Thomas Morus - santo católico a quem devem invocar os professores e os intelectuais - escreveu o clássico livro A UTOPIA. Mártir da Igreja, foi beatificado por Leão
XIII, em 1886, e canonizado por Pio XI, em 1935.
Questionou Lutero em sua
célebre obra "Responsio ad Lutherum". Além de usar os mais chocantes
palavrões disponíveis, repete-os e, ainda, os floreia. A justificativa dada por
ele ao emprego da linguagem obscena foi simples: responder com puras contestações
eruditas à baixeza de Lutero, seria conceder-lhe uma honra imerecida, motivo que
o levou a usar os seguintes termos contra o antigo monge agostiniano:
"Enquanto continuardes a dizer essas desavergonhadas
mentiras, a outros será permitido que joguem de volta na vossa boca cheia de merda, verdadeiro depósito de toda merda, a
sujeira e merda inteira que vossa execrável podridão vomitou, e esvaziar todos
os esgotos e privadas na vossa coroa despida da dignidade da coroa sacerdotal,
em prejuízo da qual decidistes bancar o palhaço" (Cf. The complete works
of St. Thomas More, ed. Jonh
M. Headley, vol. V, New Haven: Yale University Press, 1969, pag. 181).
O santo homem, é óbvio, não conheceu Lula da Silva nem dona Dilma. Mas às suas notáveis qualidades teológicas pode-se juntar a de profetizar. Suas palavras sobre Lutero cabem como uma luva aos dois principais farsantes da atual política brasileira.
De alguma misteriosa forma, os brasileiros têm dito algo similar nas saudações emanadas dentro dos estádios de futebol. Voz do povo, voz de Deus.
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