sexta-feira, 17 de abril de 2015

Fachin, o novo Rolando Lero

Para aqueles que acreditam em transmigração de carma, ou em reencarnação da alma, eis aí um bom exemplo para reforçar suas crenças metafísicas. O provável futuro ministro do STF, doutor Fachin, ao que parece, incorporou a persona do finado humorista Rogério Cardoso, da Escolinha do Professor Raimundo. Esperemos que a Suprema Corte não nos prive de ouvir os delírios que, certamente, nos chegarão a partir das intervenções e votos do delirante professor, o Fachin, não o Raimundo.

























“Partindo-se de uma análise crítica que arrosta a primeira modernidade – entendida como o legado eurocêntrico de um sistema patriarcal, codificado e arrimado em um Estado-Nação – a segunda modernidade – identificada em uma sociedade econômica regulada por leis próprias, na qual os direitos fundamentais deixaram o campo do debate da efetividade para consubstanciar um hiperconsumo das ideias destacadas da cidadania e da democracia –, buscar-se-á investigar como a complexidade do real e a mácula do aparente convivem sob uma Constituição dirigente, que proclama a emancipação do indivíduo e funda uma ordem pautada em princípios democraticamente erigidos. Com isso, pretende-se demonstrar que entre os significados da equidade, democracia e direitos humanos entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria, fazendo-se premente a construção de um novo direito,pautado em novos códigos e novos discursos,estruturados em uma principiologia axiológica de índole constitucional.” (FACHIN, Luiz Edson. Entre duas modernidades: a constituição da persona e o mercado. Revista de Direito Brasileira, v. 1, p. 101-110, 2011).

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