sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mãe pede socorro: filho condenado à decapitação na Arábia Saudita

Pietá













Amputação de mãos, crucificação, decapitação, enforcamento, chibatadas e outras fazem parte do acervo de punições dos retrógrados regimes teocráticos do Oriente Médio (Irã, Arábia Saudita, Síria etc.). 

Israel, a única democracia constitucional daquela região, no entanto, é alvo de feroz oposição nos jornais, nas escolas e nos parlamentos. As práticas terroristas contra o povo judeu são apoiadas, quando não aplaudidas entusiasticamente, inclusive pelo mundo oficial. 

Aqui no Brasil os ditos militantes dos direitos humanos sabem de tudo isso e não dão um pio em contrário. Nada falam nem quando a barbárie se volta contra meninas inocentes (a famigerada mutilação genital feminina ou, mesmo, quando ainda crianças são obrigadas a se casar com varões decrépitos). Nossos profissionais dos Direitos Humanos só parecem se interessar em defender bandidos de colarinho branco ou, então, os "inocentes" que a justiça consegue, quase sempre tardiamente, mandar para as prisões. 

Este caso - do jovem preso aos 17 anos por protestar contra a fossilizada monarquia saudita é um exemplo acachapante das deformações ideológicas que impedem uma avaliação justa, honesta e responsável dos horrores pelos quais passam aqueles que pretendem exercer o direito à liberdade de opinião. 

Os direitos humanos são para todos, diferente do que acham os relativistas. Não pertencem a esse ou àquele povo, nem a essa ou àquela classe social. São uma conquista universal. Só Obama, e os americanos, ainda podem fazer alguma coisa.

Saudita condenado à decapitação




















"A mãe de um jovem condenado à decapitação por ter participado de protestos contra a monarquia saudita pediu ao presidente americano Barack Obama que salve seu filho, em uma entrevista veiculada nesta quinta-feira. A sentença contra Ali al-Nimr, que tinha apenas 17 anos quando foi detido em fevereiro de 2012, atraiu atenção no mundo inteiro por sua idade e pela suspeita de que foi torturado para confessar supostos crimes.

"Quando visitei meu filho pela primeira vez, não o reconheci", explicou sua mãe, Nusra al Ahmed, ao jornal britânico The Guardian. "Vi claramente uma ferida em sua testa. Outra ao redor de seu nariz. Eles o desfiguraram, seu corpo estava muito magro", contou. "Ele urinou sangue por dias e disse que sentia muitas dores". O pai de Ali, Mohammed al-Nimr, admite que seu filho participou das manifestações, mas afirmou que é inocente das acusações de roubo, violência contra a polícia e uso de coquetéis molotov.





A mãe disse que a sentença - que decreta que seu filho seja crucificado após ser decapitado - é "extremamente retrógrada". "Nenhum ser humano normal e lúcido faria isso com um menino de 17 anos. E por quê? Ele não derramou sangue, não roubou nada". Por fim, pediu a ajuda de Obama. "Ele é um dos homens mais influentes do mundo e pode interceder para resgatar meu filho", apelou.


O menino é sobrinho de Nimr al Nimr, um religioso xiita - o regime saudita é sunita - condenado à morte acusado de ser um dos mentores das manifestações que abalaram o país há quatro anos, no período conhecido como Primavera Árabe, quando países do Oriente Médio e Norte da África tiveram protestos pedindo por democracia e mais liberdades civis". (Redação de VEJA).



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