segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dilma, a crítica de arte

Naturaleza muerta resucitada

Dona Dilma também é, no seu interminável ócio, naqueles momentos de deleite em que tece horas de seda e ouro, uma notável crítica de arte. Para desfrute de todos segue um exemplo de seu senso estético, à moda búlgara:

“E tem uma, tem uma pintura dela que eu acho genial, é… como é que é? Natureza Morta… Ai, eu tinha de lembrar a palavra.  Natureza Morta… é uma contradição em termos: de que que é o quadro? É uma natureza morta? Rodando, você entendeu? É ostand still a Natureza Morta, aí a Remedios Varo vai lá e faz… ela bota uma mesa e os componentes da natureza morta estão girando. O nome é interessantíssimo. O nome tem uma certa, uma certa ironia”.

Em seu blog implacável, Augusto Nunes fulmina a madame:

"Mais uma vez, o jornalista Celso Arnaldo Araújo teve de entrar em ação. Segue-se o recado enviado pelo descobridor do dilmês (o idioleto que só Dilma fala):

O nome que nossa Dilma evidentemente não conseguiu nem conseguirá lembrar nunca – o que ela consegue, afinal? – é “Naturaleza muerta resucitada”, quadro que a Remedios Varo pintou em 1963. Fabuloso, como tudo o que fez a pintora surrealista espanhola radicada no México.


Como sempre, a descrição de Dilma para um quadro que não viu, como a dos livros que não leu, é surrealista, sem remédios".

Touché! 

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