quarta-feira, 18 de maio de 2016

Bertrand Russel (1872-1970)


Neste 18 de maio comemora-se o nascimento de um dos maiores pensadores da história da humanidade: Lord Bertrand Russel, matemático, filósofo e romancista. Viveu uma quase centenária vida, sempre engajado com a defesa do amor, do conhecimento, do bem e do belo. Faleceu vitimado pela pneumonia, em 2 de fevereiro de 1970, contraída nas frias madrugadas londrinas, quando se encontrava vagando pelas ruas protestando contra a guerra do Vietnam. 

Agnóstico e pacifista criou o Tribunal Russel para julgar crimes contra a humanidade. Não se consegue ler quaisquer de seus livros sem que se sinta tocado pelo encanto de sua prosa. Aos 15 anos li seu notável "Porque não sou cristão". Guardo-o e releio-o até hoje.  Elias Canetti dizia que Russel ria como se fora um bode. Podia mesmo identificar sua presença em festas ou reuniões, durante a segunda grande guerra, quando ouvia a peculiar risada. Talvez uma malícia de Canetti. Russel era uma espécie de sátiro. Saía das festas sempre acompanhado de uma jovem e bela mulher, apesar da sua idade já provecta. 

Entre seus admiradores e discípulos vale citar Jorge Luis Borges e Ludwig Wittgenstein; este o substituiu como professor de lógica no Trinity College. Bertrand Russel é um exemplo a ser seguido pelos mais jovens, tão carentes de referenciais éticos, intelectuais e civilizatórios dignos de serem imitados.  

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