A última sexta-feira 13 foi um dia aziago para um casal de amantes. Ficará marcado para o resto de suas vidas pelo selo do não-esquecimento. O caso aconteceu em São Paulo, conforme relata o jornal Estadão mais abaixo. Melhor teriam feito os pombinhos antes de deitar na cama para os delicados transportes amorosos; não deveriam mesmo é ter-se levantado dela na noite anterior. Constata-se a verdade de que não há nada mais terrível que a fúria da mulher repudiada, em especial quando a beneficiada no eterno mercado amoroso é outra fêmea mais jovem, mais bela e mais magra. Fazendo justiça com as próprias mãos, a loura madame corneada parece ter seguido o passo a passo de um roteiro cinematográfico.
Segue o relato da curiosa reportagem (veja um vídeo) em Incivilidade galopante .
Segue o relato da curiosa reportagem (veja um vídeo) em Incivilidade galopante .
"Depois de surpreender uma jovem de 20 anos na cama
com seu marido, uma mulher cortou o cabelo da rival com gilete e a arrastou nua
por várias ruas do bairro Jardim Nova República, em Cubatão, no litoral
paulista. A mulher traída chegou a sugerir que os moradores a estuprassem
"para aprender a não sair com o marido das outras". O caso aconteceu
na sexta-feira, 13, mas só nesta segunda-feira, 16, a vítima procurou a Polícia
Civil. O caso será tratado como crime de tortura.
De acordo com informações da vítima, o homem tinha
dito que estava separado da mulher. O casal estava no apartamento de um amigo
dele quando a mulher chegou acompanhada de dois filhos, de 16 e 18 anos, e
arrombou a porta. Assim que ela entrou, o marido fugiu.
Ao ser flagrada, a jovem tentou se explicar, mas a
mulher a espancou e mandou que seus dois filhos filmassem com o celular
enquanto, sentada sobre o corpo da jovem, ela raspava seus cabelos. Em seguida,
rasgou as roupas da vítima e saiu com ela para a rua, segurando-a pela nuca.
Depois de uma longa caminhada, com ela e os filhos gritando para chamar a
atenção, um homem tirou a vítima das mãos da agressora, cedeu roupas e a ajudou
a chamar a mãe.
Na página 'Fiéis contra as talaricas' em uma rede
social, a agressora se vangloriou do que fez e postou: "Não estou nem aí
para o que pensam ou deixam de pensar. Vou mostrar como faz com as talaricas
(traidoras) de homem casado. Acabei de pegar essa vagabunda com meu marido.
Ex-marido a partir de hoje." Também foram postadas imagens das agressões e
da vítima nua. Na tarde desta segunda, a página havia sido tirada do ar.
A mulher passou por exame de corpo de delito. De
acordo com a Polícia Civil, que já identificou a suspeita, a agressora vai
responder pelos crimes de ameaça, lesão corporal, injúria, difamação, delito de
intolerância, violência contra a mulher e tortura. Se condenada, a soma das
penas pode chegar a 10 anos de prisão".
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