sábado, 28 de novembro de 2015

Punheta e siririca: os avanços da Pátria Educadora


O espírito de Pasolini baixou nas universidades públicas, em especial nas federais, infestadas de petistas mas, também, de muita gente do PC do B além, claro, dos tributários de excrescências do tipo PSTU, PSOL, PCB, PCO e outras infindáveis denominações perfazendo verdadeira sopa de letrinhas. Não sabendo mais o que inventar pela glória da Pátria Educadora, resolveram agora investir em outro tipo de perversão: a suruba pedagógica. 

Foi noticiado há alguns dias que uma dita "oficina da siririca" estaria ocorrendo no campus da Universidade Federal do Amapá. Até aí, tudo bem. Nos tempos momentosos que correm, exotismos equatoriais podem ser tolerados sem maiores consequências. Nas lonjuras amazônicas daquele estado, e com aquele calor úmido, não deve haver mesmo muito o que fazer nas horas vivas do dia. Então, tome siririca para deixar as mãos ocupadas, peludas mãos estas, que se ficarem ociosas irão, certamente, fazer coisas muito piores, coisas que nem o diabo faz. Melhor então prevenir levando à frente um estranhíssimo evento universitário.

Verdade que pode estar havendo alguma pesquisa secreta, ainda não divulgada, promovida por antropólogos ou arqueólogos pós-modernos, para quem tais oficinas de siririca estariam servindo de laboratório. Quem sabe, para esclarecer a possibilidade de humanos regredirem ao estágio de bonobos, notáveis chipanzés adeptos do "faça amor, não faça a guerra". 

Parentes distantes dos humanos, os adoráveis bonobos vivem em perpétua suruba. Em aparecendo à sua frente algum buraquinho, por menor que seja, de irmã, mãe, avó, prima, tia e mesmo de irmãos, pai, avô, primo, tia ou de quem mais que der as caras, e as bundas, no pedaço eles partem pra cima em incansáveis práticas eróticas. Pasolini ficaria maravilhado babando de inveja. 

Mais recentemente, outra universidade pública - a UFMG - resolveu contribuir para o avanço do conhecimento nessa área tão relevante, que tangencia de maneira insofismável as ciências pedagógicas. Também implantou uma outra "oficina" destinada às cultoras da siririca. Não se sabe se houve abordagem das últimas tecnologias da "chuca", as quais constavam da programação da Universidade Federal do Amapá. Em tempo, "chuca" remete às práticas de limpeza, assepsia e preparação do esfíncter anal para a adequada e sadia penetração. Possivelmente, UFMG fez o que fez por prudente separação dos eventuais interessados no tema "siririca e chuca", nem sempre convergentes em termos de público alvo, demonstrando assim o maior valor que o tempo confere às entidades acadêmicas mais antigas. 

Enfim, a Pátria Educadora de dona Dilma prossegue em sua trajetória de esquisitices. Haverá um momento futuro em que tais insanidades serão objeto, agora sim, de pesquisadores preocupados em entender a degradação de instituições educacionais submetidas ao ditames de bárbaros irresponsáveis. O silêncio cúmplice das Reitorias, e dos pomposos mandarins e intelectuais acadêmicos, passa a fazer todo o sentido. Rinocerontes não falam.

Abaixo seguem links que exibem os últimos acontecimentos no campus da UFMG. Um deles retrata um bando de pelados, simiescamente bailando. Bonobos teriam mais compostura. A dancinha se deu no monumento situado na porta de entrada da Reitoria, possivelmente sob aplausos dos educatecas lá instalados, isto é, se estivessem com mais de u'a mão desocupada. O outro link contém imagens dos aprendizes de siririca. Um esforço vão e caro. Bater uma punhetinha dispensa a colaboração de professores e de escolas. Estas só colaboram, indiretamente, quando possuem lindas professorinhas, como diria Ataulfo Alves morrendo de saudades, excitando a imaginação e o natural vigor da rapaziada.  

UFMG - Sirica é cultura


UFMG - Siririca é educação

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