terça-feira, 13 de março de 2018

Desafio às forças armadas


No último dia 8 de março foi comemorado o dia internacional das mulheres. Foram diversificadas as manifestações em todos os lugares do mundo. Bem verdade que (pelo menos entre nós), as comemorações tiveram mais o sabor derivado de inocente chá com torradas para madames, que a expressão de um sentimento cívico e civilizatório compatível com o momento. Excetuam-se, como não poderia deixar de ser os atos de vandalismo praticados pela turma do PT por intermédio de seus conhecidos braços armados, à frente megeras do MST, que se propuseram, e realmente efetivaram, invasão e depredação de instalações de O Globo, em claro desafio ao sistema de segurança implantado com a intervenção federal no Rio de Janeiro.

A audaciosa atitude dos invasores do jornal (estimados em quase um milhar de pessoas) não recebeu qualquer resposta das autoridades - mudas como um frade de pedra - que mantiveram, como se nada estivesse acontecendo de grave, sua rotina de bate boca com moradores e bandidos de algumas favelas selecionadas. Conforme se dizia antigamente, passaram a mão na bunda do guarda; no caso, na bunda do general.

O exército, por acaso, não possui serviço de inteligência? 

Mobilizar, como o fizeram os petistas, centenas de pessoas (mulheres na sua maioria, algumas com o rosto coberto com máscaras), para uma conduta bem próxima do mais descarado terrorismo, exige uma estrutura logística que deveria ter sido percebida com bastante antecedência pelas Forças Armadas, agora responsáveis pela Segurança carioca. 

Conforme deu no noticiário, forças da repressão só deram as caras depois que o bando, tranquilo e às gargalhadas, já havia se retirado do local bastante tempo antes. Quem eram eles? De onde vieram? Para onde foram? Quantos ônibus foram utilizados? Quais suas placas de identificação? A melhor resposta, em vista dos fatos: foram abduzidos e, portanto, desapareceram da face da Terra. 

Outra situação de grande perplexidade foi o silêncio da Rede Globo, que se absteve de relatar o acontecido no seu poderoso sistema de comunicação, não se sabe se por serenidade, conivência, covardia ou para evitar levar água ao moinho de Bolsonaro. Esta última hipótese, aos olhos de muitos, é a mais provável, sem descartar a combinação não excludente de todas as referidas e outras mais não mencionadas.

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