O jornal Estado de São Paulo publicou o editorial abaixo. As frases em negrito não pertencem ao original. Foram acrescentadas para melhor esclarecer o sentido do luminoso texto. Uma das decisões que a comunidade internacional precisa tomar, com urgência, é a instalação de um Tribunal Penal. É imperativo que sejam julgados os crimes de genocídio que estão sendo cometidas pelos bárbaros com quem dona Dilma quer bater um papinho. A sorte de dona Dilma é que ainda não se pode tipificar criminalmente a estupidez e a ignorância. Os facínoras do EI se equiparam aos genocidas mais perversos que já passearam pela superfície da terra. Até hoje reverberam crimes como os praticados contra o povo judeu, o povo tutsi, o povo armênio, o povo do Darfur e outros povos dos Bálcãs etc.
............................................................................................
"Um turista francês
de 55 anos, chamado Hervé Goudel, foi decapitado na Argélia por um grupo
extremista que disse estar sob as ordens do Estado Islâmico (EI), a organização
terrorista que controla atualmente parte da Síria e do Iraque e lá estabeleceu
o que chama de "califado". Um vídeo que mostra a decapitação de
Goudel foi divulgado ontem, para servir como peça de propaganda do EI - cujos
militantes já decapitaram em frente às câmeras dois jornalistas americanos e um
agente humanitário britânico e estarreceram o mundo ao fazer circular as
imagens de sua desumanidade.
Pois é com essa
gente que a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso "dialogar".
(Dona Dilma é de uma ignorância granítica).
A petista deu essa
inacreditável declaração a propósito da ofensiva militar deflagrada pelos
Estados Unidos contra o EI na Síria. Numa entrevista coletiva em Nova York, na
véspera de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Dilma afirmou
lamentar "enormemente" os ataques americanos contra os terroristas.
"O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e
a intermediação da ONU", disse a presidente - partindo do princípio,
absolutamente equivocado, de que o EI tem alguma legitimidade para que se lhe
ofereça alguma forma de "acordo".
(Dona Dilma entende de terrorismo. Já trilhou esses
caminhos).
É urgente que algum
dos assessores diplomáticos de Dilma a informe sobre o que é o EI, pois sua
fala revela profunda ignorância a respeito do assunto, descredenciando-a como
estadista capaz de portar a mensagem do Brasil sobre temas tão importantes
quanto este.
(Dona Dilma é uma vergonha para o Brasil).
O EI surgiu no
Iraque em 2006 por iniciativa da Al-Qaeda, para defender a minoria sunita
contra os xiitas que chegaram ao poder depois da invasão americana. Sua
brutalidade inaudita fez com que até mesmo a Al-Qaeda renegasse o grupo, que
acabou expulso do Iraque pelos sunitas. A partir de 2011, o EI passou a lutar
na Síria contra o regime de Bashar al-Assad. Mas os jihadistas sírios que estão
na órbita da Al-Qaeda também rejeitaram o grupo, dando início a um conflito que
já matou mais de 6 mil pessoas.
(Dona Dilma só acredita em Lula. Não surpreende
ninguém).
Com grande
velocidade, o EI ganhou territórios na Síria e, no início deste ano, ocupou
parte do Iraque, ameaçando a própria integridade do país. No caminho dessas
conquistas, o EI deixou um rastro de terror. Além de decapitar ocidentais para
fins de propaganda, seus métodos incluem crucificações, estupros, flagelações e
apedrejamento de mulheres.
(Dona Dilma e sua turma invejam os fanáticos do
EI).
"A brutalidade
dos terroristas na Síria e no Iraque nos força a olhar para o coração das
trevas", discursou o presidente americano, Barack Obama, na
Assembleia-Geral da ONU, ao justificar a ação dos Estados Unidos contra o EI -
tomada sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. Em busca de apoio
internacional mais amplo - na coalizão liderada por Washington se destacam
cinco países árabes que se dispuseram a ajudar diretamente na operação -, Obama
fez um apelo para que "o mundo se some a esse empenho", pois "a
única linguagem que os assassinos entendem é a força".
(Dona Dilma nunca leu Conrad. Se tivesse lido,
entenderia).
Pode-se questionar
se a estratégia de Obama vai ou não funcionar, ou então se a ação atual é uma
forma de tentar remendar os erros do governo americano no Iraque e na Síria
(ver o editorial A aventura de Obama, abaixo). Pode-se mesmo indagar se a
operação militar, em si, carece de legitimidade. Mas o fato incontornável é que
falar em "diálogo" com o EI, como sugeriu Dilma, é insultar a inteligência
alheia - e, como tem sido habitual na gestão petista, fazer a diplomacia
brasileira apequenar-se.
(Dona Dilma ainda será julgada por suas ações e
omissões).
Em sua linguagem
peculiar, Dilma caprichou nas platitudes ao declarar que "todos os grandes
conflitos que se armaram (sic) tiveram uma consequência: perda de vidas humanas
dos dois lados". E foi adiante, professoral: "Agressões sem
sustentação, aparentemente, podem dar ganhos imediatos. Depois, causam enormes
prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Tá lá, provadinho,
no caso do Iraque". Por fim, Dilma disse que o Brasil "é contra todas
as agressões" e, por essa razão, faz jus a uma cadeira no Conselho de
Segurança da ONU - para, num passe de mágica, "impedir essa paralisia do
Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo".
(O Brasil não merece Dona
Dilma).
Nenhum comentário:
Postar um comentário