quarta-feira, 30 de julho de 2014

Santander: o último papelão de Lula

Lula sempre foi conhecido pelos deboches costumeiros com os quais ele agride a ética e os bons costumes há mais de quatro décadas. Suas torpezas - intelectuais e espirituais - são tão reiteradas, que poucos ainda se tocam quando se deparam com outra de suas patifarias. 

Mentiroso, devasso e corrupto, ninguém imaginava que ele fosse capaz de ir mais fundo do que já tinha ido no terreno da ignomínia. Auto-intitulado líder sindical, a deplorável criatura achou agora de pedir a demissão de uma trabalhadora  do banco Santander. E o fez por discordar da opinião da bancária, opinião aliás, compartilhada por todas as pessoas informadas e sérias do país que se devotam a ler os sinais e os números. 

A moça disse, simplesmente, que a economia do Brasil se enfraquece quando os resultados publicadas das pesquisas eleitorais são favoráveis a dona Dilma. Pura verdade, nada mais que isso. O movimento dos negócios, no câmbio e nas Bolsas de valores funciona como unidade de medida da confiança política no governo. Como o descrédito da madame presidente é um fato, Lula quis eliminar a febre quebrando o termômetro.  

A pobre moça, decapitada por público pedido de Lula à direção do Santander, não fez mais que informar aos clientes daquela instituição financeira que dona Dilma faz mal à economia brasileira. A bem da verdade, ela faz mal ao Brasil de diferentes maneiras e não só à economia. 

A pelegada sindical da CUT jaz em obsequioso silêncio. Os sindicatos dos bancários ignoraram a perfídia de Lula. Apoiaram, portanto, a conduta covarde e rancorosa do ex-presidente. Então, fica assim. Lula da Silva já ganhou muitos presentes, inclusive títulos de doutor honoris causa de universidades (isso soa engraçado, quase tão hilário quanto as Forças Armadas darem medalhas de pacificadores a guerrilheiros de araque, gente como Genoíno e outros mensaleiros). A partir de agora Lula tem mais um troféu para sua coleção de bizarrices. Após beijar as mãos de Jáder Barbalho, babar nos ovos de Sarney e transformar o gabinete da Presidência da República em São Paulo num sucedâneo de motel, entre outras façanhas, Lula merece o título indeclinável de dedo-duro dos patrões. Recupera com isso o hábito cultivado outrora de delator, bem documentado em sua trajetória de X-9 do delegado Romeu Tuma. 

Ressoa na memória a lição de Lula a Fernando Henrique: iria ensiná-lo a ser ex-presidente! Os fatos, tão somente eles, mostram que a lama onde o professor Lula chafurda é coisa privativa dele. Por mais que tente, só levará consigo ao chiqueiro gente como Collor, Sarney, Zé Dirceu e assemelhados. A estes se ajuntam os militantes do PCC, conforme se está a ver com parlamentares petistas em São Paulo. Fernando Henrique Cardoso não precisa de defensores. Os brasileiros de bem sabem que ele não pediria a demissão de um trabalhador por qualquer motivo que fosse. Lula, sim, barro que é de má qualidade. 

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