sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A falsidade como meio de vida (José Nêumanne, do Estadão)


 Em 2009, já escolhida pelo então chefe, Luiz Inácio Lula da Silva, para lhe suceder na Presidência da República, Dilma Rousseff teve registrada no currículo oficial, divulgado no site da Casa Civil, que chefiava, sua condição de mestre (master of science) e doutora (Ph.D.) em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp). Pilhada em flagrante delito pela revista piauí, ela reconheceu que não era nada disso. E mandou corrigir seu Curriculum Lattes (padrão nacional no registro do percurso acadêmico de estudantes e pesquisadores, adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do país), que informava ter ela cursado Ciências Sociais.
 
Falsificar Curriculum Lattes equivale, na Academia, a usar um falso diploma de médico. Cobrada, Dilma justificou-se: “Aquela ficha do Lattes era de 2000. Eu era secretária de Minas, Energia e Telecomunicações no Rio Grande do Sul. Eu não tinha mais nenhuma vida acadêmica. Eu era doutoranda porque eu não tinha sido jubilada, era doutoranda. Ao que parece eu fui jubilada em 2004, mas não fui comunicada”.
 
Do episódio se conclui que, pelo menos desde então, Dilma tem mantido hábitos que se mostraram recorrentes nas duas eleições presidenciais que disputou (em 2010 e 2014) e nos mandatos que nelas obteve. Um deles é conjugar verbos repetitivamente na primeira pessoa do singular. Outro, recusar-se a assumir a responsabilidade pelos próprios erros. Para ela, a culpa era do Lattes, não dela. Já no dilmês tatibitate, ao qual o país se acostumaria nestes tempos, ela se eximiu da falsificação do documento. Quem falsificou seu currículo? Ela mesma nunca se interessou em saber e denunciar. Nem explicou como pagou créditos de doutorado sem ter apresentado dissertação de mestrado, como é praxe. Esta, contudo, é uma mentira desprezível se comparada com outro acréscimo que fez a sua biografia: o da condição de heroína da democracia, falsificando o conceito básico que definiria o objetivo de sua luta.
 
Ela combateu, sim, a ditadura, ao se engajar num grupo armado de extrema esquerda de inspiração marxista-leninista, o VAR-Palmares. Sua atuação está confirmada em autos de processos na Justiça Militar, em que foi acusada de subversão e prática de atentados terroristas. E foi narrada em detalhes por Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que a delatou em depoimento mantido no arquivo digital de O Globo (oglobo.globo.com/politica/confira-integra-do-depoimento-de-beto-dado-em-1971-2789754). Dilma mente porque, como atestam ex-guerrilheiros mais honestos, eles não lutavam por uma democracia burguesa, mas, sim, pela “ditadura do proletariado” de Marx, Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao e dos Castros.
 
Na campanha pela reeleição, que ela empreendeu em 2014, Dilma parecia padecer de uma compulsão doentia à mentira. No palanque, ela prometeu o Paraíso de Milton e já nos primeiros dias do segundo governo, este ano, começou a entregar a prestações o Inferno de Dante. No debate na TV Globo com Aécio Neves, do PSDB, que derrotaria nas urnas, ela sugeriu à cearense Elizabeth Maria, de 55 anos, que disse estar desempregada, apesar de seu diploma (não falsificado) de economista, que procurasse o Pronatec. Em 2015, esse carro-chefe da propaganda engendrada pelo bruxo marqueteiro João Santana, o Patinhas, terá 1 milhão de vagas, um terço das do ano passado. E, em sua Pátria Enganadora (que “Educadora”?), foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.
 
Este é apenas um dos exemplos da terrível crise econômica, política e moral, com riscos de virar institucional, causada pela desastrada gestão das contas públicas em seu primeiro mandato, em especial no último ano, o da eleição, Em 2014 viu-se forçada a violar a Lei da Responsabilidade Fiscal, cobrindo rombos nos bancos públicos para pagar programas sociais, como seria reconhecido até por seu padim Lula.
 
Tudo isso põe no chinelo os lucros do falsário Clifford Irving, causador de imensos prejuízos no mercado das artes plásticas e que terminou virando protagonista de Orson Welles no filme Verdades e Mentiras. Não dá para comparar milhares de dólares perdidos na compra de obras de arte falsas com a perda de emprego por mais de 1 milhão de brasileiros em 12 meses nem a empresários fechando suas empresas.
 
Os dois só se comparam porque neles falsificar é meio de vida – jeito de obter um emprego e se manter nele. Na Suécia, onde começou a semana, Dilma fez seu habitual sermão da permanência doa a quem doer (e como dói!). Questionada se havia risco de os contratos que assinou serem anulados por um sucessor que capitalize a crise criada por seu desgoverno, afirmou: “O Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional”. A imprecisão semântica serve à falsificação da realidade – não como método, mas como ofício. Se se busca estabilidade, estabilidade não há. Não é necessária ruptura institucional para ela cair.
 
E ontem ela atingiu o auge do desprezo à inteligência alheia ao repetir a madrasta da Branca de Neve em frente ao espelho, num delírio de falsidade e má-fé: “O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção”.
 
Os jardineiros de Alice no país das Maravilhas, de Lewis Carrol, pintavam de vermelho rosas brancas que plantaram, em vez de vermelhas, que a Rainha de Copas os mandara plantar. Quem apoia a alucinação obsessiva de nossa Rainha de Copas falsária 150 anos após a publicação da obra – “depô-la é golpe” – não tem memória. Pois ignora que o que ela tenta é alterar a cor da História: o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura, Fernando Collor, hoje investigado por corrupção, foi deposto por impeachment e substituído pelo vice, Itamar Franco, por quem ninguém dava nada, mas que nos libertou da servidão da inflação. O resto é a falsidade de ofício dela.

Pizzolato e o torresmo com cabelo

Em 2004, Henrique Pizzolato, então diretor do Banco do Brasil (e certamente o mais poderoso deles), afirmou com desdém ao comentar as acusações contra ele,  no processo do mensalão: 

"Já comi torresmo com mais cabelo". 

Ao que parece, a partir de agora ele vai ficar só no cabelo, sem nenhum torresmo. 

Tal qual em Nuremberg, falta um na Papuda, para fazer companhia a Pizzolato.



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Discriminaram a Benedita


Em 2004 a Ministra da Ação Social a Senadora Benedita da Silva
fez uma viagem à Buenos Aires para participar - segundo ela - de um fim de semana de orações de uma igreja evangélica (a viagem teve cunho 'oficial pois ela marcou uma visita à Ministra argentina da mesma pasta). Para cumprir tão piedosa agenda, Benedita
hospedou-se por duas noites no ALVEAR, um dos melhores hotéis da Argentina, onde a diária é de US$ 450,00.

Quando a ilustre ministra retornou ao Brasil, a notícia vazou para a imprensa. Ela esperneou muito, porém acabou demitida, mesmo prometendo devolver a grana gasta indevidamente aos cofres públicos. Tremenda crocodilagem. Damas de ascendência ariana já pintaram e bordaram pelo país afora, e nada lhes aconteceu, nem acontece. Já as damas afrodescendentes não podem beliscar um bombonzinho que seja da Casa Grande, e os moralistas já dão em cima cobrando honestidade e correção. Isso, sim, é discriminação, isso, sim, é preconceito.

Coitada da Benedita. Foi para o olho da rua da amargura,  sem imaginar que os maganos do PT, já naquele momento, tinham metas bem mais ambiciosas,  que estouraram com o petrolão (coisa pra branco, pode-se dizer). O, digamos, "escorregão" da Benedita representou apenas 0,001% da grana que o PEDRO BARUSCO, um simples gerente da PETROBRAS, escondia na Suíça. Para quem? Certamente, para capos muito mais graúdos. 


"Pobres têm que ter um triste amor à honestidade; são árvores que pegam poeira", dizia Riobaldo. Pretos, também. Dona Bené e dona Matilde (outra que passou pelo mesmo infortúnio que a Benedita), que não se esqueçam nunca de tal verdade.  

Minha Casa Minha Vida


A grande imprensa não se cansa de divulgar, dia a dia, as trapaças da companheirada petista. É um fluxo que nunca se interrompe. Parece que haveria em algum lugar do universo u'a "mãe de todas as corrupções", da mesma forma que haveria u'a "mãe de todos os livros", segundo creem muçulmanos ortodoxos a respeito do Corão.

O PT seria, assim, a matriz metafísica de onde brotam as sucessivas manifestações de furto, peculato, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude, desvios e mentiras de todos os tipos. Até aí, como se diz, morreu o Neves. Tudo muito natural, tudo de acordo com os conformes. Mas há fatos adicionais que servem para coroar a turma de um pouco mais de ignomínia. A imagem abaixo serve para explicar a espantosa capacidade de agir que a moçada possui.


Acre: Cidade do povo,

Repetir que estão roubando de alguém é inútil e redundante. O projeto para construção de sete mil moradias no Acre, fruto do denominado programa Minha Casa, Minha Vida, é somente mais um exemplo a ser juntado a inumeráveis outros. O impressionante é o conjunto habitacional. Numa região onde tudo é imenso - afinal, lá é a Amazônia - construir barracos minúsculos em estreita faixa de terra é de uma perversidade e mesquinharia sem par. Vistas à distância, as casas não passariam de um favelão. Os conjuntos habitacionais construídos no tempo dos generais pelo BNH tinham mais dignidade. Os petistas deveriam ser obrigados a morar em alguma dessas moradias. Não precisava nem ser pela vida toda. Algumas semanas já bastariam. Essa gente não gosta de pobres. Eles gostam é da pobreza.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Lula na polícia



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A madame está gastando muito!

Dilma custa aos brasileiros o dobro do que custa a rainha Elizabeth II para os britânicos (José Casado)


O olhar insano é o que mais impressiona


"A presidente vai reduzir seu salário, do vice-presidente e dos 31 ministros a partir de novembro. Dilma Rousseff ganha R$ 26,7 mil mensais e deve perder 10%, pouco mais de três salários mínimos.
O corte salarial no topo do poder, porém, é meramente simbólico num governo onde os gastos são crescentes.
O caso da Presidência da República é exemplar. Na última década, se tornou um agrupamento burocrático de dezenas de organismos, fundos e secretarias extraordinárias. Gastou R$ 9,3 bilhões no ano passado —210% mais que em 2005, já descontada a inflação do período.
É um volume de dinheiro quase três vezes maior, por exemplo, que o gasto anual do Estado do Rio na manutenção da rede pública de saúde, com 60 hospitais (1.050 leitos de UTI).
Ano passado, as despesas do núcleo administrativo diretamente vinculado a Dilma somaram R$ 747,6 milhões, recorde no primeiro mandato.
Pouco mais da metade disso (R$ 390,3 milhões) foi usado para pagar assessoria e serviços prestados à presidente nos palácios onde trabalha e reside e durante as viagens, segundo dados da Secretaria de Administração da Presidência disponíveis no Portal da Transparência, do governo federal.
Dilma já custa para os brasileiros praticamente o dobro do que a rainha Elizabeth II e a família real para os súditos britânicos. A monarquia consumiu, em 2014, o equivalente a R$ 196,3 milhões, segundo relatório anual da Casa Real, tendo-se como referência a cotação da moeda (libra) no fim de agosto.
Numa comparação republicana, o custeio do gabinete de Dilma equivale a 60% do escritório de Barack Obama. O presidente dos Estados Unidos gastou R$ 648 milhões com serviços na Casa Branca e na residência oficial, segundo relatório sobre a execução orçamentária no último ano.
Em Washington, como em Brasília, parte das despesas presidenciais acaba dissimulada no orçamento. A diferença fica por conta da credibilidade sobre as contas dos dois governos e a eficácia do controle público.
Nos EUA, Congresso e organizações sociais mantêm ativa fiscalização. No Brasil, sobra desconfiança, e o controle é rarefeito. “Aqui, além da pouca transparência, o excesso de truques e maquiagens fez crescer em progressão geométrica o descrédito nas contas governamentais”, diz Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas.
Em Brasília, a rotina de Dilma fica circunscrita a um raio de 15 quilômetros: trabalha no Palácio do Planalto, mora no Alvorada e passa fins de semana na Granja do Torto, uma casa de campo.
Logo cedo, a presidente passeia nos jardins do Alvorada, à margem do Lago Paranoá, entre araucárias e sibipurunas plantadas por Yoichi Aikawa, jardineiro do imperador japonês Hirohito, que doou o projeto paisagístico há mais de meio século.
Caminha sobre um tapete vegetal três vezes maior que o Maracanã, com sutil variação de tons de verde derivada das gramas Esmeralda (Zoysia japonica), Batatais (Paspalum notatum) e São Carlos (Axonupus compressus). A irrigação e a jardinagem consomem R$ 4 milhões anuais.
Os prédios da Presidência abrigam multidões de servidores públicos, assessores contratados e a mão de obra alugada de secretárias, telefonistas, vigilantes, faxineiros e garçons, entre outros. Os serviços de manutenção somam R$ 220 milhões por ano.
Vigilância e limpeza custam R$ 5,7 milhões anuais. Nas portarias, há um batalhão de vigias. Representam uma fração (R$ 1,5 milhão) de uma das maiores despesas do setor público: R$ 3 bilhões ao ano em policiamento privado, com elevada concentração em quatro grupos de empresas (Confederal, TBI, Albatroz e Santa Helena Vigilância).
Ano passado, esse tipo de gasto superou os investimentos realizados por um conjunto de 33 órgãos, incluídos os ministérios do Esporte, das Comunicações e da Cultura.
Há despesas mais prosaicas, como R$ 9,7 mil para quatro camareiras que lavam as roupas do vice-presidente Michel Temer, sob compromisso de “sigilo de informações”. E R$ 7,8 mil para tratamento semanal da piscina do Palácio do Jaburu, onde Temer mora.
Recorrentes mudanças administrativas, produto da instabilidade nas relações da presidente com aliados, levaram à contratação permanente (por R$ 1milhão por ano) de empresa especializada na montagem e desmontagem de paredes divisórias no Planalto.
Cada despesa nova leva uma justificativa pomposa. Exemplo: os R$ 39 mil pagos para encerar o piso de mármore do Planalto têm “o objetivo de manter a nobreza dos ambientes por onde circulam autoridades”, diz o contrato.
O esmero burocrático se reflete na mesa do poder, com espaço para opções individuais, como a escolha do chefe de cozinha. Nem sempre dá certo.
No governo Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, um sargento da Marinha foi enviado a Paris com a missão de aprender a cozinhar. Voltou, agradeceu e partiu para a aventura de um negócio próprio.
Nas 28 copas, a prestação de serviços custa R$ 7,4 milhões. Por elas circulam 88 garçons, sempre em camisa branca, calça, paletó de dois botões e cinco bolsos, gravata-borboleta e sapatos pretos.
Há 58 copeiras em calças sem pregas, blusa de mangas três-quartos, em microcrepon (do tipo anarruga), sob avental xadrez preto e branco, com viés nas laterais. Os uniformes são exigência contratual.
A intensidade do movimento entre copa e cozinha varia conforme a predileção do governante por festas e homenagens. O governo Dilma foi de comemorações no primeiro mandato: gastou-se R$ 302,7 milhões, 40% mais que Lula em oito anos. Em 2014, foram R$ 77,3 milhões, média de R$ 213 mil por cada dia do calendário da reeleição.
Luxo e fartura ambientam as cozinhas dos palácios. Paga-se R$ 9 mil por banho restaurador dos utensílios em prata 925 (esterlina, com 92,5% de pureza). Os gastos com alimentação no Planalto somam R$ 16 milhões anuais.
Desse total, uma fatia de R$ 1,3 milhão fica reservada para prover a despensa, os cardápios sob encomenda e a adega da presidente, com capacidade para 2.000 garrafas. Quase tudo é mantido em segredo.
Aos curiosos, a presidência acena com um decreto (nº 7.724) assinado pela própria Dilma, em 2012, onde se lê: “As informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente da República, vice-presidente e seus cônjuges e filhos ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.”
Como nem os donos de segredos de Estado conseguem guardá-los, sabe-se que um dos mais caros cardápios é mantido à margem da contabilidade rotineira de copa e cozinha palaciana: custa R$ 2 milhões anuais o serviço de comida a bordo do avião presidencial.
Já foi mais. Em 2006, Lula chegou a gastar R$ 3,7 milhões — mais que a conta dos cinco mil telefones da presidência naquele ano. Ele instituiu um padrão em voos, preservado por Dilma, com variedade de carnes (coelho assado, costeleta de cordeiro, rã, pato, picanha e peixe).
O café da manhã a bordo custa R$ 58,60; a bandeja de frutas, R$ 102; cada canapé de caviar sai a R$ 7; camarão ou salmão defumado, a R$ 4,60.
Em viagens ao exterior, Dilma prefere hotéis às residências oficiais nas embaixadas brasileiras. Em junho, passou três dias numa suíte do St. Regis, em Nova York, decorada por joalheiros da Tiffany.
Depois, passou um dia em São Francisco, Califórnia, no hotel Fairmont, cuja suíte principal tem um mapa estelar em folhas de ouro contra um céu de safira. O custo médio das diárias nos EUA foi de R$ 36 mil.
Para servi-la e à comitiva foram contratados 19 limusines, 15 motoristas, dois ônibus e um caminhão para transportar bagagens. Custou R$ 360 mil (o pagamento atrasou dois meses).
Em Atenas, na Grécia, em 2011, a presidente gastou R$ 244 mil numa “escala técnica" de 24 horas — mais de R$ 10 mil por hora".

A vocação dos Silva para ganhar dinheiro (Ricardo Noblat)


A chegada de Lula à presidência da República teve o mérito, entre outros, de fazer desabrochar o talento de alguns dos seus parentes para o arriscado ofício de ganhar dinheiro. Muito dinheiro.
E assim, em menos de oito anos, dois filhos dele e um sobrinho trocaram uma vida espartana por outra cercada de confortos. Que sigam prosperando!
O próprio Lula, que aparentemente não havia nascido para ficar rico, ficou. Que sirva de exemplo da mobilidade social do brasileiro que só agora começa a se revelar.