A tola madame fartou-se de enaltecer a suposta relevância de assuntos que só interessam à sua aldeia. Na sua auto-exaltação provinciana frente à diplomacia internacional, dona Dilma insinua que o espírito de Borat - o segundo melhor repórter do Cazaquistão - se incorporou na sua figura, mais caricata que a do humorista judeu.
O jornalista Gustavo Chacra assim descreveu a situação, em sua coluna do Estadão, em 24/09/2014:
"Ninguém, fora do Brasil, se importa com o discurso da presidente
brasileira na Assembleia Geral da ONU (nos anos anteriores, com a espionagem da
NSA e Palestina, houve uma maior atenção). O mesmo valia para época que
Fernando Henrique Cardoso estava no poder. Lula, na primeira vez, causou algum
impacto porque no Ocidente, onde Brasil não costuma ser considerado ocidental,
as pessoas adoram o exotismo do Brasil e histórias de vida romanceadas como a
do ex-presidente. Marina Silva, se eleita, também atrairá holofotes em sua
primeira visita a Nova York como presidente porque tem uma história exótica na
forma como o Ocidente gosta de enxergar o Brasil, ligada à Amazônia.
Normalmente, na ONU, as pessoas
apenas prestam atenção nos discursos dos presidentes dos EUA, do Irã e, em
menor escala, de Israel e da Palestina. Além, claro, de seus próprios
presidentes. Mesmo representantes da Grã Bretanha e da França causam pouco
impacto – procure declarações deles na imprensa brasileira nos próximos dias.
De ano para ano, dependendo do tema em discussão, prestam mais atenção em algum
líder, como Morsy, então presidente do
Egito, dois anos atrás. Além, claro, de figuras esquisitas, como Fidel e Kadafi
– neste caso, mais pelo surrealismo
destes líderes.
O discurso de Dilma não foi
transmitido por nenhuma das redes de TV de notícias dos EUA – Fox News, CNN,
MSNBC e Al Jazeera America. Uma delas colocava a chamada “Awaiting Obama”,
enquanto comentaristas especulavam sobre
o discurso. Não teve e não terá nenhum impacto fora do Brasil".
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