No meio daquela vastidão que é a Petrobrás, não seria impossível que um aventureiro qualquer entrasse para uma sala vazia e começasse a dar ordens e a comandar o boteco. Ninguém percebeu o insólito da situação, tal qual a história do leão que entrou numa repartição pública e, a cada dia, comia um funcionário; só foi descoberto depois que ele devorou o homem do cafezinho.
Há casos não anedóticos referidos a falsos médicos que pulam pra dentro de hospitais e vão exercendo a profissão sem serem molestados por ninguém. É tudo uma zorra mesmo, ora essa, então por qual razão alguém vai questionar uma autoridade?
A situação, enfim, é kafkiana: Paulinho comandou um assalto à Petrobrás. Ele precisa explicar melhor o que aconteceu. Era amigo do peito de Lula e de dona Dilma, apesar dela negar com veemência. Além do casamento da filhota da madame, Paulinho afagava as largas costas presidenciais, com uma sem-cerimônia admissível somente a poucos. Não é costumeiro que um subalterno manifeste tantas intimidades, a dar autógrafos, e escrevendo
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