sábado, 11 de outubro de 2014

Onde se guarda o dinheiro roubado?

Que os petistas assaltaram o erário, isto já se sabia há muito tempo. Os casos agora fartamente comprovados - Petrobrás, e Banco do Brasil, por exemplo, para se ficar apenas nos maiores ícones da história brasileira - trazem, no entanto, um ponto a ser compreendido e explicado: onde a turma de gatunos guardava o dinheiro? Alguém pode sugerir que era debaixo do colchão. De fato, tal prática não pode ser desconsiderada. O próprio presidente do Banco do Brasil, além de dona Dilma, já confessaram que mantinham dentro de uma gaveta, ou no fundo de algum armário, centenas de milhares de reais. É absolutamente insólito tal comportamento. 

O dirigente da mais importante instituição financeira do Brasil não guardar seu dinheiro no banco onde ele próprio trabalha é, no mínimo, indicativo de algum desequilíbrio. Na ética do mercado, seria questionável se suas aplicações se fizessem naquelas opções mais rendosas e sujeitas a movimentos especulativos, insinuando eventual posse de informações privilegiadas. Mas se ele escolhesse a singela e popular caderneta de poupança, ninguém poria em dúvida sua honorabilidade. Agora, amoitar improdutivamente milhares e milhares de reais é de uma extravagância só comparável com o potlatch, instituição observada em povos primitivos onde o dinheiro, ou valores apreciados, são literalmente incinerados na fogueira.

Dona Dilma é outra que confessa guardar dinheiro vivo, e muito, debaixo do colchão. No seu caso, é provável que não exista categoria haurida, quer da antropologia, da sociologia, da economia ou da psicanálise, que explique sua conduta. A única possível fonte seria a teologia: dona Dilma estaria possuída por alguma entidade maligna. 

Como o Brasil vive tempos tenebrosos iguais aos quais nunca se viu semelhante, é cabível admitir outra espantosa hipótese. Dona Dilma e o presidente do Banco do Brasil, ao esterilizarem seus cabedais, estariam contribuindo, com um sacrifício pessoal, para diminuir a galopante inflação que nos assola. Se for o caso, a esquisita madame, e o exótico presidente do Banco do Brasil, mereceriam encômios de todo o povo pelos seus atos aparentemente absurdos. 

O dinheiro desapropriado da Petrobrás pode estar, portanto, debaixo de algum colchão ou dentro de alguma caixa de sapato velho. Alguém mais cético questionaria tal possibilidade, também com inteira razão. Suspeita-se da circulação da grana pelos circuitos normalmente utilizados pelos traficantes de drogas, terroristas e saqueadores de dinheiro público. A sede de tal rede precisa estar em algum lugar imune à investigação internacional. Os tradicionais centros de lavagem de valores - Suiça, Jersey e outros paraísos fiscais - estão sob monitoramento internacional. 

O lugar mais provável seria, ainda, o caribe, onde um dos estados párias mais notórios - Cuba - articula interesses de lideranças bolivarianas bem como outras traficâncias repudiadas pelo mundo civilizado. Coréia do Norte, pelo seu primitivismo, e Irã, pelo seu envolvimento direto com as guerras no oriente próximo, dificilmente teriam condições de centralizar os interesses financeiros da turma. Reforçando as suspeitas, não se deve esquecer que o tal Alberto Youssef foi um dos membros mais importantes de delegação brasileira que visitou Cuba, há alguns anos, em prospecção de negócios. Certamente, o talentoso operador do petrolão não foi à paradisíaca ilha para gozar das praias, das morenas e do calipso, pacote de delícias equivalentes às oferecidas pela Disneylândia à classe média ascendente.    

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