar professores independentes e, sobretudo, perseguir sem qualquer escrúpulo aqueles que não rezam por sua cartilha, caluniando e difamando seus antagonistas. Há casos de sobra para contar. O que não há, infelizmente, são exemplos de atuação do Ministério Público, tal como se sabe  agora no Rio de Janeiro, chamando na chincha a companheirada depravada (ávida por um pixuleco), apesar de instado por denúncias concretas feitas de maneira não anônima. 

Em momentos eleitorais, especialmente quando se vota para presidente, a audácia de professores comuns, e de dirigentes, alcança grau de paroxismo. Já chegaram ao cúmulo de tanger os alunos, como se fossem gansos de ceva, para receberem no auditório de notória escola superior seu tóxico mingau ideológico. Jornais respeitáveis - como o Estadão -  noticiaram à época o uso de boletim oficial de comunicação da UFMG, para proselitismo partidário e eleitoral em favor da primeira eleição de dona Dilma. 

O padrão ético da turma pode ser aferido, ainda, pelas fuzarcas patrocinadas, com farta distribuição de bebidas alcoólicas (onde o Red Bell ocupava lugar de destaque), para professores e também para estudantes e funcionários, em exuberante boca livre ou 0800. Nunca se soube, aliás, a fonte que custeava as festanças. Tais libações extravagantes também mereceram questionamento jornalístico, vale afirmar, porém, nunca respondido por quem de direito. Simplesmente deram de ombros. Os bacantes jamais entenderam o conceito de responsabilidade, princípio fundante na preservação de uma ordem política constitucional. 

Constituição? Ora, que se dane, dizem os lassalianos com arrogância.      

O partido do reitor da UFRJ (O Antagonista)



O reitor da UFRJ está sendo processado por improbidade administrativa por ter organizado um ato contra o impeachment de Dilma Rousseff.

O Ministério Público Federal, em nota reproduzida pelo Estadão, explicou que o reitor, cujo nome é Roberto Leher, usou "a máquina estatal para satisfazer seus interesses pessoais, valendo-se do patrimônio público da UFRJ para promover sua visão político-partidária particular, contrária ao processo de impeachment".

E mais:

"Nunca houve lei autorizando a partidarização e politização da UFRJ, nem a utilização de seu patrimônio para a defesa de interesses particulares. Portanto, houve a clara transgressão ao princípio da legalidade administrativa, já que que o administrador não se submeteu à lei, extrapolando os limites de sua competência legal. (...) A ação conclui que o reitor da UFRJ violou o princípio constitucional da neutralidade, política e ideológica no uso do patrimônio público; os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade e o princípio da finalidade pública".


Roberto Leher ainda não foi afastado do cargo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Pimentel, o amarelão

Pimentel não é um homem comum. Ao contrário, é um homem de muitas façanhas, de forte colorido numa só cor, que não é a vermelha, conforme se poderia supor.

1) Na área da Administração e da Ética: amarelou!

2) Na área da Saúde Pública: amarelou!

3) Na área da Educação Pública: amarelou!

4) Na área de Segurança Pública: amarelou!

Em suma, Pimentel revelou-se verdadeiro amarelão.

RISOTTO ALLA MILANESE (Receita do Fasano; rende quatro porções)



INGREDIENTES:

CALDO DE CARNE  

·         1kg de carne (prefira músculo) em pedaços
·         50g de cenoura em pedaços
·         50g de salsão em pedaços
·         50g de cebola em pedaços
·         2  1/2 l de água
·         Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

RISOTTO

·         380g de arroz carnaroli
·         1 colher (sopa) de cebola picada
·         2 colheres (sopa) de manteiga
·         1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
·         1 1/2 l de caldo de carne
·         3 envelopes de açafrão (zafferano) italiano em pó
·         100g de tutano bovino (opcional)
·         4 colheres (sopa) de queijo parmigiano ralado

PREPARO                                                               

CALDO DE CARNE
1. Em uma panela, coloque todos os ingredientes. Quando ferver, abaixe o fogo, tampe e cozinhe por 1 hora. Retire do fogo, peneire e reserve o caldo.

RISOTTO
2. Em outra panela, doure a cebola em metade da manteiga, mexendo. Assim que estiver transparente, junte o arroz e refogue por alguns minutos, sem parar de mexer.
3. Adicione o vinho e deixe evaporar em fogo alto. Incorpore aos poucos o caldo de carne quase em ponto de fervura, á medida que o arroz for secando. Mexa seguidamente.
4. Após uns 10 minutos, junte o açafrão dissolvido em um pouco de caldo de carne e continue mexendo e colocando mais caldo, se necessário, até o arroz ficar al dente.
5. Nos últimos minutos, se quiser, acrescente o tutano e mexa bem.

FINALIZAÇÃO

6. Retire do fogo, coloque a manteiga que sobrou e o parmigiano ralado. Misture e sirva imediatamente, em pratos individuais.

(Receita do restaurante Fasano, de São Paulo, como a preparava Luciano Boseggia na década de 1990).


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Febre amarela: aviso aos navegantes (Conteúdo da Revista Veja)

Mosquito que vai ajudar a derrubar Pimentel


"Em 12 de janeiro deste ano o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do estado onde há surto de febre amarela. O decreto contempla 152 cidades no entorno de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na região leste do estado, Manhumirim, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Em Minas, trinta pessoas morreram com sintomas da doença neste ano.

A situação atual e preocupante das arboviroses no Brasil reflete um complexo contexto, no qual interagem entre si ineficácias gerais de atuação do poder público e da sociedade em geral.

Os condicionantes da expansão das arboviroses nas Américas e no Brasil são similares e referem-se em grande parte ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelo crescimento desordenado dos centros urbanos.

O Brasil concentra mais de 80% de sua população em áreas urbanas, com importantes lacunas no setor de infraestrutura, tais como dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, assim como também é deficiente a coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. Outros fatores, tais como a acelerada expansão da indústria de materiais não biodegradáveis, além de condições climáticas favoráveis, agravadas pelo aquecimento global, conduzem a um cenário que impede, pelo menos a curto prazo, a proposição de ações visando à erradicação do vetor transmissor.

Dentro desse contexto, é com enorme preocupação que deparamos com as notícias que revelam o ressurgimento de casos de febre amarela em nosso país.

Como apontado em Boletim da Organização Mundial da Saúde de maio de 2016, “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”.

Essa é situação prevalente no Brasil atualmente; conquanto os casos até agora relatados o tenham sido em regiões com densidade populacional inferior àquela de nossas grandes metrópoles, sabemos da facilidade de deslocamento das pessoas nos dias de hoje. E, caso pessoas infectadas nessas áreas menos povoadas venham à metrópole, vão encontrar ambiente totalmente favorável à disseminação do vírus da febre amarela. Lembremos que as outras arboviroses atualmente prevalentes em nosso meio (dengue, zika e chikungunya) também se originaram em ambientes rurais e atingiram a dimensão que conhecemos tendo em vista as condições supramencionadas que permitiram sua disseminação.

Nossa proposta para nos defrontarmos com esse grave problema tem por base as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde também em maio de 2016: “A rápida detecção de casos de febre amarela e uma rápida resposta através de campanhas de vacinação emergencial são essenciais para o controle de surtos.

Ressalte-se, não obstante, que nessas situações a subnotificação é preocupante e estima-se que o número real de casos seja dez a 250 vezes maior]] que o número reportado. A OMS recomenda que todo e qualquer país que se encontre sob risco de surto de febre amarela tenha ao menos um laboratório nacional de referência onde possam ser executados os testes laboratoriais que permitam o diagnóstico da doença. As equipes responsáveis pela investigação devem avaliar e responder ao surto tanto com medidas emergenciais como também com planejamento de longo prazo para incrementar a cobertura vacinal”.

A vacina constitui-se o mais importante meio de combate à febre amarela; é produto seguro, eficaz e relativamente barato, sendo uma única dose suficiente para induzir imunidade de longo prazo. Para a prevenção de surtos em regiões afetadas, a cobertura vacinal deve alcançar ao menos 80% da população sob risco.


As recomendações da OMS em países onde há relatos de casos de febre amarela são enfáticas no que tange à indicação de imunização de toda a população com idade acima de 9 meses não previamente imunizada (em regiões epidêmicas há recomendação de vacinação acima dos 6 meses de idade, quando então o risco da doença é superior àquele do evento adverso da vacina).

No Brasil, vem sendo empregada a estratégia de “vacinação de contenção”, isto é, vacinação de toda a população em regiões onde foram descritos casos suspeitos e/ou confirmados de febre amarela. Como os dados relatados vêm evidenciando uma rápida progressão da doença, talvez essa estratégia não esteja se mostrando suficiente.


Precisaríamos ter uma vigilância epidemiológica atenta, com diagnóstico precoce dos casos; caso se mantenha esse panorama inicial verificado no Estado de Minas Gerais, certamente a abrangência da cobertura vacinal deveria ser ampliada, provavelmente atingindo todo o estado.

Importante também é a cooperação com serviços que monitorem de perto a mortalidade de macacos e outros animais silvestres em regiões silvestres periurbanas, que se caracteriza como “sentinela” quanto à proximidade da febre amarela dos centros urbanos.

Em resumo, temos de encarar o problema como sendo de enorme relevância; não podemos menosprezá-lo, sob risco de nos depararmos com mais um expressivo problema de saúde pública em nosso já combalido país".


Esta é do babado (retirado do Estadão)



A última sexta-feira 13 foi um dia aziago para um casal de amantes. Ficará marcado para o resto de suas vidas pelo selo do não-esquecimento. O caso aconteceu em São Paulo, conforme relata o jornal Estadão mais abaixo. Melhor teriam feito os pombinhos antes de deitar na cama para os delicados transportes amorosos; não deveriam mesmo é ter-se levantado dela na noite anterior. Constata-se a verdade de que não há nada mais terrível que a fúria da mulher repudiada, em especial quando a beneficiada no eterno mercado amoroso é outra fêmea mais jovem, mais bela e mais magra. Fazendo justiça com as próprias mãos, a loura madame corneada parece ter seguido o passo a passo de um roteiro cinematográfico. 

Segue o relato da curiosa reportagem (veja um vídeo) em Incivilidade galopante .


"Depois de surpreender uma jovem de 20 anos na cama com seu marido, uma mulher cortou o cabelo da rival com gilete e a arrastou nua por várias ruas do bairro Jardim Nova República, em Cubatão, no litoral paulista. A mulher traída chegou a sugerir que os moradores a estuprassem "para aprender a não sair com o marido das outras". O caso aconteceu na sexta-feira, 13, mas só nesta segunda-feira, 16, a vítima procurou a Polícia Civil. O caso será tratado como crime de tortura.

De acordo com informações da vítima, o homem tinha dito que estava separado da mulher. O casal estava no apartamento de um amigo dele quando a mulher chegou acompanhada de dois filhos, de 16 e 18 anos, e arrombou a porta. Assim que ela entrou, o marido fugiu.

Ao ser flagrada, a jovem tentou se explicar, mas a mulher a espancou e mandou que seus dois filhos filmassem com o celular enquanto, sentada sobre o corpo da jovem, ela raspava seus cabelos. Em seguida, rasgou as roupas da vítima e saiu com ela para a rua, segurando-a pela nuca. Depois de uma longa caminhada, com ela e os filhos gritando para chamar a atenção, um homem tirou a vítima das mãos da agressora, cedeu roupas e a ajudou a chamar a mãe.

Na página 'Fiéis contra as talaricas' em uma rede social, a agressora se vangloriou do que fez e postou: "Não estou nem aí para o que pensam ou deixam de pensar. Vou mostrar como faz com as talaricas (traidoras) de homem casado. Acabei de pegar essa vagabunda com meu marido. Ex-marido a partir de hoje." Também foram postadas imagens das agressões e da vítima nua. Na tarde desta segunda, a página havia sido tirada do ar.

A mulher passou por exame de corpo de delito. De acordo com a Polícia Civil, que já identificou a suspeita, a agressora vai responder pelos crimes de ameaça, lesão corporal, injúria, difamação, delito de intolerância, violência contra a mulher e tortura. Se condenada, a soma das penas pode chegar a 10 anos de prisão".


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Boas notícias

Notícia da grande imprensa informa que o STF, ao que parece, vai mesmo dispensar o aval da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para que seja feito, no STJ, o julgamento e condenação do ainda governador Pimentel. O petista, fiel à sua estirpe, não está sendo acusado de crime político. Muito antes pelo contrário. As acusações são de crimes comuns infamantes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro etc. Ele ainda teve a coragem de envolver a própria esposa em suas jogadas. É coisa que nem tipos suspeitos, como o ex-governador Newtão Cardoso, ousaram fazer. A propósito, atenção a Paulo Maluf que, pelo visto, se tornou modelo a ser seguido na administração pública.  

Outras trapaças ainda virão à tona. Vale relembrar casos como as relações com a Andrade Gutierrez (cognominada de "Ambiente Gostoso", nos círculos políticos de BH), bem como os recebíveis pagos ao notório BMG, sem falar do estranhamente paralisado processo do mensalão mineiro do qual Valfrido se safou, graças a uma liberalidade processual (tem idade superior a 70 anos). Pimentel não conseguirá empurrar o enrosco em que se encontra com a barriga para também se beneficiar. 

O lulopetismo é, realmente, um espanto!    


domingo, 15 de janeiro de 2017

Febre amarela: surto?

O ainda governador Pimentel se esforça para restringir a incipiente epidemia de febre amarela a apenas algumas regiões do estado, como se fossem casos isolados, focos fortuitos de características silvestres. Quer por que quer afastar as suspeitas, sugeridas pelos dados que estão publicados, que vêem a devastação já atingindo a região metropolitana de Belo Horizonte. 

Tenta, assim, vender a ideia de que só moradores das zonas rurais estariam ameaçados pelos vetores da moléstia. Ignorância ou má fé dos sanitaristas oficiais, que parecem desconhecer que, mesmo pessoas devotadas a atividades agrícolas, moram, hoje, em centros urbanos. Trabalham no campo mas residem nas cidades. As universalizadas motocicletas se encarregam de propiciar tal trânsito e contato. 

A companheirada sanitarista, muito parecida com os engenheiros da Petrobrás, só bota a boca no trombone frente aos desmandos e incompetência, se for para fazer oposição a quem estiver num governo não petista. No mais, caladinhos, mudos como um estátua de pedra. 

Ah, isso deve ser culpa do golpista Temer e seus acólitos neoliberais. Seria interessante saber quantos cubanos, celebrados adeptos da medicina social, atuam nas regiões afetadas, e como se houveram na notificação da doença. 

A voz da Ciência


Está comprovado: bosta não afunda!



Comando Vermelho e Sindicato do Crime


O Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte, composto por trabalhadores devotados ao ramo de homicídios, roubos e latrocínios naquele progressista estado brasileiro, resolveu dar sua colaboração aos "irmãozinhos" do Amazonas e Roraima, mostrando que a união faz a força. 

Ao que parece, a confusão não é mais que uma reação estratégica ao projeto da CUT de fortalecer seus quadros, instalando bases para futura hegemonia no pedaço. Os avanços da Lava-Jato sinalizam para uma ampliação da presença de outros poderosos (gente como Lula, Palocci e Vacari),  num ambiente institucional já ocupado por diferentes facções de "trabalhadores". A companheirada de hoje - conforme explicou o advogado Marcello Cerqueira em esclarecedor artigo no jornal O Globo - foi quem pautou o modelo de organização para bandidos pés-de-chinelo, ainda nos tempos dos governos militares, quando terroristas e assaltantes de bancos, em geral, passaram a conviver nos calabouços da Ilha Grande. 

O Comando Vermelho, nascido Falange Vermelha, é a mais perversa  herança dentre todas as que forjaram os ideólogos do sub-marxismo ainda imperante entre nós, deixada como vingança dos antigos terroristas contra a sociedade que os rejeitou, por bem ou por mal. Os manos passaram, então, a usar conceitos complexos mal digeridos para sua concepção particular de luta de classes, matriz do "nós contra eles" que tanto marca o discurso lulista.

O ovo da serpente começou a ser chocado naqueles anos sombrios, sob a emulação de "pensadores" qual dona Dilma, classificada, aliás, como professora da doutrina leninista voltada para jovens com vento na cabeça, conforme se sabe hoje. Francamente, só podia dar no que deu. Era dialética demais para mentes tão estúpidas. Marcola, sem dúvida, tem mais discernimento. A escolinha da professora Dilma faria mais sucesso que a do professor Raimundo. Fica a sugestão para a atualmente desocupada dama: criar algo, parecido com a Khan Academy, devotado a cultuar o marxismo-leninismo. Vai bombar na internet, especialmente se for ao vivo.