quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dilma é a Borat da política brasileira

Dona Dilma parece que adora imitar os palestinos: não perde a oportunidade de perder a oportunidade. Aproveitando-se de maneira tacanha daqueles costumes exóticos que a comunidade das nações cultiva, lá se foi a obesa criatura fazer o discurso inaugural das sessões da ONU. 



A tola madame fartou-se de enaltecer a suposta relevância de assuntos que só interessam à sua aldeia. Na sua auto-exaltação provinciana frente à diplomacia internacional, dona Dilma insinua que o espírito de Borat - o segundo melhor repórter do Cazaquistão - se incorporou na sua figura, mais caricata que a do humorista judeu.



O jornalista Gustavo Chacra assim descreveu a situação, em sua coluna do Estadão, em 24/09/2014:

"Ninguém, fora do Brasil, se importa com o discurso da presidente brasileira na Assembleia Geral da ONU (nos anos anteriores, com a espionagem da NSA e Palestina, houve uma maior atenção). O mesmo valia para época que Fernando Henrique Cardoso estava no poder. Lula, na primeira vez, causou algum impacto porque no Ocidente, onde Brasil não costuma ser considerado ocidental, as pessoas adoram o exotismo do Brasil e histórias de vida romanceadas como a do ex-presidente. Marina Silva, se eleita, também atrairá holofotes em sua primeira visita a Nova York como presidente porque tem uma história exótica na forma como o Ocidente gosta de enxergar o Brasil, ligada à Amazônia.

Normalmente, na ONU, as pessoas apenas prestam atenção nos discursos dos presidentes dos EUA, do Irã e, em menor escala, de Israel e da Palestina. Além, claro, de seus próprios presidentes. Mesmo representantes da Grã Bretanha e da França causam pouco impacto – procure declarações deles na imprensa brasileira nos próximos dias. De ano para ano, dependendo do tema em discussão, prestam mais atenção em algum  líder, como Morsy, então presidente do Egito, dois anos atrás. Além, claro, de figuras esquisitas, como Fidel e Kadafi – neste caso,  mais pelo surrealismo destes líderes.

O discurso de Dilma não foi transmitido por nenhuma das redes de TV de notícias dos EUA – Fox News, CNN, MSNBC e Al Jazeera America. Uma delas colocava a chamada “Awaiting Obama”, enquanto comentaristas especulavam  sobre o discurso.  Não teve e não terá nenhum  impacto fora do Brasil".

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