Para acabar com o déficit atual de 250 mil
vagas no sistema penitenciário nacional, seria necessário um investimento de
pelo menos R$ 10 bilhões. Os números, foram apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
em documento enviado em outubro à presidente do CNJ e do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministra Carmen Lúcia.
O dinheiro necessário aparenta ser volumoso, principalmente em vista da crise geral na qual o país vive. Os R$10 bilhões, no entanto, assumem dimensão de troco, ou de gorjeta (2%), se ponderados com os R$500 bilhões que são pagos anualmente a título de juros aos rentistas habituais.
Em vez de pensar na recriação da famigerada CPMF, o governo bem poderia criar uma outra contribuição, na ordem de 2%, tendo como base os fabulosos juros da dívida pública que engordam sistematicamente os banqueiros do país. Estaria, assim, coberta a necessidade orçamentária destinada a garantir a ultrapassagem do deficit de vagas no sistema penitenciário.
A segurança pública agradeceria e mesmo a banca toparia o "sacrifício". Afinal de contas, um clima social pacificado interessa em especial aos mais ricos e mais poderosos.
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