segunda-feira, 20 de março de 2017

Sim, furtamos, roubamos, achacamos, corrompemos, extorquimos, etc. E daí?

O PT confessou. Está publicado no site do Partido. Cínicos, só se esqueceram de dizer que desviar dinheiro alheio é marca sua de origem. Vem desde os tempos em que só saqueavam o cofre dos sindicatos, dos diretórios estudantis, das entidades associativas e outros. Analisando com lupa, provavelmente - não, não provavelmente, mas, certamente, sim - a turma já começara a carreira furtando a chupeta do coleguinha no berçário. 

Segue abaixo a incrível manifestação oficial dos petistas, gatunos confessos, como se isso lhes aliviasse a consciência culpada, e os livrasse da necessária prestação de contas. Só fica faltando, agora, a imprescindível dissolução formal da quadrilha. Uma organização criminosa não pode ter CNPJ. Ficará ela parecida com outros grupos clandestinos, tipo MST e MTST que, aliás, sempre foram agentes da implementação da estratégia da "dualidade de poder", prescrita por Lenin aos seus seguidores.

“As eleições brasileiras historicamente foram feitas mediante contribuições não contabilizadas, vulgo caixa dois.
O Partido dos Trabalhadores, provavelmente, se utilizou das mesmas regras que os demais usavam. Grande parte dos militantes que assumiram a função de gerir recursos o fizeram como tarefa política. Tarefa, aliás, com enorme exposição pessoal (…).
A disputa eleitoral é estratégica para o Partido dos Trabalhadores e não a menos importante.
Na situação exposta acima, como o PT poderia disputar eleições sem recursos enquanto todos os partidos neoliberais o tinham de sobra e de várias fontes? Seria impossível disputar com chances de vitória sem os instrumentos necessários. É perfeitamente lógico que o Partido dos Trabalhadores, apresentando um projeto ao país, disputando um novo rumo para a nação, tenha buscado se financiar para tal”.

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