quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma, a espancadora de projetos

Dona Dilma tem um estranhíssimo costume, segundo relata o insuspeito Mercadante, atual ministro da Casa Vil, com cadeira permanente no núcleo decisório do Planalto. Segundo ele, dona Dilma costuma "espancar" os projetos que lhe são apresentados, prática gerencial que deve ter aprendido nos porões da ditadura: com ela é na porrada! Qualquer vacilo do apresentador de eventual proposta, ele caía num corredor polonês e entrava no cacete. Com um jeitão que muito favorece o desempenho de papel tão exótico, a dona presidente devia comparecer às reuniões munida de taca e salmoura: a taca para nela cortar os desavisados, e a salmoura para aliviar os lanhos provocados na cacunda das vítimas. 

Com sua habitual finesse, a madame, então, interrogava, perquiria, questionava, bancava a advogada do diabo; queria saber tudo a respeito do assunto, tintim por tintim. Obcecada, ao que consta, e rigorosa nas avaliações dos projetos e dos subordinados, dona Dilma tratorava a moçada e ai de quem não se saísse a contento com ela. Essa foi, pelo que se viu em anos passados, a imagem da gerentona que ela vendeu e outros revenderam a bom preço. Dizem que ela metia o bedelho até nos planos de vôo do AeroLula-51, quando este se deslocava para o exterior. A dama seria uma sumidade. Com ela é assim: não senta não, mas se sentar no pinico, tem que obrar!   

Pois bem, se tudo dito anteriormente for verdade, como uma criatura tão talentosa, aliás, talentosa pra chuchu, pode alegar que não fazia a menor ideia do que acontecia, sob os fios de seu volumoso buço, nas entranhas da Petrobrás? Ela não espancou o suficiente as propostas de jerico do Paulo Roberto Costa, do Cerveró e do tal Gabrielli? Qual dirigente, seja de simples botequim ali da esquina, ousaria assinar uma ordem de compra de qualquer coisa sem ao menos ler o que está escrito? Dona Dilma confessou que fez isso. A espantosa leviandade da espancadora de projetos lesou o povo brasileiro em centenas de milhões de reais. Mandou adquirir um monte de ferro velho nos Estados Unidos, a preço de ouro vinte e quatro quilates. Por qual fantástica razão ela não desconfiou do apoio, amplo e generalizado, de tantos partidos à permanência de Paulo Roberto Costa na diretoria da empresa? Não era possível; não era crível que o prestígio do agora presidiário dirigente fosse quase igual ao de Papai Noel, e ela não desconfiasse de nada. Ora, teria a madame sofrido uma espécie de síndrome de Pangloss? Também não parece plausível, dado o reduzido número de neurônios de seu oco cabeção. A ingenuidade, e o otimismo delirante do personagem de Voltaire, exigem uma certa capacidade intelectual para as devidas justificações. Nenhum idiota consegue ser tão panglossiano assim.

Por mais que tente explicar sua conduta nas roubalheiras da Petrobrás, dona Dilma não tem como fazê-lo sem cair em grossas contradições. O povo brasileiro está começando a entender a defesa insana que a madame faz da Petrobrás e de suas potencialidades, como o pré-sal, engodo que trás para o presente, como se já existisse, um futuro mais que incerto ou que só existe na imaginação. Dona Dilma e sua corriola querem continuar usufruindo, à larga, dos vultosíssimos recursos que a empresa, apesar de saqueada permanentemente pelo lulo-petismo, ainda consegue produzir. O petróleo, como já foi dito alhures, é dos brasileiros, mas a Petrobrás é de dona Dilma e sua equipe de saqueadores.   

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