A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) emitiu
na tarde desta quinta-feira, 16, um comunicado sobre febre amarela em que
alerta para a possibilidade de o Brasil voltar a ter transmissão da forma
urbana da doença. No texto, a organização atribuiu o risco à confirmação de
casos em humanos e macacos em áreas próximas a grandes aglomerados urbanos. A
Opas observa, no entanto, não haver até o momento evidências de que o Aedes
aegypti, mosquito associado à forma urbana da doença, tenha provocado casos da
infecção.
Mortes de macacos foram registradas em áreas
próximas do Rio. Em Minas, epicentro da epidemia até o momento, um paciente de
Esmeraldas, cidade situada na região metropolitana de Belo Horizonte, teve a
infecção confirmada. Foi registrada ainda a morte de macacos na região próxima
da capital mineira.
No comunicado desta quinta, a Opas foi mais
enfática em relação ao risco de o Brasil voltar a ter a forma urbana da doença
- o último caso foi registrado em 1942. Na nota de janeiro sobre o tema, a
organização afirmava: "risco de transmissão urbana da febre amarela não
pode ser descartado."
Em 17 de fevereiro, o comunicado dizia que,
"mesmo que exista a possibilidade de uma mudança no ciclo de transmissão
de febre amarela em curso, até o momento não há evidências de que o mosquito
Aedes aegypti esteja envolvido na transmissão."
O Ministério da Saúde, em comunicado, assegurou não
haver no momento evidências de febre amarela urbana no País. De acordo com a
pasta, equipes de vigilância têm feito coleta de mosquitos nas áreas afetadas
para verificar a presença do vírus. O texto assegura que não foram encontrados
até agora insetos infectados nas áreas urbanas.
No alerta desta quinta, a Opas informa que suas
equipes estão em diversas áreas afetadas para apoiar o País na resposta ao
surto. O comunicado dá destaque ainda para expansão da doença no continente.
Além do Brasil, outros cinco países notificaram casos de febre amarela neste
ano: Colômbia, Bolívia, Equador, Peru e Suriname - dois países a mais do que no
boletim anterior, divulgado no início de março.
No Equador, a confirmação do caso é a primeira
depois de 2012. No Suriname, nenhuma infecção era registrada desde 1972. O Peru
registrou três casos e a Bolívia, um.
A Opas ressalta que Estados
precisam continuar seus esforços para detectar, confirmar e tratar
adequadamente e de forma oportuna os casos da doença, "dada a atual
situação de febre amarela no Brasil e o surgimento de casos em áreas que
passaram vários anos sem registros." De acordo com o comunicado, "para
isso, é importante que profissionais de saúde estejam atualizados e capacitados
para detectar e tratar os casos, especialmente em áreas de circulação do
vírus."O governador petista Fernando Pimentel, e seus mirmídones, a cada momento, mergulhando na lama fétida da História. Mas convenhamos: os mineiros votaram nele porque quiseram. Pimentel venceu no primeiro turno as eleições de 2014. Ninguém pode alegar que foi enganado.
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