Ataulfo Alves cantou a inconsciência do menino que “era feliz e não sabia”. De fato, só se tem clareza sobre o sentido do que foi vivido num determinado momento, principalmente se foi algo bom ou fecundo, muito tempo depois do ocorrido. É verdade que alguns acham inútil recorrer à lanterna na popa para se conhecer melhor as coisas. Pedro Nava dizia que precisávamos, de fato, é de farol para frente e, não, voltado para trás (sugerindo uma certa inutilidade da experiência). Nos dias atuais, por exemplo, ao se observar o PT e o PMDB lutando pelos cargos das empresas públicas, tal qual abutres disputando com hienas e chacais os despojos e a carniça de imenso búfalo, mesmo os maiores críticos do governo passado chegam a pensar que, talvez, FHC tivesse razão na promoção do largo processo de privatização durante seu governo. Não se pode esquecer, a bem da justiça, as façanhas de Collor e de Itamar na mesma direção (este último, aliás, foi o autor da privatização da empresa símbolo do Estado-empresário – a CSN).
Pelo que a grande imprensa tem divulgado, o controle e saqueio do dinheiro do povo cristalizado nas empresas públicas se faz entre quadrilhas regionais de todo o Brasil, com destaque para aquelas com base no Maranhão, Pará, Alagoas e Bahia. Os petistas do sul e sudeste são mais sofisticados: controlam os poderosos fundos de pensão das estatais e se tornam, assim, sócios dos grandes empreendimentos que prosperam no país. A barbárie nordestina cria predadores individualizados (Sarney, Barbalho, Calheiros etc.). Esta é a turma primitiva do PMDB. Os petistas, ativados por uma concepção coletivista, gostam, ao contrário, de mamar em grupo. Não há entre eles um gatuno da estatura de um Quércia ou Maluf, com a provável exceção do tal Delúbio. Mas o famoso professor de matemática saqueava caninamente para os companheiros e, não, para si, sendo um homem modesto e desprovido de ambição pessoal. FHC nos livrou de ver a corriola brigando pela Vale, pela Telebrás, pela Usiminas e outras. Fica, para muitos, a indagação se não deveria ter incluído no rol das privatizadas os correios, os bancos e as empresas de energia que sobraram. Uma coisa seria certa: teria nos poupado dos vexames agora presenciados e muito, muito do dinheiro que nos roubam. Num balanço imparcial talvez tivesse ficado mais barato para o povo brasileiro.
Pelo que a grande imprensa tem divulgado, o controle e saqueio do dinheiro do povo cristalizado nas empresas públicas se faz entre quadrilhas regionais de todo o Brasil, com destaque para aquelas com base no Maranhão, Pará, Alagoas e Bahia. Os petistas do sul e sudeste são mais sofisticados: controlam os poderosos fundos de pensão das estatais e se tornam, assim, sócios dos grandes empreendimentos que prosperam no país. A barbárie nordestina cria predadores individualizados (Sarney, Barbalho, Calheiros etc.). Esta é a turma primitiva do PMDB. Os petistas, ativados por uma concepção coletivista, gostam, ao contrário, de mamar em grupo. Não há entre eles um gatuno da estatura de um Quércia ou Maluf, com a provável exceção do tal Delúbio. Mas o famoso professor de matemática saqueava caninamente para os companheiros e, não, para si, sendo um homem modesto e desprovido de ambição pessoal. FHC nos livrou de ver a corriola brigando pela Vale, pela Telebrás, pela Usiminas e outras. Fica, para muitos, a indagação se não deveria ter incluído no rol das privatizadas os correios, os bancos e as empresas de energia que sobraram. Uma coisa seria certa: teria nos poupado dos vexames agora presenciados e muito, muito do dinheiro que nos roubam. Num balanço imparcial talvez tivesse ficado mais barato para o povo brasileiro.
3 comentários:
Prezado Professor Machado, fico feliz em saber dessa sua novidade. Já está nos meus favoritos, como apreciador de suas críticas sempre pertinentes.
Um abraço
do anônimo BETO !
Ah o estilo inconfundível do professor...
Não nos esqueçamos também da forma como o PT e seus loquazes deputados e senadores vêm se locupletando às custas da máquina pública: como não se fazem mais grandes obras, vamos roubar nas campanhas de marketing, contrata-se um Marcos Valério, que cobra 1.000 por um serviço de 500 e nos devolve 500.
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