terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A hora de Pimentel está chegando


O próximo dia 02 de março pode ser um dia glorioso para os mineiros. O STF vai julgar ação constitucional cujo resultado garantirá a permanência de Pimentel no governo de Minas ou, então, significará o primeiro pontapé na sua trajetória em direção à penitenciária Nelson Hungria. Com isso acrescentará mais uma dupla à fabulosa lista de casais enrascados com a lei penal, traço marcante do lulo-petismo.

A "velha" política, nesse aspecto, tinha um lado ético e respeitoso para com as consortes. O antigo mandrião furtava e se corrompia mas preservava a família e, principalmente, as esposas. Agora, não. A dupla que rouba unida permanece unida, pelo menos é o que parece. Até agora. Os exemplos estão publicados na imprensa quase que dia após dia. Lula, João Santana, Paulo Bernardo, Cabral e, agora, Pimentel, a lista é devastadora.

Aqueles que durante mais de vinte anos resistiram ao regime autoritário implantado em 1964, nunca imaginariam que o resultado de tantos esforços resultaria, simplesmente, em entregar o controle do dinheiro público aos mais ladravazes patifes que se tem notícia nos cinco séculos de história brasileira. 

O país não se transformou em um imenso Portugal, como queria o poeta; transformou-se em uma imensa maranha, um maranhão. Triste sina daquela gente A capitania dos sarneys é tão primitiva, tão atrasada que, pensando estar dando um voto de rebeldia contra o imortal capo maranhense elegeu um governador do PC do B. Francamente, passar da sujeição à mais antiga oligarquia nordestina  para um arremedo de gulag não é lá coisa que possa ser vista como um passo civilizatório.  

O estado de espírito da maioria dos cidadãos cria ambiente para as sugestões mais duras a serem aplicadas, em se tratando de agentes públicos corruptos. Pena de morte, trabalhos forçados, prisão perpétua e outras circulam entre as mais desejadas. Talvez se deva pensar na solução aurida da sharia, a lei muçulmana: cortar a mão direita ao primeiro crime, e a mão esquerda no caso de reincidência. A mão esquerda é a mão das abluções; a mão direita é aquela com a qual se come. Ser obrigado a se alimentar com a mão impura - não por acaso chamada de sinistra - é uma punição suplementar ao delinquente decepado. 

O Irã bem que poderia emprestar alguns aiatolás ao Brasil. Sua simples presença certamente ajudaria a morigerar os costumes da vasta turma de seguidores de Ali Babá. Sedentas de igualdade, as mulheres feiosas se converteriam fácil, fácil ao ideário Xiita pela neutralização das odiosas distorções do mercado amoroso onde as feias são perdedoras. Com a burka ficariam todas em posição de equilíbrio. Ainda haveria, sempre, uma emoção adicional no ato de descobrir o que estava posto ao pretendente, submerso ali debaixo dos panos: uma Bundchen ou uma Ideli? Jacó sofreu desse problema. Sua salvação foi a possibilidade de abocanhar Rachel, em vez de ficar condenado ao matrimônio perpétuo com a remelosa Lia. Ah, Bila e Zelfa (escravas das duas irmãs), também entraram no pacote de Jacó, nosso mítico ancestral, maroto e prolífico.

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