quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Segurança e informação


De uma coisa se pode ter certeza, após vir a lume a monumental roubalheira que o petismo instalou no Brasil: os serviços de segurança e informações só existem no papel.
Se dona Dilma fosse menos obtusa, isto é, admitindo-se a hipótese heroica de que ela não teria nada a ver com isso tudo que apodrece por aí, um bom e sério esquema de espionagem teria detectado a lambança ainda no seu início. 

Os americanos, aliás, que sempre espionaram a tudo e a todos, bem poderiam tornar públicos os dados que levantaram a respeito da Petrobrás, fato que ensejou histérico protesto da madame contra Obama e suas agências de inteligência. A colaboração mostraria, não se duvide, os meandros da corrupção já impregnada na Petrobrás, multinacional petroleira cujo DNA não é dos mais católicos. Seria mais eficiente e mais barato que ficar contratando empresas privadas de investigação, como fez a Câmara dos Deputados com a Kroll. 

O Palácio do Planalto diz que possui um Gabinete de Segurança Institucional. O general que o comanda tem status de ministro. Conhecendo a natureza predatória e a vocação gatuna da moçada, por qual razão o tal Gabinete não monitorava patifes tão notórios? Investigar estripulias do PT e seus aliados é igual baralho na mão de Salomão: é tento de montão. O GSI vacilou.

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