quarta-feira, 8 de março de 2017

Pimentel e as isenções


Quando era ministro de dona Dilma, o atual governador de Minas participou ativamente da concessão de subsídios ao setor industrial chamado de "fordista protegido". Quanto tais desonerações custaram ao estado de Minas e aos municípios mineiros? Agora, Pimentel quer socorro do governo central sem abrir mão do fluxo de caixa propiciado pela COPASA e pela CEMIG, substitutas dos antigos bancos do estado em termos de atuação financeira. Isso para não falar na grossa corrupção envolvida nos negócios. 

Não por acaso, até o sócio e amigo íntimo - um tal de Bené - ao perceber o tamanho da punição a que estaria condenado, tratou logo de apontar as culpas e a responsabilidade de Pimentel em diversas trapaças, conforme consta da Operação Acrônimo. Newton Cardoso, notória e tristemente famoso em todo o Brasil, se comparado ao atual governador, não passa de reles mão de seda. Herdeiros de longa e respeitável tradição política, os mineiros desonraram a memória de Minas Gerais, quando se permitiram eleger governador figura tão desqualificada, que já se assanha pensando na reeleição, em 2018. 

Taí uma excelente oportunidade para Aécio Neves se redimir de tantas presepadas que cometeu, com destaque para suas traições a João Leite, Serra, Alckmin e Pimenta da Veiga, candidatos do seu próprio partido em diferentes eleições majoritárias nos últimos 16 anos, que foram cristianizados por ele, em benefício de Pimentel e do PT. Em vez de postular a presidência da República, que se candidate novamente ao governo de Minas em 2018.  

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