Mas os tentáculos da companhia não se restringiram ao Brasil - nem a regimes democráticos. A Polícia Federal detectou como clientes da Mossack um operador do ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, o ex-ditador líbio Muammar Kadafi, morto em 2011, e um primo do atual ditador da Síria, Bashar Assad.
Na lista da PF também aparecem ligados à empresa o ex-presidente da Argentina Nestor Kirchner, a ex-primeira-ministra e "princesa do gás" da Ucrânia Yulia Tymoshenko e o ditador de Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, há mais de 35 anos no poder e financiador, por exemplo, do samba-enredo da Beija-Flor de Nilópolis em 2015.
No Brasil, além dos investigados no petrolão, a polícia relaciona como clientes da fábrica de lavanderias da Mossack o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho, investigado no caso Alstom, e um procurador do CEO da JBS Wesley Batista. (Noticiário da Veja)
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