sábado, 25 de agosto de 2018

Marina e as armas

Em entrevista recente dada à revista Marie Claire, a ex-senadora e candidata à presidência da república MARINA SILVA, indagada se já havia sofrido algum tipo de violência sexual, respondeu na lata:

Marie Claire: Já sofreu algum tipo de violência sexual?
Marina:
Nunca. Quando era criança tínhamos uma espingarda. Eu e minhas irmãs a levávamos para cortar a seringa". 

A ilustre ambientalista, ao que parece, não tinha lá muita confiança nos curupiras e outras entidades da floresta para lhe dar proteção. Melhor carregar uma cartucheira (calibre 12, de preferência) do que ficar dando sopa para o azar. Aquele ali, afinal, era um ambiente de machos ferozes que não hesitariam em estuprar uma donzela descuidada, qual o lobo da história de Chapeuzinho Vermelho. 

Marina Silva, seguia, assim, com premonitória consciência, as recomendações que hoje faz o capitão Bolsonaro, muito criticado por defender o direito das pessoas de possuírem uma arma de fogo. Marina e suas irmãs foram além: não só possuíam como também portavam uma providencial cartucheira. Foi sua sorte e sua salvação.

Você também, faça como Marina Silva. Ao andar pela mata, não esconda sua arma. Pendure-a no ombro e vá, sem temor, pelas trilhas e meandros da floresta de pedra. E se o lobo mau der as caras, despeje-lhe chumbo em cima.