quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Reforma do ensino médio

Sinais vêm indicando que a reforma do ensino médio pretendida pelo presidente Temer está no rumo certo. Quando tipos como o ministro Lewandowski, e "educadores" provindos das universidades, se posicionam contrários às mudanças, uma primeira e óbvia conclusão se impõe: o governo acertou. Parabéns ao ministro da Educação, deputado pernambucano Mendonça Filho. A lógica nesse caso é simples: se um bando de irresponsáveis quer ir para uma direção, a saída instintiva é marchar em direção oposta. 

O ministério da educação deveria insistir na manutenção do tripé - língua pátria, matemática e inglês - como suporte necessário ao desenvolvimento de outras linguagens. As fraudes pedagógicas envolvendo o suposto ensino de sociologia, filosofia, história, geografia, artes e outras menos votadas penduradas no varal curricular, hão que ser extirpadas em prol de genuína educação básica. 

Física e química são derivações necessárias do conhecimento matemático, assim como o domínio da língua portuguesa é o suporte imprescindível à compreensão de outros campos discursivos. O inglês é a língua franca universal e, portanto, obrigatória. Na pior das hipóteses, seu efetivo domínio serviria para facilitar a saída do Brasil em busca de novas oportunidades. Não se deve cair na tentação de dar opções - como as línguas espanhola, italiana ou francesa - cuja aprendizagem deve ficar restrita aos ricos e bem nascidos. Pobre precisa conhecer, mesmo, é a língua inglesa. No mundo globalizado que temos, não saber inglês é um anátema. 

A falência do modelo que o lulopetismo criou para a educação popular é inquestionável. Essa gente que aprecia a pobreza, porém, não os pobres, gostaria que prevalecesse no Brasil aquela situação em que o "nós pegou o peixe" fosse o símbolo da aprendizagem da língua pátria. Já a operação da lógica matemática no mundo petista é bem visualizada nas tolices e erros bisonhos que Lula e Dilma nos brindaram nos últimos anos. Dá, até, preguiça enumerar suas bizarrices e cretinices; são sobejamente conhecidas.

O ministério da educação deveria considerar a hipótese de se recorrer a franquias - tipo Cultura Inglesa e Kumon - para sustentar a base educativa dos jovens. Ficaria, provavelmente, mais barato e mais vantajoso para todos. Se os desmiolados habituais preferem fingir que ensinam alguma coisa, ao inflar o currículo com banalidades fraudulentas, o governo central pode reagir com outros caminhos que levem a juventude ao patamar civilizatório compartilhável com o restante do mundo. 

Para os justamente desconfiados da sinceridade dos educatecas forjados pelo PT, PC do B e congêneres que se opõem às mudanças postas em foco, basta indagar a eles se seus próprios filhos estão matriculados nas escolas públicas modais. A resposta, com toda probabilidade será negativa. Esses mandarins da educação são clientes felizes das grandes escolas da rede privada. As maluquices que inventam, e defendem, servem apenas para formar militantes partidários, visando "a grande revolução popular que irá libertar os povos oprimidos do perverso neoliberalismo estadunidense..." Haja saco!
    

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