quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Lacerdinhas, Amintinhas e dilmazicas

Oi, Dilma!


No período em que Carlos Lacerda foi governador da Guanabara e Amintas de Barros prefeito de Belo Horizonte, as árvores das vias públicas sofreram um ataque de pragas. Eram pequenas lagartas que caíam sobre os transeuntes e provocavam grande ardor nos olhos. A verve popular homenageou os então governador e prefeito dando seus nomes ao incômodo inseto: lacerdinhas e amintinhas. 

Agora, no decorrer dessa verdadeira pandemia provocada pelo mosquito Aedes Egypti (vetor de inúmeros malefícios), nada mais justa que laurear essa mulher estúpida que governa (?) o Brasil, dando à praga o nome de Zicadilma. 

Se na atualidade essa dona e seus seguidores fazem a merda que fazem, imagine-se o que seria do país se eles tivessem ganhado a guerrilha contra os militares quatro décadas atrás. Estaríamos, sem qualquer dúvida, no mesmo nível de Cuba, Coréia do Norte e algumas ditaduras primitivas da África negra. 

A Albânia, que a turma do PC do B chama de "farol do socialismo", parece que se safou da enrascada. As pavorosas damas que representam o PC do B no Congresso Nacional são a imagem viva do destino, até aqui postergado, a que estaríamos condenados caso tais malucos fossem vitoriosos naqueles tempos bicudos (quem duvidar, assista às sessões do Senado e Câmara dos Deputados, onde elas pontificam histericamente, com ou sem pretexto). Só a título de fantasia, suponha o cidadão acordar pela manhã e deparar-se com uma dessas criaturas a ronronar docemente a seu lado na cama. O suicídio será a mais forte das hipóteses de ação imediata. Outra possibilidade sensata é recorrer a um padre exorcista. Também pode-se levantar silenciosamente, vestir uma roupa qualquer e sair de casa em desabalada carreira.  

Pôr fim ao governo Lula (Roberto Mangabeira Unger, em 15 de novembro de 2005)

As mazelas e roubalheiras comandadas por Lula da Silva são conhecidas de há muito, muito tempo atrás. Em 15 de novembro de 2005 o professor Mangabeira Unger publicou o que vai abaixo. Não há que se tirar ou acrescentar nada ao diagnóstico do ilustre pensador brasileiro da Universidade de Harvard. Seu libelo é de impressionante lucidez e precisão. E olhe que ele nem sabia, então, dos roubos na Petrobrás. E, muito menos, que o país sofreria, a partir de 2011, todas as absurdas criações capitaneadas por dona Dilma na presidência da República. 

Segue o texto escrito há mais de uma década. Ninguém foi enganado pelos gatunos, ou pode dizer que nada sabia. A denúncia de Mangabeira Unger consta de artigo publicado no jornal de maior circulação nacional, a Folha de São Paulo. Está nos arquivos eternos da internet. Aliás, trocando Lula por Dilma, o diagnóstico continua perfeito. 

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"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.

Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento.

Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se, e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados. E comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos.

Afirmo que a aproximação do fim de seu mandato não é motivo para deixar de declarar o impedimento do presidente, dados a gravidade dos crimes de responsabilidade que ele cometeu e o perigo de que a repetição desses crimes contamine a eleição vindoura. Quem diz que só aos eleitores cabe julgar não compreende as premissas do presidencialismo e não leva a Constituição a sério.

Afirmo que descumpririam seu juramento constitucional e demonstrariam deslealdade para com a República os mandatários que, em nome de lealdade ao presidente, deixassem de exigir seu impedimento. No regime republicano a lealdade às leis se sobrepõe à lealdade aos homens.

Afirmo que o governo Lula fraudou a vontade dos brasileiros ao radicalizar o projeto que foi eleito para substituir, ameaçando a democracia com o veneno do cinismo. Ao transformar o Brasil no país continental em desenvolvimento que menos cresce, esse projeto impôs mediocridade aos que querem pujança.

Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou.

Afirmo que a oposição praticada pelo PSDB é impostura. Acumpliciados nos mesmos crimes e aderentes ao mesmo projeto, o PT e o PSDB são hoje as duas cabeças do mesmo monstro que sufoca o Brasil. As duas cabeças precisam ser esmagadas juntas.

Afirmo que as bases sociais do governo Lula são os rentistas, a quem se transferem os recursos pilhados do trabalho e da produção, e os desesperados, de quem se aproveitam, cruelmente, a subjugação econômica e a desinformação política. E que seu inimigo principal são as classes médias, de cuja capacidade para esclarecer a massa popular depende, mais do que nunca, o futuro da República.

Afirmo que a repetição perseverante dessas verdades em todo o país acabará por acender, nos corações dos brasileiros, uma chama que reduzirá a cinzas um sistema que hoje se julga intocável e perpétuo.


Afirmo que, nesse 15 de novembro, o dever de todos os cidadãos é negar o direito de presidir as comemorações da proclamação da República aos que corromperam e esvaziaram as instituições republicanas".

O recruta Lula contra todo o resto do pelotão (José Nêumanne)


A família Silva, antes de o apelido do chefe, Lula, ter sido adicionado à própria denominação, morou numa modesta casa de vila operária no Jardim Assunção, em São Bernardo do Campo, há 40 anos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, hoje intitulado do ABC, não tinha mais de dar expediente no torno mecânico, para o qual fora habilitado pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai), e liderava greves operárias que desafiaram a legislação trabalhista da ditadura, abalando com isso as estruturas do regime tecnocrático-militar de exceção. Ele simbolizava então a nova classe operária brasileira e, assim, deu-se ao luxo de adquirir um sítio, que denominou Los Fubangos, às margens da Represa Billings, perto de casa, e atualmente está abandonado.

Agora, 40 anos depois, Luiz Inácio e Marisa Lula da Silva, que moram num apartamento dúplex em bairro nobre da mesma cidade do ABC, protagonizam um dos casos mais estapafúrdios, ridículos e bisonhos da história do sempre conflagrado direito fundiário no Brasil. A Polícia Federal (PF), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a hipótese de o casal ter usado um tríplex no edifício Solaris, da construtora OAS, na praia das Astúrias de um balneário que já teve seus dias de glória, o Guarujá, e um luxuoso sítio na Serra da Mantiqueira, em Atibaia, no interior de São Paulo, para ocultar patrimônio, uma forma de lavar dinheiro ilícito.

A história do imóvel à beira-mar é absurda, de tão suspeita. A cooperativa dos bancários (Bancoop) fundada por Ricardo Berzoini, da casta dirigente do sindicato da categoria em São Paulo, sob a égide do amado companheiro Luís Gushiken, construiu-o e denominou-o Residencial Mar Cantábrico. Sob a presidência de outro famigerado sindicalista, João Vaccari Neto, a cooperativa é acusada há dez anos de haver ludibriado cerca de 3 mil famílias, cobrando delas penosas prestações mensais e não lhes entregando, como devia, moradias prontas para usar.

Os compradores das unidades do edifício no Guarujá não têm de que se queixar. A empreiteira OAS encarregou-se de acabar as unidades não concluídas, mudou o nome para Solaris e beneficiou graduados militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual Lula é o principal líder. Mesmo com a Bancoop sob suspeita do MPSP há dez anos, esses beneficiários da generosidade possibilitada pela má gestão de Vaccari nunca arredaram pé de seus domínios com vista para o Atlântico. Figuram entre eles Simone, mulher de Freud Godoy, que foi segurança de Lula e “aloprado” acusado de ter falsificado dossiê contra José Serra, Vaccari, sua cunhada Marice Corrêa de Lima e, suspeita-se, o casal Marisa e Lula.

Não consta da saga do torneiro mecânico que ocupou o cargo mais poderoso da República que tenha dado expediente em agência bancária na vida. Nem que Marisa tenha tido uma banca de jornal ou qualquer bem que se possa aproximar semanticamente da palavra bancário, que orna a denominação da Bancoop. O líder dos oprimidos jamais emitiu um protesto ou uma palavra de agradecimento pelo sacrifício de milhares de bancários que acusam, até hoje em vão, na Justiça, o PT, que ele lidera, de ter malbaratado a poupança deles. Sempre atento ao rabo de palha alheio, ele também nunca protestou contra o uso do dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a pilhagem de que Vaccari é acusado.

A enxurrada de explicações que tem sido dada pelo casal também passa ao largo das suspeições dos agentes da lei em torno do empreendimento. A Operação Triplo X – assim batizada em referência ao tríplex pelo qual o casal pagou originalmente R$ 47.695,38, conforme o próprio ex informou ao Imposto de Renda na declaração feita para a campanha de 2006 – investiga a hipótese de a OAS ter usado os apartamentos para lavar propinas do petrolão.
Segundo o delegado Igor de Paula, “há indícios de que alguns desses imóveis foram utilizados para repasse de recursos de propina, a partir de contratos com a Petrobrás”. A PF e o MPF buscam, então, a razão lógica, no meio dessa barafunda de versões, para a OAS ter assumido o empreendimento a ponto de seu então presidente, Léo Pinheiro, ter acompanhado o casal Lula na visita ao único tríplex do prédio, em cuja reforma a empresa investiu R$ 1 milhão e que eles não tinham comprado. Hoje os dois estão juntos e misturados com a empresa panamenha Mossack Fonseca, acusada de possuir unidades no edifício e de estar ligada a firmas abertas no exterior por réus da Lava Jato.

Já era confusão de bom tamanho para o ex, mas ele ainda terá de explicar, na condição de investigado, por que um consórcio formado por empreiteiras acusadas de roubo do erário, a OAS e a Odebrecht, e o pecuarista falido José Carlos Bumlai, que usava no Palácio do Planalto um passe livre assinado por ele, comprou para um sítio em Atibaia pertencente a dois sócios de seu filho Fábio Luiz uma cozinha chique igualzinha à que a OAS encomendou para o tal apartamento.

Mas mesmo protagonizando essa história implausível e no momento em que PF e MPF o investigam em Lava Jato, Zelotes e Solaris, Lula não perdeu a pose e disse a fiéis blogueiros que é “a alma viva mais honesta que há”. O jornalista Jorge Moreno deu no Globo ordem mais sensata à frase: “A alma honesta mais viva que há”. Faz sentido. Afinal, para continuar bancando o São Lula Romão Batista, o ex terá de convencer a Nação de que PF, MPSP, MPF, vítimas da Bancoop e o juiz Sérgio Moro advogam para o diabo contra a sua santidade.


Assim, Lula age como o recruta que se diz injustiçado pelo sargento que teima em fazê-lo marchar no passo do restante do pelotão, pois acha que só ele está no passo certo. O diabo é que ainda há na plateia da parada quem acredite que certo está ele, não juiz, federais e procuradores. Até quando terá o benefício da dúvida?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Lula é só um posseiro


Para os petistas é muito difícil conviver com a verdade. Querem, sempre, encontrar uma versão que ajuste o campo do real às suas conveniências, todas as vezes em que são pegados com a boca na botija. 

Os casos mais recentes em que Lula da Silva se enroscou - o do luxuoso apartamento triplex, em Guarujá, e o latifúndio improdutivo de Atibaia, onde dona Marisa anda a plantar horta de couves - mostra apenas a extensão do universo da mentira que povoa a vida do ex-presidente. 

Contratando bando de advogados famosos - estes sempre à cata de oportunidade de bem servir pro bono ao homem mais honesto do Brasil - Lula da Silva continua a viver paparicado por seus fâmulos. Essa gente parece disputar entre si o título de nariz marrom mais sujo. Explique-se: ao se babar os ovos, dependendo da posição adotada, o nariz costuma se esfregar no cu mau limpo do privilegiado pela felação.

Lula da Silva, que age com ânimo de dono em relação às duas valiosas propriedades, poderia dizer que é simplesmente um mero posseiro. Poderia, até, reivindicar os bens apelando para o instituto jurídico do usocapião. Em vez de causídicos para sua defesa, melhor contar com a assessoria do Stédile, especialista em ocupar, na marra, moradias e terrenos alheios.   


Lula reunido com a companheirada
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Lula e o sítio (Alpino)


Lula ainda não deu explicações sobre o sítio. Entre as versões correntes a melhor é esta:

Cozinha de Lula


Lula e dona Marise têm agora uma cozinha digna da nobreza. Isso, sim, é ser chique. 


A cozinha do barão

Quádruplo X (Fernando Gabeira)

Durante a semana, falou-se muito da operação Triplo X. O centro das operações foi o edifício Solaris, no Guarujá, onde Lula tem um triplex, teria um triplex, ou acha que teve um triplex, ou possivelmente só contemplava um triplex. Não é esse Triplo X que me interessa tanto. O prédio caiu nas malhas da Operação Lava Jato e o triplex com suas múltiplas explicações continuará em cartaz.

Traduzindo o X por uma incógnita, gostaria de acrescentar mais um, que escapa da rede da Lava Jato, mas foi brandamente recebido. É o fato de os dirigentes da Bancoop terem seus apartamentos e deixarem centenas de famílias ao relento. Era um projeto comum, que eles lideravam, no entanto abandonaram o navio como aquele comandante do Costa Concordia, transatlântico que afundou na costa da Itália. Ele foi condenado a 16 anos de prisão. Ali no Costa Concordia havia vidas em jogo. No Bancoop, apenas sonhos e economias para a casa própria.

Nada mais corrosivo para uma proposta política que se pretende igualitária: em caso de naufrágio, salvam-se os líderes, a galera que se dane. Surgiram inúmeras defesas de Lula para livrá-lo das garras da Lava Jato. Como sempre, algumas falam de um suposto apartamento de Fernando Henrique. Ele é o norte moral: se fez, podemos fazer também.

O advogado de Lula, Nilo Batista, busca uma outra linha: o apartamento é pequeno, um Minha Casa Minha Vida; as obras no sítio de Atibaia, apenas um puxadinho. Até que ponto tudo isso não é um preconceito? Com tantos blogs por aí, defensores ardorosos, o PT não encontra uma única versão para esse quarto X: a deslealdade da cúpula com os mutuários. Tudo por um apartamento diante da praia de Guarujá. Na verdade era um futuro melancólico que foi abortado pelas denúncias.

Vaccari era o presidente da Bancoop e tem um triplex no Solaris. Ele está preso. Mas por outros motivos. O silêncio do PT diante da Bancoop revela um pouco como o respeito, o medo, ou mesmo uma vontade de proteger a cúpula a qualquer custo minaram seus fundamentos. Se não fosse triplex mas um simples quarto e sala, se a empresa não fosse envolvida no Petrolão, a cúpula do Bancoop, os seletos donos de apartamentos escapariam das malhas do Lava Jato, mas não das malhas da decência comum, negadas por comandantes que se salvam enquanto os outros se ferram.

Embora exista um processo na Justiça, a oposição deu pouca importância ao episódio. Mais um esqueleto num armário tão grande como a sala de um museu de história natural. Existe um outro X para mim. Houve grande empenho para soltar o empresário Leo Pinheiro. O objetivo era afastá-lo da delação premiada. Zavascki, Lewandowski, Lebowski, alguém o soltou no Supremo. Quando tudo parecia resolvido, surgem as mensagens de Pinheiro. Seu telefone contava em mensagens parte do que contaria em delação premiada.

O Triplo X traz de novo Pinheiro à cena. O Solaris foi comprado pela OAS. O triplex que Lula ocuparia foi reformado pela OAS (R$770 mil). Tanto esforço para soltar o homem e ele reaparece em cena. Seus tornozelos devem estar ardendo em regime de prisão domiciliar. O que adiantou soltar Pinheiro? O volume de informações sendo processado é muito grande e talvez a Lava Jato não dependa tanto de novas delações.

O fluxo de dados vai desvendando a Operação Triplo X e se ela se aproximar de Lula através desses dois fatos secundários, um triplex e um sítio, repetirá outras ocasiões em que a Justiça acabou chegando por atalhos a estradas mais largas. De qualquer forma, sítio e triplex são presenças concretas. No imaginário popular pesam mais do que abstratas contas na Suíça. Maluf ou Cunha podem dizer que não têm conta no exterior, e o mundo segue seu curso. Não há imagens.

Quando não são meras montagens, as fotos tendem a reaparecer com mais nitidez e frequência quanto mais nebulosas forem as explicações. Só a verdade pode devolvê-las, no seu tempo, ao silêncio dos arquivos. Se o edifício é Solaris, que se faça luz. Por enquanto, as sombras o cobrem, desde a origem quando os bancários foram passados para trás.

Curioso é que Solaris também é nome de um oráculo cuja função é exatamente fazer perguntas. E com a seguinte advertência: perguntas irrelevantes, do tipo “Vai chover hoje?”, não serão consideradas. Infelizmente, a consulta se faz num tempo difícil, dominado por uma pergunta que o próprio oráculo não sabe responder: como sair dessa maré?

Muquifo de Lula (O Antagonista)


A cara-de-pau dos petistas é incomparável. A última versão da turma sobre o luxuoso apartamento de Lula, "aquele que não é de Lula", à beira da praia em Guarujá, é uma obra prima de cinismo e arrogância. 

“Pô, é um muquifo. Não é o que eu sonhava. Agora estou numa dúvida cruel; não sei se fico com ele, ou não". 

Luiz Marinho (prefeito de São Bernardo do Campo) citando Lula sobre o famigerado triplex. 

Realmente, chamar de muquifo um apartamento de R$2 milhões de reais só é possível para quem vive no luxo mais soberbo, em nada similar aos apartamentos de padrão MRV, do Minha Casa Minha Vida.