segunda-feira, 6 de abril de 2015

Petrobrás e inflação

A cúpula dirigente da Petrobrás decidiu que os salários da diretoria da empresa serão corrigidos. Conhecedora da realidade inflacionária do Brasil, acertou um reajuste de 13%, levando o valor daqueles para algo em torno de R$123 mil reais por mês. 

Os trabalhadores brasileiros, quando quiserem, doravante, reivindicar correção monetária para seus parcos salários, poderão lançar mão do critério Petrobrás: 13%, certamente o número verdadeiro de nossa inflação anual. 

Os professores da rede pública estadual de Minas Gerais receberam, ainda há poucos dias, uma proposta do governo petista, recém instalado no palácio Tiradentes, de ganhar um abono de R$160 pratas mensais para reforçar o miserável vencimento que percebem. Iguais a eles há outras categorias premidas pela corrosão crescente de seus salários. 

Em vez de ficar discutindo índices oficiais, todos sem muita credibilidade, em intermináveis negociações sindicais, há que se trazer a público o reajuste que os diretores da Petrobrás se concederam e a partir daí, então, reivindicar um tratamento isonômico por parte do governo aos demais servidores públicos. 

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