Notícias recentes dão conta de mais um acidente em instalações da Petrobrás, dessa vez na Refinaria Landulfo Alves. A curiosidade a respeito é a vitimização de três trabalhadores terceirizados envolvidos em manutenção dos equipamentos daquela empresa. Um deles teve 70% do corpo queimado. Como uma atividade tão importante - a de manutenção - notadamente numa unidade industrial extremamente sensível, que processa combustível e outros componentes perigosos, fica entregue a terceirizados?
A pelegada da FUP e da CUT certamente passará batida; o Ministério Público do Trabalho também. Provavelmente nenhum dos seus dirigentes sindicais levantará a voz para questionar o acontecido. Causará espanto se o fizer. Manutenção é setor crítico com atuação permanente. Deveria ser feita apenas por gente especializada dos quadros da Petrobrás. Infelizmente a imprensa não divulga o nome da empresa contratada para prestar o serviço de manutenção; nem o quanto ela ganha no seu contrato; nem o quanto ela paga às pessoas contratadas para servirem à Petrobrás. Pelo padrão observado em outros contratos no caso petrolão, alguém deve estar mamando.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Acidente na refinaria baiana da Petrobrás
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