Seguem abaixo exemplos das duas faces do PT. Pelo que se pode constatar pela leitura, a hipocrisia de Lula e sua turma é assombrosa. O primeiro texto é um artigo publicado em 7 de janeiro passado em página oficial do PT. Trata o ex-governador pernambucano como se ele fora um cachorro vira-latas. O segundo texto, mais abaixo, é a nota oficial do PT a respeito do acidente e falecimento do mesmo Eduardo Campos, no último 13 de agosto. No primeiro programa do horário eleitoral, em 19 de agosto corrente, Lula quase chorou ao proclamar o carinho que ele nutria pelo falecido candidato do PSB. Quase babou. Muitos anos atrás, Lula disse que Brizola era capaz de pisar no pescoço da própria mãe para poder ser presidente da república. A história mostrou, infelizmente, quem estava submetido à tentação fáustica. A injúria de Lula camuflava as intenções ocultas de quem é capaz de se deitar com um cadáver despedaçado, se isso lhe permitir ganhar as futuras eleições. Lula poderia não pisar no pescoço da mãe, mas a venderia de bom grado. E pior: entregaria para quem comprasse. Importante: Marina é tratada como "o ovo da serpente". Há mais exemplos de como os petistas consideravam Campos: Lula o comparou a Collor, em abril de 2014. Essa gente do PT não é gente como a gente. O barro de que foram feitos foi misturado com esterco. Eles são uma vergonha para o gênero humano.
A BALADA DE EDUARDO CAMPOS
"Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto. E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo “lulo-petismo”, essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendida pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais.
Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora. O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País. Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
“Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores”, lamentou Eduardo Campos. Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar".
PARTIDO DOS TRABALHADORES
..........................................................................
PARTIDO DOS TRABALHADORES
..........................................................................
Rui Falcão, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário