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Naturaleza muerta resucitada |
Dona Dilma também é, no seu interminável ócio, naqueles momentos de deleite em que tece horas de seda e ouro, uma notável crítica de arte. Para desfrute de todos segue um exemplo de seu senso estético, à moda búlgara:
“E tem uma, tem uma pintura dela que eu acho genial, é… como é que é?
Natureza Morta… Ai, eu tinha de lembrar a palavra. Natureza Morta… é uma
contradição em termos: de que que é o quadro? É uma natureza morta? Rodando,
você entendeu? É ostand still a Natureza Morta, aí a Remedios Varo
vai lá e faz… ela bota uma mesa e os componentes da natureza morta estão
girando. O nome é interessantíssimo. O nome tem uma certa, uma certa ironia”.
Em seu blog implacável, Augusto Nunes fulmina a madame:
"Mais uma vez, o
jornalista Celso Arnaldo Araújo teve de entrar em ação. Segue-se o recado
enviado pelo descobridor do dilmês (o idioleto que só Dilma fala):
O nome que nossa Dilma evidentemente não conseguiu nem conseguirá
lembrar nunca – o que ela consegue, afinal? – é “Naturaleza muerta resucitada”,
quadro que a Remedios Varo pintou em 1963. Fabuloso, como tudo o que fez a
pintora surrealista espanhola radicada no México.
Como sempre, a descrição de Dilma para um quadro que não viu, como a dos
livros que não leu, é surrealista, sem remédios".
Touché!
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