sexta-feira, 8 de março de 2019

Mulheres e política


Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Presume-se que nesta data sejam rememoradas situações, e épocas, que permitam refletir a respeito do modo de viver das mulheres em todo o planeta. Um dos efeitos perseguidos diz respeito à construção de práticas solidárias frente à barbárie e o preconceito que atingem mais as mulheres que quaisquer outros setores da sociedade. 

A participação feminina na vida política da comunidade é um dos pontos que mais merece a atenção de todos. Nas casas congressuais de qualquer nível, bem como no âmbito dos poderes executivo e judiciário, a presença das mulheres é desproporcionalmente menor que sua força demográfica. Uma das teses mais debatidas, aliás, é a que postula uma suposta melhoria do ambiente político, em decorrência da maior presença de mulheres como executivas, senadoras, deputadas ou vereadoras. 

Focando o olhar na experiência brasileira recente, no entanto, uma nuvem de dúvidas pairaria sobre nossas cabeças. Mulheres como Dilma Rousseff, Ideli Salvati, Gleisi Hoffman, Jandira, Maria do Socorro, Vanessa Graziotim, Marta Suplicy e outras damas da mesma estirpe, se ocupassem majoritariamente o Congresso, ou as demais funções do governo, levariam o Brasil à destruição e à sua inviabilidade como nação. Nem Lula, chefe da quadrilha que assaltou os cofres públicos da nação, foi tão nefasto ao país. 

Verdade que o mundo político abriga mulheres do maior valor. Elas são, entretanto, minoria dentro de uma minoria. 
Boa parte das autoproclamadas lideranças das mulheres estão mais preocupadas com quotas que as beneficiem do que exercer o genuíno papel que se espera de lideres autênticos. Exemplo dramático está no silêncio constrangedor, das supostas lideranças feministas, quanto à mutilação genital feminina, que já atingiu mais de 120 milhões de crianças e jovens africanas.

Talvez - quem sabe? - tenhamos que esperar o presidente Bolsonaro tuitar as pavorosas imagens das mutiladas,  para tornar pública e visível a nefanda prática e aí, então, lutar contra o desprezo pela integridade das mulheres, onde quer que estas se encontrem.

Este dia 8 de março seria um bom dia para sinalizar, mais uma vez, a exigência da defesa daquelas pobres mulheres africanas; vale relembrar que o dia 6 de fevereiro é a data internacional de repúdio à MGF, data que passou em branco na sociedade brasileira. Alguma, das madames acima referidas, deu um pio sequer a respeito do assunto? Nem elas, que são brancas, nem as supostas lideranças negras mergulhadas em seus estéreis solilóquios raciais.
 

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