domingo, 15 de janeiro de 2017

Febre amarela: surto?

O ainda governador Pimentel se esforça para restringir a incipiente epidemia de febre amarela a apenas algumas regiões do estado, como se fossem casos isolados, focos fortuitos de características silvestres. Quer por que quer afastar as suspeitas, sugeridas pelos dados que estão publicados, que vêem a devastação já atingindo a região metropolitana de Belo Horizonte. 

Tenta, assim, vender a ideia de que só moradores das zonas rurais estariam ameaçados pelos vetores da moléstia. Ignorância ou má fé dos sanitaristas oficiais, que parecem desconhecer que, mesmo pessoas devotadas a atividades agrícolas, moram, hoje, em centros urbanos. Trabalham no campo mas residem nas cidades. As universalizadas motocicletas se encarregam de propiciar tal trânsito e contato. 

A companheirada sanitarista, muito parecida com os engenheiros da Petrobrás, só bota a boca no trombone frente aos desmandos e incompetência, se for para fazer oposição a quem estiver num governo não petista. No mais, caladinhos, mudos como um estátua de pedra. 

Ah, isso deve ser culpa do golpista Temer e seus acólitos neoliberais. Seria interessante saber quantos cubanos, celebrados adeptos da medicina social, atuam nas regiões afetadas, e como se houveram na notificação da doença. 

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