Dezenas, que talvez cheguem às
centenas, de petistas acharam um novo meio de vida fácil. É uma boquinha
sensacional em que o cidadão fica dispensado de trabalhar e ainda recebe um
gordo pagamento ao final do mês. É a bolsa-quarentena, destinada aos felizes
assessores de dona Dilma, enquanto continuarem membros da famulagem da casa
real. Esta senhora, que deveria estar hospedada na Papuda continua, no entanto,
a se servir do suado dinheirinho dos pagadores de impostos, escorchados sem dó
nem piedade pelos leões da Receita Federal.
Homiziada
no palácio da Alvorada com mordomias nababescas, a senhora que conduziu o país
ao caos que este está vivendo não se envergonha dos seus atos. Claro, vergonha
é um conceito que não faz parte do universo simbólico dessa gente. O brasileiro
comum ao ser demitido socorre-se de sua poupança e do salário desemprego por
alguns meses. Enquanto o tempo passa ele busca se requalificar nos cursos disponíveis
a fim de dar um novo rumo na vida.
Ora,
por qual razão os assessores de dona Dilma não procuram o Pronatec,
seguindo conselho que ela mesma deu na última campanha eleitoral? Mas, não, seu exército Brancaleone parece passar o tempo fazendo trocadilhos obscenos (o caso do jurista Tomás Turbando é apenas um de inumeráveis exemplos). Só
de pensar na hipótese de exercer algum ofício válaido, a turma tem calafrios. Os parasitas se acostumaram a
ganhar sem trabalhar. É um vício de caráter. Incurável. São capazes de, até, se
inscreverem para receber a merreca da bolsa-família. Algo similar ao viciado em
heroína que, na ausência de recursos para tal droga, vai se valer do cheirinho
da loló, da gasolina e outros solventes. O importante é a prevalência do
princípio: mamãe, eu quero mamar!
Para
não ficar em simples abstrações, que os leitores avaliem a magnitude da
bolsa-quarentena paga aos ex-ministros de dona Dilma. Está na ordem de R$1 mil
reais... Um mil reais, por dia! Enquanto há trabalhadores que suam para receber
tal valor ao final de um mês de trabalho, os bajuladores da madame recebem isso
no intervalo entre um nascer e um por do sol. Façam as contas.
Comparem.
Houve um caso de ministro que ficou no cargo por uma semana. E já reivindicou a
gorda bufunfa que julga ter direito.
Quem quiser conferir, trata-se do
consorte de miss Bumbum, uma espécie de marido de madame Pompadour, cuja
performance no gabinete ministerial chocou o Brasil pela falta de
compostura.
Tais aventureiros e alpinistas sociais, se computados em toda a inteireza, encheriam as páginas de um catálogo telefônico, daqueles antigos que pesavam quase uma arroba. Dizer que o Brasil não merece isso talvez seja um equívoco. Houve larga cumplicidade.
Tal
parasitismo vem de longe. A turma não aprendeu a roubar quando chegou ao Planalto. Aprendeu nos sindicatos, nas entidades estudantis, nas universidades,
nas associações comunitárias, ONG’s, prefeituras e nos governos estaduais.
Chegando à presidência da república, só aperfeiçoaram as habilidades tão
largamente cultivadas através dos anos. Mudaram no volume, no quantitativo, não
na essência, qualitativamente.
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