O Brasil se empobrece e
não somente do ponto de vista econômico. Até na dimensão circense da política,
há um esvaziamento do picadeiro. Quando da morte de Costa e Silva, Ulisses Guimarães
definiu com precisão cirúrgica a natureza do triunvirato militar que assumiu as
rédeas do governo: denominou-os de “três patetas”, em cáustica referência aos
famosos cômicos americanos da primeira metade do século passado, adeptos de um humor
chegado ao pastelão e à farsa física. Na época presente, nem três são agora os
patetas que comandam o país. Reduziram-se a dois e, não demora muito, sobrará
apenas um deles à frente da ribalta.
Lula da Silva não pode
ver um microfone. Tomando-o, em qualquer lugar e situação, o resultado de sua
intervenção é previsível: abobrinhas e obscenidades jorrando aos borbotões, sob
o olhar embasbacado de plateias inverossímeis, que vão do lumpesinato tangido a
mortadela e tubaína, até pelegos sindicais habituados desde sempre ao não-trabalho,
passando por velhotas ainda histéricas, bem como intelectuais e acadêmicos
chapas-brancas sempre à procura de uma boquinha no aparelho do estado.
Duas das mais esquisitas criaturas dessa fauna – uma, filósofa mulata, dita uspiana, inimiga jurada da classe média e habitante de um estranho mundo paralelo e a outra, senadora da república, branca, de olhos claros e proverbial e fatal lourice, também versada em sexologia - de tal modo enfeitiçadas pelos sortilégios do farsante-mor até já o chamaram, em espantosa idolatria, de “deus”, ou lhe atribuíram a capacidade de paralisar o tempo, fantasticamente, para que o mundo pudesse sorvê-lo. Nem Moe, nem Larry e nem Curly, mesmo nos momentos mais agudos de suas carreiras como humoristas conseguiriam alcançar o nível de palhaçadas protagonizadas por Lula da Silva.
Duas das mais esquisitas criaturas dessa fauna – uma, filósofa mulata, dita uspiana, inimiga jurada da classe média e habitante de um estranho mundo paralelo e a outra, senadora da república, branca, de olhos claros e proverbial e fatal lourice, também versada em sexologia - de tal modo enfeitiçadas pelos sortilégios do farsante-mor até já o chamaram, em espantosa idolatria, de “deus”, ou lhe atribuíram a capacidade de paralisar o tempo, fantasticamente, para que o mundo pudesse sorvê-lo. Nem Moe, nem Larry e nem Curly, mesmo nos momentos mais agudos de suas carreiras como humoristas conseguiriam alcançar o nível de palhaçadas protagonizadas por Lula da Silva.
Já dona Dilma, coitada,
à falta de maiores dotes, só lhe resta o histrionismo tacanho, ao modo dos Trapalhões ou de
Tiririca, derivado da incapacidade insuperável de enunciar frases com sujeito,
verbo e predicado. Ou, então, de servir de objeto de repulsa, no papel inglório
de Monga, a mulher barbuda que se exibe em circos mambembes aterrorizando as
criancinhas com suas caretas, apertando os beiços com ódio. Seu gestual
grosseiro pode, no máximo, servir de alusão a velhos personagens de filmes de
faroeste, quando caminham, pernas semi arqueadas, em passadas firmes e ritmadas
para o duelo final, prontos para sacar a pistola. John Wayne não faria melhor.
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