sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Bingo!


Um passeio superficial sobre as listas de autores dos manifestos de intelectuais, professores, artistas e assemelhados notará uma constante: são todos eles comensais dos cofres públicos. Não há um dos ditos artistas que não tenha patrocínio, ou que não esteja à procura de um, como se fossem sanguessugas famintas tentando esvaziar um cadáver moribundo.

O impeachment de Dilma trará um benefício suplementar: obrigará muitos preguiçosos que não trabalham a trabalhar, coisa que não fazem hoje, ou que só fizeram muitos anos atrás, ao contrário do que acontece com os cidadãos comuns de todo o Brasil. O país ficará livre de um vasto agregado de movimentos disso e daquilo, dos sem vergonha, dos sem pudor e dos sem educação. 

Haverá um incremento da riqueza nacional quando figuras públicas sem calos nas mãos, e que se dizem representantes de massas camponesas, começarem a pegar no batente para ganhar o pão de cada dia. Esses que passam os dias planejando alguma treta, alguma sinecura ou alguma passeata em horário de expediente passarão, doravante, a se preocupar com o estudo, com o trabalho e com o respeito ao erário.   

O impeachment de Dilma vai, portanto, enriquecer o país e o próprio Estado, na medida em que este deixar de ser esvaziado por um sem número de parasitas. Os próprios benefícios devidos àqueles mais desamparados poderão ser fortalecidos em prol da justiça social e da democracia.    

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