terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os bancos públicos na berlinda

Os petistas acusam Aécio de ser contra os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES). Seria fácil rebater tal palhaçada. Bastaria citar o caso do assalto que a turma cometeu contra o Banco do Brasil, comandado de dentro pelo ex-diretor Henrique Pizzolato, em parceria com Marcos Valério, Zé Dirceu e Genoíno (condenados pelo STF, no processo do mensalão). 

O caso do BNDES e seus vultosos empréstimos aos empresários-companheiros são amplamente conhecidos. O referido banco repassou bilhões aos amigos, a juros que nem mãe cobra de filho.

Quanto à Caixa, basta relembrar a aquisição (outro assalto) do Panamericano, banco que pertencia ao grupo Silvio Santos. O Panamericano estava literalmente falido, mas os dirigentes da Caixa não conseguiram descobrir, antes da operação de compra, o total do rombo da arapuca. Não fizeram auditoria? Quer dizer, um negócio que envolvia bilhões de reais foi conduzido com a leveza inefável de monges budistas. O espeto ficou com o povo brasileiro. 

Essa gente nefasta, portanto, deveria ser questionada por suas operações desonestas e, no mínimo, temerárias envolvendo dinheiro público. Aécio deve, sim, colocar no centro da discussão as práticas e os negócios que os bancos públicos estabeleceram com a iniciativa privada nos últimos doze anos. E tudo, como não podia deixar de ser, com o olhar distante e complacente do Banco Central. 

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