sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Burka






A burka é uma das indumentárias típicas de mulheres muçulmanas. Seria perfeita, principalmente para as petistas de Brasília. Afinal, seu uso democratiza (de maneira um tanto bárbara), as possibilidades amorosas de todas. No mercado erótico as mais belas levam inegáveis vantagens com os homens. No entanto, com a espantosa disseminação da feiura pelo planalto afora, as bruacosas madames acabariam com as mesmas chances das bonitonas, isto é, caso todas as mulheres andassem cobertas pela burka. O que está escondido ali debaixo? Pernas tortas ou bem torneadas? Um torso amável como o da Sulamita? Terá um buço de volumosa dimensão, qual o habitual das damas portuguesas? Surpresa atrás de surpresa é o que seria. A imagem acima dá uma ideia dos desafios e das dificuldades para os eventuais felizardos.

Para os homens sobraria alguma emoção somente quando descortinassem aquilo que se apresentasse escondido desembrulhando o pacote. Pode ser que alguma restrição venha a ser feita (que Alá nos inspire), protegendo os direitos dos consumidores, ou algo parecido. Erros essenciais, por exemplo, admitiriam algum tipo de correção. Este ponto é importante. Por não se resguardar de forma adequada, Jacob acabou se casando primeiro com Lia - a dos olhos remelosos - logo ele, que se submetera tão fielmente  às sorrateiras exigências de Labão para obter Raquel, a serrana bela do inesquecível verso camoniano. 

Se as regras, porém, proibissem o veto à noiva (com a devolução do bagulho), os homens estariam lascados. 
Na loteria do amor tanto se poderia ser brindado por uma deliciosa Giselle Bundchen como, ao contrário, ver saltar de dentro de panos impregnados de morrinha, uma Ideli, uma Dilma ou outras similares. Tal radicalização democrática - o uso obrigatório da burka pelas mulheres - passível de ser invocada em nome dos valores da igualdade, deixaria a maior parte dos homens muito mal humorada, produzindo um clima favorável à proliferação de terroristas. Também, pudera, quem não o seria ou ficaria tentado a sê-lo?

Uma boa causa, assim, como pretendem os críticos da liberdade de escolha, em vez de gerar os efeitos desejados, acabaria em mais conflito e mais desconforto para todos.    

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