quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto

Dona Dilma, como era de se esperar de quem foi forjada politicamente no culto à violência e à barbárie, reafirmou sua eterna lealdade aos "companheiros de armas" (apud Zé Dirceu). Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto. 

A coluna do jornalista Augusto Nunes publicou o que vai abaixo. Quem estiver lendo pode chorar baixinho e em silêncio. 

Os companheiros terroristas retribuíram os afagos de Dilma com mais uma degola



Um dia depois dos afagos de Dilma Rousseff, que se solidarizou com o Estado Islâmico e propôs a troca dos ataques aéreos por diálogos entre os algozes democratas e os indefesos liberticidas, os companheiros terroristas retribuíram a manifestação de apreço e amizade da presidente com mais uma degola,  

Nesta quarta-feira, depois dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e do agente humanitário britânico David Haines, chegou a vez do turista francês Hervé Gourdel.


Como as anteriores, a quarta decapitação foi registrada num vídeo que circula pela internet. Aos 55 anos, pai de dois filhos, o refém sequestrado na Argélia foi morto pelo crime de ter nascido no país errado. 

Os carrascos haviam fixado um prazo de 24 horas para que a França rompesse a parceria militar com os Estados Unidos e caísse fora dos céus da Síria. Quando se ajoelhou com as mãos amarradas atrás das costas, rodeado por quatro carrascos, é provável que Gourdel nem soubesse do ultimato.


A reedição do espetáculo da barbárie não mereceu sequer uma palavra da presidente, que tampouco enviou meia dúzia de frases de consolo à família do assassinado. A política externa da canalhice determina que a chefe de governo deve chorar seletivamente. Dilma não tem lágrimas a perder com um turista francês.


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