segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Bárbaros ocupam o ministério da ciência, tecnologia e inovação

Dona Dilma e o PT deram uma pernada no PC do B. Encastelados no ministério dos esportes e, por extensão, em inúmeras secretarias estaduais e municipais espalhadas por todo o país, os comunistas do Brasil se devotavam arduamente ao seu projeto de construção do homem novo, herança salvacionista de evidente matriz marxista/estalinista. 

Aí, sem mais nem menos, tiram do cargo o ex-deputado federal Aldo Rebelo e nomeiam em seu lugar outro deputado federal, o notório bispo George Hilton, membro eminente da Igreja Universal do Reino de Deus . Talvez tenha sido, até, uma alteração sensata. Os evangélicos, ao menos, são alfabetizados e trabalham muito em defesa dos jovens em projetos contra o uso das drogas. Sendo o estalinismo uma das drogas mais potentes e mortíferas que se conhece, afastar do ministério dos esportes a turma do Aldo Rebelo foi um avanço civilizatório e coerente com a necessidade de se combater coisas perniciosas que afetam a juventude. 

Dona Dilma, no entanto, não perderia a chance de sacanear o Brasil. Deslocou o esquisito ex-ministro Rebelo, da pasta do Esporte, para a de Ciência, Tecnologia e Inovação. Não poderia ter feito melhor (ou pior?) escolha. Quando ainda deputado federal, lá nos idos de 1994, Aldo Rebelo apresentou à Câmara um projeto que impediria a Administração Pública de adotar qualquer tecnologia que implicasse na redução do trabalho, de maneira a impedir (segundo achava ele), o desemprego decorrente das inovações. 

Talvez ele tenha se inspirado numa das maiores tolices contidas na Constituição Federal, conforme estipula o artigo 7°, inciso XXVII: é direito dos trabalhadores a "proteção em face da automação, na forma da lei". O espírito luddista que viceja entre os comunistas do Brasil precisa ser analisado por algum arqueólogo. 



Entregar a gente que assim pensa a condução das políticas brasileiras de Ciência, Tecnologia e Inovação é de uma perfídia sem par. Ninguém se espante se ele for buscar inspiração, para seus projetos inovadores, na Coréia do Norte, em Cuba ou na Albânia passando, é claro, por países do arco da barbárie da Ásia, África e América Latina.        

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