segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Reforma política: os primeiros passos


A reforma política exige uma providência inicial: decapitar Dilma. Não precisa, é claro, ser ao estilo do Estado Islâmico. No caso brasileiro, onde o Estado é "Lâmico", limpar a pocilga do Planalto já estará de bom tamanho. Será o primeiro passo para que Michel Temer inicie o penoso processo de recondução do Brasil por trilhas mais seguras. 

Afastada a nefasta madame, seus seguidores, por naturalmente inconformados, podem ampará-la. Por exemplo, nomeando-a para algum alto cargo dos governos estaduais que eles ainda controlam. Os mineiros ganhariam, por exigência histórica, a prioridade. Se a dobradinha Dilma/Pimentel destruiu a indústria brasileira, talvez eles possam resgatar a situação mineira daqui para frente, com Dilma nomeada Secretária do Desenvolvimento de Minas Gerais. Quem sabe, até, como suporte para eventual candidatura da madame ao Senado federal? Os gaúchos terão que se conformar, e lamentar, não poderem gozar com tamanha felicidade. Afinal, Belo Horizonte é o berço que embalou a funesta criatura. Quem pariu Mateus que o embale. Minas Gerais, sem qualquer dúvida tirará enormes proveitos da dobradinha do além. 

O feliz estado das Alterosas poderá, ainda, ganhar a colaboração de outras sumidades da cúpula dilmista quando a abominável criatura for defenestrada junto com seus mirmídones. Para evitar o risco de cometer injustiças, melhor não identificar nominalmente esse extraordinário conjunto de varões e viragos da República. 

Apesar de ser considerado ministério da xepa - nunca dantes se viu igual na história do país - reajuntá-lo sob a liderança de Pimentel será oportunidade pedagógica para os demais membros da federação. A lição é simples e direta: eis o que acontece quando os eleitores escolhem Barrabás em vez do Divino Mestre. 

Cassar o mandato de dona Dilma tem o efeito adicional, não desprezível, de afastar os parasitas, milhares deles, verdadeira legião, das boquinhas de onde sugam a energia da Nação.    

Outra medida profilática seria transferir a Capital da República para São Paulo ou, então, voltar com ela para o Rio de Janeiro. Certamente é impraticável, mas seria engraçada a hipótese de envolver Brasília com cerca eletrificada para impedir que alguém possa de lá fugir. Entrar, pode. Não pode é sair. O Brasil, inegavelmente, respiraria ares mais puros. Para que a Sodoma brasiliense não fique desprovida de alguma função, ela pode ser transformada num Museu aberto da Corrupção, esta sim, a obra cultural que falta para coroar o destino infame da filha bastarda de Juscelino.

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