segunda-feira, 4 de abril de 2016

Samba da búlgara doida


Relatos sobre a biografia de dona Dilma dão conta de sua atividade como doutrinadora e professora de marxismo. Dá um susto inicialmente só de pensar na absurda situação. Tiririca sair-se-ia bem melhor debatendo a pós-modernidade com dona Marilena Chauí. Uma pena que não restem registros sonoros de suas aulas. Se nos dias de hoje, já decrépita, ela mal consegue articular uma frase com sujeito e predicado, imagine-se ela, aos vinte aninhos, às voltas com as sutilezas da dialética. Deve ter sido um verdadeiro samba da búlgara doida suas elucubrações sobre terrorismo, teoria dos campos e luta de classes. 

Aspecto pouco explicado da biografia da madame é sua não inclusão na lista dos terroristas presos que deveriam ser soltos em troca dos, à época, embaixadores sequestrados. Talvez, por não ter ela qualquer importância para os sobreditos guerrilheiros, machistas ao extremo, a não ser eventual conforto. Caso contrário, ela teria ido parar em Cuba, junto com os demais, em edulcorado exílio. Mas não. Somente foram libertados, a pedido dos sequestradores, aqueles que tinham alguma relevância política e ideológica. Sempre gauche, dona Dilma nunca passou de um zero à esquerda.   

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