terça-feira, 1 de julho de 2014

Os bons companheiros

Quem com porcos se mistura, farelos come, reza um dos mais antigos e verdadeiros ditados populares. Outro ainda, tão límpido como aquele,  proclama que um gambá cheira o outro. Os iguais, enfim, costumam se associar ou marchar juntos em vista da comunhão de interesses. Da mesma forma que a adesão de novatos a grupo já consolidado permite a este se ampliar e se revigorar com os recém afiliados. As eleições de outubro próximo podem ser vislumbradas a partir dos dois provérbios acima.

Os mais notórios patifes da república brasileira, alguns com décadas de refinada atuação nas práticas mais condenáveis da vida pública, marcham unidos em torno da candidatura de dona Dilma. Parece até que é alguma praga. De norte a sul, de leste a oeste, os personagens em questão dão uma resposta uníssona a eventual pergunta sobre quem eles estão apoiando para ser o próximo presidente do Brasil. Suas escolhas obedecem a um padrão muito regular para que fosse considerado apenas fruto de simples acaso.

Faça-se uma listagem, dos corruptos  mais conhecidos aos de menor evidência: Maluf, Sarney, Jucá, Calheiros e outros inumeráveis. Todos eles se congregam na igreja satânica de dona Dilma, sem qualquer defecção. Realmente, um gambá cheira o outro e quem com porcos se mistura, farelos come.
De fato, nestas eleições de 2014, haverá uma disputa do nós contra eles. "Eles" são aqueles que comem no mesmo cocho da porcada sem vergonha que parasita o povo brasileiro, com os petistas à frente do batalhão. Cada um que escolha o lado que quer ficar e os companheiros de jornada.

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