domingo, 7 de setembro de 2014

Reforma política

Os acontecimentos dos últimos dias (com o caso Petrobrás), sem descartar a relevância de tudo que aconteceu em termos de roubalheira nos últimos doze anos, permitem imaginar um cenário insólito para o Brasil. Se no país vigorasse a Sharia islâmica, os petistas seriam conhecidos como a turma do Capitão Gancho. Alguns, certamente, teriam não um, mas dois ganchos no lugar das mãos. 

É incrível a capacidade da moçada no saqueio de recursos públicos. Parece uma compulsão, uma espécie de doença. Fazem as advertências já seculares do padre Vieira parecerem conselhos a escoteiros traquinas. Ainda chegará o dia em que a seguinte lei será aprovada no Parlamento:

Art. 1º - É proibido a qualquer pessoa filiada ao PT ter o controle do cofre de qualquer órgão, instituição ou setor da administração pública direta ou indireta, independente de qual seja o  ente federado. 

Parágrafo único: aqueles que violarem o contido no caput incorrerão em crime de responsabilidade.

Art. 2º - Em situações onde petistas já estejam controlando ou dominando a destinação de recursos públicos, o Ministério Público deverá indicar um interventor que responderá civil, administrativa e penalmente pela correta aplicação do numerário.

Parágrafo único: Equiparam-se às entidades referidas no artigo 1º todas e quaisquer organizações que receberam, recebem ou venham a receber recursos provenientes dos cofres públicos, quer por destinação legal ou por transferência voluntária.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor imediatamente e seus efeitos se aplicam a todas e quaisquer situações presentes, passadas e futuras.

Art. 4º - Revogam-se quaisquer disposições eventualmente em contrário que entrem em choque com o espírito de tal normatização.

Essa lei seria uma contribuição para a reforma política que ainda ocorrerá no futuro. Não resolveria todos os problemas, mas pelo menos uns 50% estariam equacionados. Emendas que protejam o erário de outros saqueadores serão bem vindas.  

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