sábado, 2 de abril de 2016
Fazer um barroso
Depois de assistir às últimas presepadas do histriônico ministro Marco Aurélio, do STF, alguns reagem dizendo:
"Com licença. Já vou ali, atrás da bananeira, fazer um barroso".
A compostura imaginada para julgadores tão poderosos acoberta apenas alguns magistrados isoladamente. Ela nunca foi o forte dos tribunais superiores. Nossa história, aliás, é pródiga de exemplos. Das burocracias do Estado brasileiro, o judiciário é o mais nefasto de todas elas.
Os artistas e o povo brasileiro
Parte dos grandes artistas brasileiros, ao que parece, anda comendo lótus em demasia. Somente assim se explicaria o furor com que defendem Dilma, Lula e outros gatunos, contrariando o ditado que diz: "todo artista tem que estar onde o povo está".
E onde está o povo brasileiro nessa quadra penosa da vida nacional? As pesquisas, antigas ou recentes, dão a pista a ser seguida.
IBOPE-MARÇO
2016! A DESAPROVAÇÃO AO GOVERNO DE DILMA É AMPLA, GERAL E IRRESTRITA!
1. Desaprovam governo da Dilma em geral: 82%.
1. Desaprovam governo da Dilma em geral: 82%.
2. Desaprovam políticas de Dilma de combate à Fome e à Miséria: 69%.
3. Desaprovam políticas de
Dilma de combate ao Desemprego: 86%.
4. Desaprovam políticas de
Dilma de combate à Inflação: 86%.
5. Desaprovam Dilma na Saúde
Pública: 87%.
6. Desaprovam Dilma na
Educação Pública: 74%.
7. Desaprovam Dilma na
Segurança Pública: 84%.
8. Desaprovam Dilma em relação
ao Meio Ambiente: 68%.
9. Desaprovam Dilma em relação
a Taxa de Juros: 90%.
10. Desaprovam Dilma em
relação aos Impostos: 91%.
11. Você tem Confiança em
Dilma: NÃO: 80%.
Artistas brasileiros, saiam logo da lama em que estão atolados. Ninguém se perde na volta. Como é possível entender que gente tão sensível ao Belo e à Harmonia se deixe levar por criminosos, dos mais vulgares já nascidos na longa trajetória humana? O que mais entristece é ver artistas geniais fazendo ouvidos moucos ao linguajar, sórdido e machista, do aborto que comanda a gangue lulopetista.
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quinta-feira, 31 de março de 2016
Barroso, o grande sabichão
Com sua proverbial
arrogância, o afetado ministro Barroso se julga no direito de questionar a
legitimidade do parlamento brasileiro. Logo quem... Ele certamente se esquece de que deputados
e senadores necessitam, a cada quatro ou oito anos, renovar o mandato junto ao eleitorado.
É uma batalha da qual Barrosão está livre. Afinal, ganhou uma bocada no STF e,
infelizmente, teremos que suportá-lo por mais 20 a 25 anos. Apreciem abaixo o
jeitão da politiqueira figura:
Barroso, o grande sabichão |
Conforme reporta o
Estadão, "em meio à discussão do processo de impeachment, o ministro Luís
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o país enfrenta
um problema de "falta de alternativa" e comentou em tom crítico a
possibilidade de o PMDB assumir o poder. "Quando, anteontem, o jornal
exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as
mãos, eu olhei e pensei: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de
poder", disse Barroso. "Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto
sabe do que estou falando", completou o ministro, em conversa no tribunal
com alunos da Fundação Lemann”.
PMDB comemorando afastamento de Dilma |
Barroso, de fato, não teve foi coragem
de citar o nome do deputado Eduardo Cunha, presidente legítimo da Câmara dos
Deputados, e objeto do ódio insano dos petistas e seus magistrados de estimação.
Eduardo Cunha, verdade seja dita, é aquele que está propiciando ao Parlamento a
possibilidade de votar o impeachment de dona Dilma. Fácil comprovar o valor do
deputado Cunha. Se em vez dele tivesse sido eleito o Arlindo Chinaglia – do PT
de São Paulo - para presidir a Câmara dos deputados, alguém acredita que o processo de
impeachment estaria sendo debatido?
Muito obrigado Eduardo
Cunha. Deus lhe pague! O Brasil ainda vai lhe agradecer.
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terça-feira, 29 de março de 2016
Augúrios: Dilma e Pimentel
Historiadores do futuro mostrarão que dona Dilma e Fernando Pimentel começaram e terminaram a vida política juntos. No início compartilhado eram somente terroristas um tanto trapalhões, é verdade; no fim, continuaram abestados, como diria Tiririca, acabando abraçados nos corredores de alguma Vara Penal sob o jugo do artigo 121 do CPB.
Em prol de ambos, há de se reconhecer que não iludiram o eleitorado, conforme muitos estão a dizer. Nem Lula o fez, para complementar a relação dos principais nomes que são equivocadamente tachados de enganadores da fé pública. Achar o contrário é o mesmo que dizer que o povo alemão foi enganado por Hitler. Este foi eleito em 1933 e gozou por doze anos, até 1945, da aprovação e apoio entusiasmado da grande maioria dos alemães, mesmo quando a Alemanha já estava perdendo a guerra. De fato, o povo alemão era nazista, de cabo a rabo. Não se pejava em ir às ruas, aos magotes, para aplaudir e receber de volta a saudação desmunhecada e frescalhote do Fuhrer.
Os opositores e demais críticos do nazismo, bem como do petismo, sempre foram uma minoria. Nunca o nacionalismo alemão esteve mais vivo. Espantar-se, hoje, que intelectuais chapa-branca sejam devotos do PT, e até se postem de quatro para melhor serem possuídos, é ignorar o extraordinário número de pensadores alemães que gostosamente sucumbiu aos estupradores nazistas naqueles anos negros em que o mundo submergiu na barbárie totalitária. O nome de Martin Heidegger aí é emblemático; um dos maiores filósofos do século XX foi afiliado do Partido Nacional Socialista do Trabalhadores. Não existindo no Brasil qualquer nome de envergadura semelhante, a solução foi se contentar com Marilena Chauí, a plagiária, aquela que sofre epifanias quando se deleita ouvindo Lula da Silva num gozo ao estilo de Santa Tereza D'Ávila.
Prometer e não cumprir, notadamente no campo político, mas não somente nele, é vício antigo e universal. Na economia dos afetos, as juras esquecidas marcam de maneira democrática a trajetória amorosa dos homens e mulheres de diferentes classes sociais. No Canto XXVII do Inferno, na Divina Comédia, Dante sintetiza em versos inesquecíveis o cerne da vida política: "muita promessa e pouco atendimento", conforme sugeriu um aventureiro da época ao papa de então, Bonifácio VIII, para ajudá-lo em sua guerra contra os irmãos Colona. Funcionou. O único problema foi o destino final de tão mau conselheiro, condenado à danação eterna em uma das valas do inferno, pena a que estão sujeitos a quase totalidade dos assessores dos governantes. Para ficar no âmbito popular basta recordar o belo samba canção imortalizado por Orlando Silva: "Aos pés da Santa Cruz". Pode-se ouvi-lo no Youtube.
A triste verdade é que os eleitores desejaram essa gente abominável. Talvez se possa dizer que o eleitorado tem alma feminina. Quantas são as mulheres (a começar das nossas próprias famílias), que, apesar de advertidas pelos pais, parentes e amigos, insistem em se casar com bandidos e outros tipos possuidores de caráter não recomendável? Passado algum tempo, e após maus tratos de toda ordem, ei-las, as desobedientes, reconhecendo enfim a enrascada em que se meteram. Às vezes, o fazem tarde demais. Se arrependimento matasse, a maioria já estava morta.
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